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BOA LEITURA!

Numa noite totalmente descontraída, resolvi sair com amigos para uma festa. Tudo estava tranquilo, a batida da música misturava-se com as luzes e os movimentos dos corpos em sintonia, até meus olhos encontrarem os seus. Meu corpo inteiro arrepiou, meu estômago embrulhou. Logo eu, que já tinha ouvido de outras bocas por aí que você não prestava. Onde eu eu estava me metendo? Nosso encontro foi breve, porém, estranho desde então. Nos separamos por um longo tempo, e enquanto isso, a noite não parava. Meu corpo vibrava em cada batida as músicas, me fazendo viajar pelo meu eu interior.

Até você chegar, pegando-me pela cintura e me desconcertando do que era festa, do que era som, melodia ou batida. Naquele momento, éramos apenas nós e nossa troca de olhares. Até que aconteceu. Um beijo quente, lento e inesperado. Eu não sentia nada a nossa volta, era incrível como pude esquecer, por um momento, do ambiente em que estávamos. Paramos o beijo e em um misto de timidez e loucura, nossos sorrisos se encontram. Estranho. Era apenas um simples beijo, não? Por que você mexeu comigo desta forma?!

Você tirou o maço de cigarro do bolso, falando-me que ia fumar. Ignorei-a. Não queria cigarros ali. Voltei a pista de dança, sendo atração principal dos olhares que ali tinham. Você sabe, quando me conecto com a música e solto-me, é impossível me controlar. Após várias danças, você volta, e fica bem atrás de mim. Garota, você me conhece, eu sou extremamente provocativa.

Sarramos nossos corpos. Minha bunda brincava de bater palmas em sua virilha, levando-nos a excitação que o beijo já tivera iniciado. Volto-me a você e volto a beijá-la, ignorando amigos, som, ou quaisquer coisa que existisse naquele momento. Éramos apenas eu e você. Garota, você me conhece, sabe do meu fogo, sabe minhas manhas e meus desejos. Se não tiver intenção de incendiar, não brinque com fogo. 

Já estávamos dentro de uma das cabines do banheiro, entre amassos e beijos, o calor apenas aumentava cada vez mais, fazendo-me ansiar pelo seu toque. Você tirava, aos poucos, a jaqueta jeans na qual eu estava, deixando-me de sutiã e apalpando meus seios com voracidade. Eu sabia muito bem o que você queria, garota. Pegou-me no colo, fazendo com que eu entrelaçasse minhas pernas em volta do seu quadril, e me encostou na parede da cabine, me fazendo arfar. O desejo gritava. 

Já sem meu sutiã, você mordia, lambia, chupava meus seios com contínua voracidade. Eu estava extremamente molhada, gritando para você me foder ali mesmo. Me pôs sentada no pequeno balcão de mármore que ali se encontrava. O fato de estarmos fazendo algo proibido para tal local nos deixava numa excitação fora do normal. O medo de sermos pegas, mas o desejo ardente que tínhamos para terminarmos aquilo que começamos era gigante. Os beijos eram intensos, lentos, vorazes, com tesão. Você observou ao redor, verificou a tranca da cabine e retirou meu short, shorts esse que você sempre fala serem curtos demais, mas que ama quando vê o estrago que faz ao me ver liberta na dança. Ainda no balcão, você me beijava, puxando meu corpo para o seu, acariciando-o. 

A ponta dos seus dedos percorriam meus braços, minhas costas, minhas coxas e minha barriga, enquanto você chupava meu pescoço e minha orelha. Com a outra mão, você segurava meus cabelos. Meus olhos reviravam e a excitação era tamanha, eu tinha que me controlar para não gemer e não revelar nosso pequeno segredo, que a essa altura, todos os nossos amigos já sabiam. Abristes minhas pernas e fostes passando seus dedos entre as mesmas, me fazendo morder os lábios de tanto tesão. Chegastes em meu íntimo e começastes a me tocar. Seus movimentos circulares eram acompanhados do meu rebolado. Eu quero ser sua. Seus dedos iam e vinham, e sua mão direita apalpava meus seios enquanto você me pedia para não fazer barulho, o que era quase impossível. 

Começastes a beijar meus seios enquanto me masturbava, chupava-os e dava pequenas mordidas, deixando tua marca. Nos divertíamos em pensar que estas seriam as marcas mais profundas que nos deixaríamos. Não foram. Fostes descendo tua boca, percorrendo minha barriga com tua língua, chegando a minha pelve até o meu órgão. Tua língua tão desenvolta me trazia milhões de sensações na qual tu nunca imaginaria. Nossos olhares se encontravam em meio a êxtase do momento, enquanto meus quadris faziam um jogo de rebolado. Tu segurava minhas coxas, guiando-me, fazendo com que eu fizesse um movimento de vai e vem em tua boca. Arquejei-me em meio há tanto fogo. Tua língua ia e voltava pelo meu íntimo, molhando-me cada vez mais. 

Tirou-me do pequeno balcão de mármore com agilidade, me deixando de costas para você e me pegando por trás. Amo quando você me domina, neném. Incendeie comigo. Sua mão esquerda segurava meus cabelos, puxando minha cabeça para trás. Tua boca percorria meu pescoço, fazendo-me arrepiar. Eu queria mesmo era gritar de prazer, adorava ver você enlouquecer ouvindo-me gemer. Seus dedos deslizavam, novamente pela minha barriga chegando até meu órgão. Começastes a me masturbar naquela posição mesmo, sempre levando minha cabeça para trás, chupando o lóbulo da minha orelha, descendo mais e fazendo mesmo com meu pescoço. Meus olhos reviravam de prazer. 

Você me penetrou com um dedo e eu automaticamente me empinei para você. Seu movimento de vai e vem em mim era lento, girando seu dedo dentro de mim, fazendo com que eu soltasse meus cabelos de sua mão e caísse para frente, pondo minhas mãos no balcão, segurando-me mediante a sensação que você me proporcionara. Uma das suas mãos segurava meu quadril, puxando-me para frente e trás, aumentando a velocidade da penetração. Penetrou mais um dedo, me fazendo soltar um gemido abafado. 

Shiu. Ninguém pode nos achar.

Eu rebolava em você e para você. 

Você ergueu uma das minhas pernas para o balcão, deixando-me totalmente exposta. Respirando próximo ao meu ouvido, percebi que estava ofegante, assim como eu. Seus dedos giravam dentro de mim, fazendo-me agonizar de prazer. Você foi massageando meu ponto G, e ao mesmo tempo, masturbando meu clitóris. Não contive os gemidos, e a essa altura, quem ligaria para nosso ato? Éramos só eu e você. 

Chegando ao ápice, me viro. Nos beijamos ternamente enquanto você me ajuda com a roupa. Me visto rápido e você sai primeiro da cabine, enquanto eu termino de me arrumar. Quando saio, você está me esperando com uma das mãos apoiadas na pia, e a outra com um cigarro. Sorrio. Você é uma desgraçada de linda mesmo. 

E assim, nossa pequena loucura fica eternizada. 

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