O couro gelado do cinto desliza lentamente dos meus seios nus até minha buceta onde é estalado com força .— Conte. - Ouço sua voz ordenar mas não vejo seu rosto já que meus olhos se fecharam no segundo que a dor da cintada se espalhou por meu corpo.— Um...- falo quando a lágrima escorre do meu rosto mas estou ainda mais excitada. O próximo golpe vem com o triplo de força que o primeiro e solto um grito estridente. — Dois...- solto o ar que nem notei ter prendido, ainda com os olhos apertados.Por alguns segundos um silêncio mortal toma conta do quarto e ouso abrir os olhos. Seu peito sobe e desce devido a respiração acelerada e seu olhar é perdido, parece se lembrar de algo, provavelmente do que eu havia dito. Quando ele volta a si, meus olhos se fecham imediatamente para que eu possa receber mais cintadas, e elas realmente vem. Eu já não conto mais, apenas sinto um golpe após o outro em força crescente. Alguns em minha buceta, seios, barriga, coxa.— Aaah!- grito de dor quando a úl
MOSCOU, 23:00PMDespejo whisky no copo, cobrindo os dois cubos de gelo e sem demora viro tudo de uma só vez, fazendo o mesmo processo mais duas vezes. O álcool tem que aplacar minha irritação agora.- Alexander? - ouço a voz de Hanna antes mesmo de vê-la. - Terminou a reunião com Stefan no escritório?- Sim. - Confirmo, me virando para ela. - Seu filho está mais insuportável que o normal e tive que me desdobrar para que ele não matasse o holandês maldito. - Stefan acha que a melhor solução para tudo sempre é a morte. - Nós sabemos o porquê ele acha isso. - Ele puxou o pai...só que pior. - Hum...- concordo com a cabeça depois de soltar um resmungo. Agora tenho que lidar com o aprendizado dele e isso está me irritado, mas relaxo automaticamente ao pensar que estou no mesmo lugar que a pessoa que pode me fazer esquecer os problemas. - Vou subir...não se importa que eu vá ver Lana. Não é?- Já sabendo a resposta, passo por ela.- Não me importaria, querido. Mas a Lana não está...Paro no
Forço a maçaneta da porta na tentativa de escapar, mas como eu deverei ter imaginado, trancado. É claro, bufo de frustração e me virando, vejo ele alguns passos de mim. O cabelo úmido jogado para o lado, o peito nu que chama minha atenção descendo para os gominhos da barriga até chegar a toalha azul escura presa ao quadril, revelando apenas o começo do V em sua virilha.— Você trancou. — E o que tem? Por acaso quer sair? - ele pergunta com o olhar questionador enquanto tira a toalha do quadril, revelando que está de cueca e isso quase me irrita.Respiro fundo e relaxo os ombros.— Não. - minto. — Então não importa se a porta está trancada ou não. — Idiota. - Praguejo e me viro de costas, dando um tapa na porta. — Olha...ela gosta de bater. - Sinto sua presença bem atrás de mim mesmo que não tenha me virado para olha-lo e sua aproximação traz com ele uma sensação de medo e excitação. — E como está sua bunda depois do nosso passeio? - Sua mão a agarra, fazendo com que eu gema de dor
2 dias depois...Jogo o celular longe, já impaciente. Eu estive muito ocupado nos últimos dois dias, Stefan me encheu de trabalho mas de hoje não passa, Lana não vai me ignorar por mais tempo. Se ela pensa que pode se livrar de mim, está completamente enganada. Entro na mansão subindo as escadas e entro no quarto de Lana a sua procura, sua cama está arrumada e sua contra Naguine dentro do terrário. Ela também não está no closet, bati na porta do seu banheiro, sem resposta vejo que está aberto, ao abrir vejo que de fato ela não está sem seu quarto.Procuro por ela na biblioteca do quarto andar e ao passar por uma das empregadas, questiono sobre o paradeiro de Lana recebendo a resposta de que já a não vê há dois dias, ela pede licença passando por mim com pressa.Desço as escadas e pergunto a um dos seguranças onde Stefan se encontra e vou até o destino. - Cadê a cretina da sua irmã que sumiu? - Questiono ele assim que entro na sala de jantar, ele solta os talheres sobre o prato e me
Minha mãe notou o meu sumiço de dois dias, e foi difícil convence-la de que estava tudo bem comigo, e de fato estava, graças a Alexander. Disse que estava na mansão Petrov, e isso pareceu acalma-la. Nunca contei a verdade sobre esse assunto, e agora não seria o momento, Miguel faleceu, ela ligou dois dias atrás para contar e não havia escutado sua voz tão triste desde a morte da minha vó Alissa.Mais uma vez ela perdeu uma pessoa que amava profundamente, e mais uma vez ouvi a poderosa Hanna Devan chorar, chorei junto ao telefone. Não sou boa com palavras, não sabia o que dizer a ela, só consegui dizer um "sinto muito". Eu gostava de Miguel, ele vinha nos visitar junto com a Death algumas vezes, eram a família da minha mãe, por escolha, por adoção, então também eram a minha. Flashback onDesligo a chamada, o celular caindo em cima do sofá após escapar de minhas mãos sem forças para mantê-lo envolvido. Ando até Alexander, afundando a cabeça em seu peito. - Ele morreu. - Conto com a vo
Nos olhamos em silêncio, ela aperta o robbie ao corpo e joga uma mecha de cabelo para trás antes de sorrir e balançar a cabeça em negativo, dá para ouvir o ar sair de seu nariz quando ela solta uma leve risada nasal em descrédito.- Em que realidade você vive, Lana? - move a cabeça em questionamento. - O que? - Uma careta de desentendimento se forma em meu rosto enquanto ela avança alguns passos em minha direção. - Acha que é assim?Reviro os olhos.- Eu já sei, mãe. Já sei que ele tem os meus direitos, que ele é subchefe e tem todo o poder do mundo! - Mexo os braços, gesticulando. - Só que se você e meu pai fizerem algo, podem dar um jeito de me tirar daqui. Não estou pedindo para tirar meus direitos dele, sei que isso não vai acontecer mas queria ficar longe dele agora. Ele é louco, mamãe! - bato o dedo do lado da cabeça. - E eu sei que vai dizer que gosto dele e gosto disso, e sim, eu gosto dele mas tem certas coisas que eu não tenho aguentar! Ele acabou de me agredir! - me desco
Dia seguinte...MOSCOU, 16:25PMParo na sacada, Kelly está tomando chá, atenta ao seu livro. — Posso conversar com você? - pergunto encostada na porta de vidro da sacada. Se vira para mim após levar um leve susto e ao se dar conta de que se trata de mim, sorri e deixa seu livro de lado. — Sim, meu amor. Sente aqui. - dá batidinhas na cadeira ao seu lado. Faço o que ela pede. — Vim falar do louco do seu filho. - limpo a garganta.— Sem ofensas...Ela ri divertida. — Entendo...coloquei ele no mundo, sei bem quem Alexander é.Ela não sabe tanto quanto imagina, ficaria decepcionada se soubesse.— E eu estou descobrindo aos poucos, não está sendo tão divertido quanto imaginei. - balanço os ombros. — Eu gosto dele mas tem coisas difíceis de aguentar.— E uma delas é o ciúme excessivo. - presume.— Sim, eu tive a brilhante ideia de falar com minha mãe e pedir ajuda para me livrar disso depois de um surto que ele passou dos limites. Pedi para fazer faculdade fora do país e quando voltas
Já rolei para todos os lados da cama, meu corpo aqueceu cada centímetro desse colchão grande demais para uma pessoa só e nenhuma posição foi confortável o suficiente. Sinto um incomodo, não sei se físico, psicólogo, ou na alma...talvez os três, só sei que está em mim e não consigo me livrar dele desde que vi os dois malditos riscos no palito. Já gritei de desespero, chorei de tristeza, tremi de medo e puxei os cabelos em aflição, me deixei sentir cada uma das inúmeras emoções que se poderia tirar de tudo isso. Agora, quanto a Alexander...sinto raiva, decepção e tristeza como se tivesse sido abandonada. De todas as dores que ele me causou, essa foi a pior de todas, odeio injustiças e isso é sem dúvida injusto comigo. Essa era a idade de eu estar fazendo muitas coisas, não presa a uma criança só que ele não liga, mais que ele seja o pai disso que carrego, ele nunca irá entender a diferença. A diferença entre ser pai e mãe. Seu corpo não vai mudar em nada, ele continuará intacto e toda