CAPÍTULO 49

VICTOR SALVATORE

O silêncio da noite era quase opressivo. As sombras das cortinas pesadas dançavam com o vento que entrava pela janela que eu mesmo havia aberto. Sentei-me no sofá, na escuridão da sala, segurando um copo de uísque na mão, observando o líquido âmbar girar enquanto eu o balançava lentamente.

O som do gelo tilintando contra o vidro era a única coisa que preenchia a sala. Meu peito estava apertado, minha cabeça uma bagunça.

Eu sabia que tinha sido duro com Helena, mas não conseguia me conter. A raiva, a possessividade, o medo de perdê-la. Tudo isso era como uma corrente elétrica, pulsando e me consumindo.

Eu sabia que ela não merecia isso, mas a ideia de perdê-la para alguém, ou até mesmo de Diego ter a atenção que ela não estava me dando, me deixava cego de raiva.

O problema era que eu não entendia o que estava sentindo. O amor era um luxo que eu nunca havia permitido a mim mesmo. No nosso mundo, sentimentos eram uma fraqueza.

Lealdade, respeito, poder, isso, sim, eram c
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