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Alguns dos nossos carregamentos de armas e drogas estavam sendo atacados antes mesmo de chegarem ao porto. De tempos em tempos, ocorriam algumas apreensões por parte da polícia, mas após adicionarmos alguns policiais à nossa folha de pagamento, isso não havia mais acontecido.Suspeitávamos termos alguns ratos em nossos porões e precisávamos eliminá-los o mais rápido possível. Armei um esquema onde apenas meu irmão e Andreia tinham conhecimento.Desviamos a rota do nosso carregamento em uma certa noite e embarcamos em outro navio com um carregamento falso que faria o mesmo percurso que nossa carga sempre fazia. Antes de chegarmos ao porto, avistamos duas lanchas se aproximando por ambos os lados do navio.— Preparem-se, eles estão chegando. — Foi a ordem que dei a todos a bordo daquele navio.Fora eu, Matteo e Andrea, tínhamos mais quatro soldados de nossa extrema confiança a bordo. Aguardamos até que aqueles homens embarcassem e as lanchas se afastassem. Assim que isso ocorreu, o tiro
Peguei o alicate, encaixei em suas unhas com ele gritando, e puxei. Como a mão dele estava presa ao amassador e este à cadeira, com todos os seus dedos também presos por prendedores plásticos, ele não tinha como movê-los. Uma a uma, arranquei suas unhas, enquanto aquele desgraçado gritava.— Andrea, a outra parte do amassador está pronta? — Perguntei, e meu irmão olhou entusiasmado para meu consigliere.— Mais alguns minutos e estará pronta, DON.— Traga outro amassador. Vamos começar com o outro enquanto este aguarda a melhor parte. — O encarei com um sorriso irônico, pois essa estava longe de ser a melhor parte para ele.— DON, dou-lhe os nomes que sei e o senhor não me faz passar pelo mesmo sofrimento. Quero uma morte rápida. — Olhei para aquele homem e fiquei ainda mais puto com ele. Nossos soldados são treinados para resistir a torturas, ou sempre os orientamos a deixar uma bala na agulha para si antes de serem capturados.— Você está ouvindo o que esse idiota está falando? — Per
No enterro de Natali, permaneci ao lado do caixão dela. Como DON, muitos vieram me cumprimentar, expressando seus sentimentos de pesar, mas eu sabia que tudo não passava de uma encenação.Apesar de a minha mulher ser maravilhosa com todos, muitos ambicionavam minha posição e, se não fosse o medo das consequências para eles e a sua família, já teriam me desafiado e me colocado em um caixão também. Pensei em minha filha, que agora cresceria sem sua mãe, mas daria o meu melhor para garantir que ela tivesse uma vida o mais feliz possível. Quando chegou a hora de baixar o caixão no túmulo, meu coração se apertou com uma dor insuportável. Era como se uma parte de mim estivesse sendo enterrada com Natali. Me despedi dela com um beijo suave na testa, antes de recuar para dar espaço aos coveiros para fecharem aquela m*****a caixa.O mundo parecia mais sombrio sem Natali ao meu lado, e eu sabia que levaria uma eternidade para me recuperar da perda dela. Mas, mesmo no meio da escuridão, uma cham
Pouco depois, escutamos vários tiros, provavelmente decorrentes da invasão da casa grande. Falei para meus homens permanecerem em silêncios e se protegerem, pois eles tentariam escapar por ali. Pegamos a garota e a levamos até o carro, amarrando os seus pés e mãos para evitar que ela tentasse fugir.Quando retornamos à saída do túnel, a porta foi aberta e por ela passaram Colombo e Ricci, acompanhados de mais alguns soldados. No entanto, depararam-se com várias armas apontadas para eles. Se estivesse em seus lugares, teria atirado, rezando para acertarem um tiro em minha cabeça para não ter que passar pelo que eu estava planejando para eles. No entanto, eles eram covardes demais para isso. Quando Ricci avistou o corpo da mulher caído no chão sem vida, tentou se aproximar, mas o impedi.— Como você se sente ao ver o corpo sem vida da sua querida mulher, Ricci?— Seu maledetto!— Eu? Você deu ordens para invadirem minha casa e matarem minha família. Estou retribuindo a dor.— Onde está
Quanto à filha do Ricci, meu irmão pareceu bem interessado na garota e pediu permissão para mantê-la consigo. Normalmente, na máfia, ela seria enviada para o bordel como a filha do traidor.— O que você pretende fazer com a garota, Matteo?— Ela não tem culpa de ser filha de quem é.— Eu sei disso, frattelo, mas temos responsabilidades, e você sabe disso. Como DON, minhas responsabilidades são ainda maiores e se tornam difíceis às vezes. Ela é considerada uma traidora, assim como o pai dela.— A garota não sabia de nada que acontecia em sua família, frattelo. Ela nem mesmo tinha autorização para sair do quarto quando o pai estava em casa. Como alguém assim pode ser considerada uma traidora? Sabemos como as mulheres são tratadas dentro do nosso meio. Mas aquela garota era apenas um meio para o pai alcançar o que queria. — Olhei desconfiado para meu irmão. Ele sabia de algo que eu não estava sabendo.— Comece a falar, Matteo. — Ele sabia que não podia esconder nada de mim, e eu sabia qu
Respirei fundo, lembrando daqueles momentos que já fazem anos, mas sempre que relembro parecem que foram ontem. Me levantei com o intuito de ir para meu quarto, o sentimento da perda estava me consumindo. Assim que saí de meu escritório, esbarrei em Helena. Ela parecia tão desnorteada quanto eu.— Você está bem? — Perguntamos ao mesmo tempo, o que nos fez encarar um ao outro. Fiz um sinal para ela falar primeiro.— Apenas uma noite mal dormida e tudo que aconteceu… — Ela fez um sinal com a mão e pude entender o que ela queria dizer. O dia havia sido agitado para ela. — E você?— Apenas algumas lembranças do passado.Ela me encarou e por um momento me perdi naquela imensidão azul novamente. Quando me aproximei mais dela, ela me parou com as mãos em meu peito.— Não vou mais permitir que você fuja de mim, Helena. Consigo ver que você me deseja tanto quanto eu desejo você, e não existe nada que nos impeça de ficarmos juntos.— Eu nunca serei uma mulher submissa, Victor. Nem serei sua aman
HELENA BORGESVictor me fez virar de costas para ele, e apesar de ser mais alto do que eu, não teve dificuldade para inserir seu pau robusto em mim, penetrando-me gradualmente e alargando-me com a sua espessura. Uma sensação de ardência gostosa me fez gemer seu nome.— Isso, gustosa, geme para mim, mia coniglietta. — Estava louca para descobrir o significado dessa palavra, mas não seria agora que perguntaria. — Você é minha, apenas minha, completamente minha, Helena.Victor investia com mais força a cada momento, enquanto eu me apoiava no box do banheiro e a água escorria pelos nossos corpos. Ele estava me levando à loucura com suas investidas mais fortes.Uma de suas mãos apertou o bico do meu seio entre seus dedos, quase alcançando o limite da dor, e me fazendo gemer mais alto, enquanto gritava seu nome e explodia em um orgasmo arrebatador.Após mais algumas estocadas, ele retirou seu pau de minha boceta e o posicionou entre minha bunda, pressionando ali, mas sem me penetrar. Aquela
VICTOR SALVATOREEu estava tentando demonstrar para Helena uma calma que eu estava longe de sentir. Minha cabeça estava trabalhando a uma velocidade exorbitante, com cada possibilidade que poderia acontecer. Mas em nenhuma delas eu permitiria que aquele stronzo colocasse suas mãos na minha coniglietta. Deixei o quarto com Helena, mas antes de chegarmos à sala de refeições, ela me parou. Olhou na direção daquela sala e depois para mim novamente.— Podemos não contar que estamos juntos, por favor? — Ela pediu e eu a encarei.— Não vou mentir para ninguém, Helena. Você é minha e faço questão de que todos saibam disso.— Victor, estou esperando um bebê de outro. O que vão comentar a respeito? Por favor?— Eu afirmei que você é minha Helena, consequentemente esse bambino que você carrega também é meu. Desafio alguém a dizer o contrário.Aquela mulher me olhou, parecendo chocada com minhas palavras. No entanto, não poderia ser diferente. Eu a escolhi e o bambino veio no pacote. Ele seria c