Algumas semanas depois... Marcelo: Bora? - Ele apareceu na porta da sala. Já estava com minha nova turma e enfim acabou a última desse dia. Agora nós vamos para um churrasco lá na minha mãe que inventou de unir todos. Ela está amando meu relacionamento com Marcelo, apesar de não definirmos o que é ainda, mas eu curto a companhia dele. Não tive coragem de falar com mais ninguém além da minha mãe. Nem para Luciana e nem para Emily que sumiu de uns tempos para cá. Luciana por motivos óbvios, ela com certeza vai falar para o irmão e ele pode atrapalhar. Emily porque sumiu. Estou preocupada, depois daquela conversa com minha mãe, se afastou. _ Bora. Antes de sair ele me puxou para um beijo e eu fui de bom grado. _ hummmmm. Marcelo: Gostosa. A boca dele era macia e sabia beijar de uma maneira maravilhosa. Sua mão escorregou até minha bunda e apertou forte, fazendo a minha pele formigar. Senti o seu membro ganhando vida. Ele desceu os lábios pelo meu pescoço. _ Parannn, alguém..
Quarta feira e eu estava exausta mentalmente. Passei o dia na escola e depois ainda tive que ir no Santo Amaro comprar umas coisas aqui para a casa. Sabe essas coisas que você fica enrolando dizendo que vai fazer e nunca faz? Hoje não deu para fugir. Daqui quatro meses é meu aniversário. Quero organizar alguma coisa então vou comprando um pouco de cada vez. Abri a garagem para deixar tudo aqui e depois subi. Marcelo mandou mensagem dizendo que sexta era tudo nosso no motelzinho. Aí papai. Estava no banho quando meu celular tocou. _ Oi Luizão: Tá ocupada? _ Tô saindo do banho. Luizão: Desce aí, tô querendo trocar um papo contigo. _ Estou cansada Luiz, cheguei agora de Santo Amaro. Luizão: Parceira, o papo é rápido. _ Deixa pra outro dia. Luizão: Na moral Mônica, coisa rápida. Sabendo que ele não ia desistir, coloquei um short e uma camisa e desci. Ele estava em cima da moto mexendo no celular quando abri o portão. Levantou a cabeça e me olhou serinho. _ Fala. - Eu en
Mônica Ainda estou sem acreditar no que aconteceu. O velório e a caminhada até o túmulo do Marcelo foram seguidos por uma multidão de gente. Ele era muito querido, era o presidente da associação que realmente cuidava da comunidade, ele amava isso aqui. Cuidava como ninguém. Se esforçava tanto para sempre trazer o melhor. Doguinha sempre trouxe problemas onde passava, mas por ser um jovem de 14 anos ninguém ligava para as falas dele. A mãe uma viciada que vivia mais na rua do que em casa o abandonou cedo, então foi criado pelas ruas. Quando ele chegou na associação eu lembro que o Marcelo fez de tudo para ajudar, deu roupas, comida, ajudou até na escola. Só que da noite para o dia ele apareceu transtornado. Começou a se rebelar e então depois de muito insistir e quebrar a cara, Marcelo deixou de mão. Foi aí que ele piorou mais ainda. Começou a enfrentar a todos e ameaçar de morte. Ninguém levava fé, porque ele sempre arrumava briga com um e com outro e fazia as mesmas ameaças. Só
Chegamos no apartamento depois das cinco. Ninguém queria sair da água. O sol que acabou com a nossa farra. Encontramos um povo lá da zona leste e juntamos as mesas, foi farra. Luciana que já não gosta de bagunça, então. Dei muita risada, sambei junto com as meninas lá. Bom demais.Assim que chegamos demos de cara com Daniel e Luan discutindo.Luciana: Que bagunça é essa? Daniel: Esse cuzão aí que esquece as coisas e fica que nem um bebê chorando.Luan: Teu cú, arrombado. Fica botando pilha pros outros arrumar as coisas rapido. Pô tia, esqueci o protetor.Luciana: A mãe de vocês sabe que vocês fala que nem favelado? Cadê Pedro? Veio não? Pedro: Oi tia. Luciana: Meu Deus. Vai cair o dilúvio. Que deu na Gabriela de deixar vocês saírem assim?Luan: Pedimos pro meu pai e ele deixou. Luciana: Ela não sabe que vocês vieram?Daniel: Sabe que nós tá com a senhora.Luciana: Agente veio pra curtir viu Daniel, se aquela mocreia vir de b**e boca pra mim, vou bem na reta dela.Daniel: Relaxa
Como era segunda fiquei um pouco mais na cama depois que acordei. Liguei para minha mãe e contei do lugar que era lindo, da praia e que os filhos do Luiz estavam aqui. Só não contei da conversa que tive com Daniel. Eu custei a dormir depois daquele episódio. Sei que vou carregar essa culpa para o resto da minha vida, mas o fato de eu e o pai dele não estarmos juntos é porque Luiz nunca soube ser fiel. Eu o amo, só que ele ama todas. Quando o conheci, já tinha não sei quantas namoradas e Gabriela sabia disso. Ela já brigou com várias. Quando nós tivemos a briga que ela acabou comigo, Daniel estava em sua companhia. Ele viu tudo, viu ela acabando comigo, ele ficou desesperado, mas a mãe gritava dizendo que era por minha culpa que o casamento estava acabando que eu era uma vadia. A rua começou a encher e ninguém me defendia. Até que o Dendê apareceu e separou. Se não fosse isso, era certeza de eu nem estar viva para contar essa história. Eu sei que Gabriela deve ter feito a cabeça
Assim que chegamos tomei um banho e me entupi de creme. O sol e o mar têm feito bem não só para a minha pele, nesses dois dias peguei uma marquinha, mas também o alivio em meu coração é gritante. Estava escovando meu cabelo, quando meu celular começou a tocar. Luizão: E aí? _ Oi. Luizão: Tá bem? _ Estou. Luizão: Meus moleques tão aí contigo. Tão dando trabalho? _ Não, eles são grandinhos, o Luan é um amor. Luízão: Moleque muito pra frente. Gosto demais dele. E tu como que tá? _ Tô bem Luiz, sol e mar cura qualquer tristeza. Luízão: Queria tá aí contigo, se pudesse eu ia. Ver o mar ficar agarradinho, pá, vendo o pôr do sol. _ Luiz? Luízão: Quê? Não posso sonhar? De verdade índia, faço muita merda, e sei que não tô pronto pra essa parada de relacionamento, mas quando for, certeza que vai ser tu. _ Tá, eu vou sair, vou ajudar fazer o jantar. Luízão: Se cuida, quando chegar vou conferir se a marquinha tá gostosa. _ Tchau. Se deixar ele fica falando essas besteiras o tem
Depois que convenci Emily tomar um banho ela se deitou enquanto eu fui agitar uma janta. Minha mãe chegou bem na hora. Lourdes: Ô lotação filha da p**a viu! Não basta pegar o trem lotado, tem que pegar esses motoristas que não respeita quem vem em pé. _ Vida maravilhosa mãe. Lourdes: Não sei onde. E aí, como foi lá? _ Bem, curti bastante, até a chuva chegar. Lourdes: É isso, tô cansada viu. Fez janta? _ Hein mãe quero falar um negócio com a senhora. Lourdes: Tá grávida não né Mônica? Às vezes eu tenho medo da minha mãe. _ Credo mãe, a senhora me assusta sabia? Lourdes: Quero só ver! Tu tá grávida? _ Não mãe, não estou, mas olha. Vem aqui. Me olhando desconfiada, ela veio até a cozinha e eu contei tudo para ela. Coitada de Emily se tiver que ouvir outro sermão. Ela ouviu tudo atentamente. Pedi para ir com calma quando for falar com minha prima. Minha mãe acha que é responsável pelos meus primos por ter trago eles para cá. Depois que minha tia morreu ela disse que devia iss
A quadra estava lotada, como de costume o time começou a jogar as 12:00, porém houve um atraso. Chegamos já estava no segundo tempo. Como nenhuma de nós curtimos futebol e só viemos pelo momento, pela feijoada e pelo pagode que tem depois passamos sem dar importância a gritaria que estava ao redor do campo. Arrumamos uma mesa na parte de cima que costumamos ficar sempre quando viemos para cá. Luciana: Cheio né? Bora de chopp? _ Bora. E suco para a grávida. Emily: É né. Ficamos lá curtindo toda aquela bagunça, sem ao menos saber ao certo para que time torcer, somente pelo prazer de ter um lazer ao lado das melhores amigas em minha vida. Eu dei uma conferida na área e Luiz estava jogando hoje. Próximo ao técnico quem estava era o Bento. Lancei um olhar fatal para ele que nem me notou. Ódio. Jota: Meninas. - Nos cumprimentou e depois deu um selinho na Luciana. Jota é um negão fortão de quase dois metros, se ele não te meter medo pela aparência mete medo pela fama. _ Está per