2 meses depoisEstou muito feliz com o rumo que a minha vida está tomando, tudo dando certo, meu filho crescendo lindo e de boa saúde, é tudo que eu mais necessito. Estou já com 9 meses de gravidez e estou que nem me aguento em pé.Emily conseguiu um emprego como secretária e eu não consegui procurar nada porque tenho que cuidar do Kamil e também por conta dessa minha gravidez. Não sei o que faria sem a Emily, está me ajudando de um jeito sem igual e sem pedir nada em troca, simplesmente porque gosta de mim e quer ajudar.- Que dia ein! - Falou Emily assim que entrou em casa. - Estou esgotada! - Se jogou no sofá.- Que foi? Seu namorado deu muito trabalho para você ou foi só porque vocês andaram transando na hora do expediente? - Perguntei sorrindo enquanto preparava a comida do Kamil e tentava preparar o jantar.- Os dois. - Respondeu rindo e eu fiz cara de nojo.- Nem sei quando é que vocês trabalham, se passam a maior parte do tempo trancados na sala dele fazendo safadezas.Emily c
Meus pés doiam, minha cabeça latejava, mas em nenhum momento parei de correr. Os gritos da minha mãe ecoavam pela enorme floresta em que nos encontrávamos. Sentia muitas pedras e paus aleijando meus pés, mas a única coisa que me preocupava era minha mãe, a dor em meus pés é inferior a que vou sentir se perder minha mãe.— Mãe! — Gritei já ficando sem ar por conta do cansanso.Eu preciso chegar a tempo, eu preciso salvar ela!— Mamãe! — Corri o mais rápido que consigo e quando cheguei no local, meu coração sangrou com a imagem que vi.Minha mãe flutuando, com uma corda amarrada ao pescoço. Seu rosto estava lilás, sua língua fora e seu corpo balançava na corda grossa que estava amarrada em seu pescoço.— Não, mãe! — Corri até ela e abracei seu corpo. — Mamãe me perdoa, me perdoa mamãe...eu sou um monstro mãe! Não aceito que você está morta, não aceito, mãe acorda, eu matei você, sou a única culpada, eu matei você mãe!Senti meu corpo mexendo e a sensação de estar caindo em um lugar fund
Estive esse tempo todo com medo de que isso acontecesse, tudo estava acontecendo como nos meus pensamentos, o olhar de David sobre mim era de pura raiva, eu podia ver isso claramente. Tremia dos pés a cabeça, conseguia sentir as batidas do meu coração falhando e por um segundo senti meu coracão parar de bater.Tentei levantar e sair correndo para bem longe dele, mas sei que não adiantaria. Já não a voltas para dar, ele me encontrou.— Confesso que te subestimei. Nunca pensei que terias coragem o suficiente para transar comigo e logo depois me drogar, olha que não consigo tirar aquela transa da mente.Eu não conseguia falar nada, porque se falasse nada coerente sairia da minha boca.— Levei algum tempo para conseguir te achar, mas o que me mantinha firme, era a esperança que eu tinha de poder te achar e ver essa cara de pânico que está desde que cheguei aqui. — Bebeu um pouco do suco que eu estava bebendo. — Estou a dois meses observando você, observando todos os teus passos.Ele sabe
AUTORADavid continuou parado do outro lado da porta ouvindo os gritos de Akira.Clarence ouvindo tudo do quarto ao lado, ganhou coragem e saiu correndo quando viu que os gritos de Akira não cessavam.— O senhor vai mata-la! — Disse Clarence sem medo de ser demitida. — Você vai mata-la!David a encarou sem vida nenhuma nos olhos. — Isso não é assunto seu, volta para o quarto, eu não te pago para dar palpites na minha vida ou no que faço!— Sabe a dor que essa menina deve estar sentindo, sabe como é difícil colocar uma criança no mundo? Se não quer leva-la para o hospital, deixa que eu faço o parto dela!— Ninguém vai toca-la, já mandei sair daqui porra, sai agora!— Você está louco... você é louco, você é um monstro! — Clarence saiu daí correndo, entrou no quarto e viu Derek sentado na cama enquanto Kamil dormia.— Ele vai mata-la! — Clarence disse e Derek suspirou.— Ele está cego pela raiva.— O pior é que não podemos fazer nada, essa pobre menina vai morrer.Derek ficou pensativo,
AKIRAAbro os olhos completamente dolorida. Observo o lugar e percebo que stou em um quarto branco, por isso não consigo distinguir se estou morta ou ainda viva. A última coisa que me lembro é que estava morrendo de dor, David me deixou sozinha no quarto, eu gritando e já não me lembro de mais nada.Onde estou? E minha filha? Onde está minha filha?Me desespero na hora, tento levantar, mas estou fraca e não consigo nem me mexer direito.Será que David fez alguma coisa com a minha filha? Não poder ser, ele não fez isso. As lágrimas enchem meus olhos e na hora entra um homem no quarto. Tento me sentar e ele me impede.— Não faça nenhum esforço Akira, ainda está muito fraca. — Ele diz me deixando intrigada.— Onde estou?... quem é você e como sabe meu nome? — Você está no hospital, meu nome é Ernie Evans. — No hospital? E a minha filha? O David levou ela? Onde ela está? — Minhas lágrimas caem sem que eu pudesse controlar.— Se acalme por favor, sua filha está bem.— E porque ela não
Passou dois dias e finalmente estavamos recebendo alta do hospital. Não conseguirei nunca explicar a emoção que estou sentindo em poder sair com minha filha desse hospital. É impossível explicar o que estou sentindo.David não consegue me olhar nos olhos e eu também não faço questão de olhar para ele. Não saiu de perto de mim, mas também não disse uma única palavra, nem um pedido de desculpas, nada. O ego dele é tão grande que não consegue nem sequer se desculpar por quase ter causado a minha morte, é fato que nada do que ele disser vai mudar o ódio que estou sentindo por ele, mas um pedido de desculpas me faria pelo menos perceber que ele está arrependido, nem que fosse um pouquinho.Mas tanto faz, isso não é relevante para mim, sempre soube que ele nunca foi flor que se cheire, até tentei romantizar nosso casamento e fazer tudo dar certo mesmo com tudo de mal que vivemos, mas agora a única coisa que me importa é que meus filhos estejam bem, só isso. E se para garantir isso eu tenha
— Akira meu Deus! — Rich me abraçou e eu continuei imóvel. — Achei que nunca mais ia ver você, onde esteve? porque desapareceu desse jeito? Já estava imaginando o pior. Ele estava eufórico e fazia cada pergunta atrás da outra.— Eu... — Tentei me soltar dele, mas ele não deixou. — Eu... — Não conseguia formular nenhuma frase.— O que está fazendo aqui? E com essa roupa? — Me olhou de cima abaixo. — Preciso que me conte tudo... a sua filha, onde ela está? E a Emily? O Alexander está louco desde que ela desapareceu.Poderia responder todas as perguntas dele, mas não agora e nem aqui.— Akira?! — Meu pânico se intensificou quando ouvi a voz de David e ele se aproximou de nós. — Pode por favor tirar as mãos da minha mulher? — Encarou Richard que me soltou imediatamente.Estou quase tendo um treco. — O que está acontecendo aqui? Porque saiu da mesa?Richard olhava para nós e a confusão era evidente em seu rosto.— Eu... p... precisei vir ao... b... banheiro. — Falei atropelando as palav
AUTORAEmily andava sem rumo pela cidade, não sabia onde iria, pelo menos se soubesse claramente onde estava, saberia por qual caminho seguir. Cansada de andar avistou um parquinho, foi até lá e observou o lugar que era muito lindo e sentou em um banco, estava com fome e muito cansada, estimava que já tivesse passado da meia noite, por isso o lugar onde estava não tinha quase ninguém, estavam apenas alguns casais conversando e outros se beijando, e do outro lado da rua carros passavam em alta velocidade. Começou a chorar pois estava muito desesperada e sem saber o que fazer, não tinha onde dormir e para piorar não sabia onde Akira estava. A última coisa que ela lembrava, era que estava na casa do Ernie com Zoe, enquanto dormiam. Mas despertou quando ouviu o barulho de coisas caindo, levantou imediatamente e viu pela fresta da porta que tinha vários homens na casa, homens com uma cara nada boa. Ela foi notada dentro do quarto e foi tirada de lá com muita brutalidade, os homens pergun