— O que significa isso, Luiza? — a pergunta soou baixa, mas minha voz estava fria o bastante para fazê-la recuar um passo. — É isso que está escrito aí, Oliver, eu descobri ontem quando fui fazer exames de rotina, mas só consegui vir te contar hoje porque estava tentando digerir a novidade. — falou, sua voz soou embargada como se tivesse emocionada. Eu olhei a mulher diante de mim, sua expressão mostrando uma emoção exagerada demais na minha opinião. Não deveria ser este o meu pensamento, afinal é um filho e isso é algo espreita, deveria me deixar emocionado também, mas tudo o que eu sinto é… incômodo. Me incomoda ter que ficar ligado a Luiza pelo resto da vida. E me incomoda mais ainda quando eu penso que ter um filho era o sonho do meu irmão, mas a Luiza dizia que era cedo demais para casar e fazer a família crescer. — Você não está feliz, Oliver? — perguntou ela, estudando a minha expressão. — Luiza, eu não sei bem o que pensar sobre isso. Preciso digerir primeiro a… novidade —
KARAH LANG Faz uma semana que estou morando na mansão Luthor. Ainda estou me adaptando com essa vida rodeada por luxos e gente me servindo. Eu decidi fazer algo na casa, para pagar pelo teto e alimentação que estou recebendo, sob os protestos da Dora, eu comecei a ajudá-las na cozinha e limpeza, fazia nos horários de descanso da senhora Clarice. — O que você pensa que está fazendo?! — o rosnado do Oliver reverberou entre as paredes quando estava terminando a limpeza do corredor.Olhei na direção do som e me deparei com um Oliver com uma expressão terrível. Soltei o esfregão dentro do balde e o coloquei no carrinho de limpeza. Aliás, achei muito prático que aqui os funcionários tenham acesso aos melhores materiais e equipamentos de limpeza, todos de ótima qualidade e atuais. — Eu estou limpando, resolvi ajudar as meninas no trabalho, assim eu faço algo útil e posso retribuir um pouco a ajuda que estou recebendo — respondi e destravei o carrinho na intenção de continuar o trabalho.
Tentei dar um passo para o lado na intenção de sair, mas ele espalmou as mãos na parede um em cada lado do meu corpo.— Oliver, eu não fiz isso… — minha voz soou mais baixa do que eu esperava, respirei e tentei normalizar — eu só queria ser útil. — Karah, não precisa mentir, eu estou vendo que você sentiu minha falta — sua risada alcançou meus ouvidos, deixando-me irritada. Ele está mesmo me provocando e rindo de mim? O que ele pretende com isso? As perguntas ecoam na minha mente enquanto meu corpo reagia à sua aproximação. — Não, eu não sinto nada! — neguei com veemência fazendo-o rir mais. — O que você quer? Ele não respondeu à minha pergunta, pressionou seu corpo contra o meu e juntou nossas bocas. Eu realmente senti muita falta dele, do seu toque, do seu cheiro e todas as sensações que ele me faz sentir todas as vezes que estamos juntos. Ele levou uma das suas mãos à minha nuca e segurou meus cabelos que estavam presos em um rabo de cavalo baixo, seus lábios sugava os meus co
— Gostou? — Assustei-me ao ouvir sua voz. Ele está atrás de mim e em seu rosto um enorme sorriso se destaca. Com certeza esse sorriso é porque achou graça da minha cara, eu estava literalmente boquiaberta admirando o lugar. — É lindo aqui, você tem bom-gosto para escolher decoração. — respondi, tentando mostrar normalidade. — Antes de administrar a empresa, eu me formei em arquitetura, eu queria seguir por essa área, gerenciando o setor de construção civil da empresa. O Otávio era o presidente do Grupo Luthor, mas depois do acidente eu tive que deixar os meus planos de lado. — Ele falou, olhando o próprio quarto. — Eu sinto muito. — Está tudo bem, eu tenho certeza que de onde ele estiver está feliz com o trabalho que estou fazendo. — Você é realmente incrível no que faz. Eu vi algumas reportagens sobre você nas notícias e sempre falavam muito bem, tinha uma revista sobre negócios que até te nomeou como um fenômeno, um dos empresários mais jovens do país e o que melhor se desta
A sua língua macia e habilidosa me invade sem nenhum resquício de prudência, selando as nossas palavras não ditas e assinando o nosso contrato carnal. Oliver não é um homem delicado, principalmente quando está externando os seus desejos sedentos, mas, aqui e agora ele está agindo diferente, não é só desejo. Na minha cabeça romântica, eu criei a alternativa de que essa mudança, mesmo que pequena, significava muitas coisas, a principal delas, era o recomeço... um novo começo para mim e para ele. No próximo instante, eu sinto a sua mão quente deslizar pela minha cintura, envolvendo-a em seu braço, e em um solavanco leve, ele me puxa para me levar até a cama, ele me faz deitar e desliza o shorts e a calcinha pelas minhas pernas, mantendo-as abertas depois de jogar as peças de roupas no chão. O meu ventre doía, fazendo com que uma contração violenta atinja o meu sexo encharcado, fechei os meus olhos, buscando desesperadamente controlar aquelas reações involuntárias. — Abra os olhos! —
— Você me deixa louco, Karah, completamente louco por você! — disse, olhando-me de cima. Ele está de pé ao lado da cama, seus olhos continuam queimando do desejo ainda longe de ser saciado. Quando ele começou a desabotoar a camisa, meu corpo, ainda trêmulo do orgasmo, reagiu ansiando por mais. Meus olhos acompanhavam cada movimento das suas mãos, minha boca salivando a cada músculo que saudava a minha visão e quando ele livrou-se das calças, não contive o sorriso de satisfação, era bom ver o quanto sou desejada por ele. A risada do Oliver também ressoou entre nós, baixa, carregada de um tesão cru. Depois de estar completamente nu, ele me fez erguer o corpo e puxou minha camiseta para fora do corpo, livrando-me da única peça que ainda restava em meu corpo. — Agora eu vou fazer você gozar de novo, Karah, muitas vezes… — Meus músculos se contraíram em resposta à sua promessa. Seu toque fez um arrepio subir pela minha espinha quando os seus dedos se moveram com precisão para a m
OLIVER LUTHOR Eu precisava manter distância da Karah, tinha que pensar numa solução para esse problema, ou melhor, estava tentando achar uma maneira menos desagradável de dar a notícia a minha avó e a Karah também. Não estava nada fácil. Estar a uma porta de distância da mulher que eu desejava com todas as minhas forças e não ir até ela, não poder beijá-la e realizar todas as fantasias que eu tenho planejado para aquele corpo, é uma tortura. Minhas noites são atormentadas por uma insônia incessante e tudo porque não podia matar o tesão do caralho que me consumia. À noite quando voltei para casa, eu não conseguia fingir que estava tudo bem, não interagia e a Karah é minha avó perceberam. Eu notei a expressão franzida da minha avó, ela logo percebeu que tinha um problema e eu sabia que não poderia demorar a contar, a senhora Clarice me conhece bem demais e eu não conseguia mentir ou inventar uma desculpa para ela. No dia seguinte, eu levei a Luiza ao hospital e, como uma piada pront
Ela está realmente nervosa e não gostou nada da novidade. — Eu sei, vovó, mas foram poucas vezes e eu confiei que a Luiza tomava remédio. Sua risada irônica reverbera entre as paredes. — Você confiou nela? Oliver, eu conversei com você, te disse tudo que aconteceu entre ela e o Otávio e você ainda caiu na armadilha? Eu não acredito nisso! — ela esbravejou, sem esconder sua decepção. — Isso foi antes, vovó, depois da nossa conversa, eu a pedi para sair. Mas isso não importa agora. — O que você vai fazer? — Assumir e criar a criança, o que mais eu poderia fazer?— Ok, você está certo. Mas eu espero que você seja inteligente e saiba que isso não atrapalha em nada se você quiser ficar com a Karah. Você só precisa assumir e criar a criança, não a mãe — disse, fazendo-me rir da sua quase imposição. — Tudo bem, Vovó, eu sei disso. Pode ficar tranquila que eu irei resolver toda essa confusão. — Eu garanti, me sentindo aliviado após a conversa. Depois que conversei com a minha avó, e