HELENA BORGESSabia que o Victor estava completamente certo, mas eu precisava sair daquele local. Ainda não estava longe o suficiente daqueles indivíduos perigosos. Fui muito sortuda por ele ter me resgatado, mas não podia colocar a família dele em risco.Eles foram extremamente gentis comigo, e eu não podia retribuir de forma tão irresponsável. Além disso, ele tinha uma filha linda. Não podia permitir que ela também se tornasse um alvo.Eu precisava apenas pensar em como agir para não ser encontrada pelo Dominik. Nunca em minha vida pensei que poderia passa por uma situação assim. Tudo que eu queria era poder viver minha vida em paz com meu filho.O que aquela criança representava para que eles tivessem me caçando dessa maneira? Era apenas uma criança, e eu registraria como mãe solteira. Qual o problema disso?Havia procurado pela minha bolsa minutos atrás, mas ela não estava naquele quarto. Provavelmente esse homem havia guardado meus pertences. Ele sabia meu nome e tinha ciência de
A Sra. Rúbia era uma mulher de meia-idade, com uma aparência radiante e cheia de vitalidade. Seus cabelos grisalhos, ligeiramente ondulados, evidenciavam sua sabedoria e experiência.Seus olhos castanhos brilhavam com um brilho acolhedor e caloroso, refletindo sua natureza gentil e comunicativa. O sorriso estava sempre presente em seus lábios, o que me transmitia conforto.— Afinal, Sra. Rúbia, onde estou? Lembro-me de que fazia pouco tempo que havíamos decolado de Portugal, mas não faço ideia de quão distante a aeronave foi. — Olhei para ela, vendo a surpresa estampada em seu rosto.— Estamos em uma ilha, entre a Espanha e a Itália. — Ela foi um pouco vaga. Poderia ter simplesmente mencionado o nome do lugar.No entanto, isso implicava que os tentáculos daquele idiota eram bastante extensos. Ela me entregou um copo contendo água, gelo e algumas rodelas de limão.— Como está seu braço, bambina? — Perguntou a senhora. — Sente dor?Isso me fez olhar para o braço e sorrir.— O Sr. Victor
VICTOR SALVATOREOlhei para aquela mulher, analisando-a para saber se o que ela havia falado era o que realmente pensava ou se estava apenas dizendo aquilo para me agradar. No entanto, ela me olhou nos olhos, como poucos faziam, e sustentou meu olhar. Não tive dúvidas de que ela faria o mesmo pelo seu filho. Apenas acenei com a cabeça.Helena começou a fazer suas refeições na mesa junto conosco, e aquela dinâmica realmente estava me agradando muito. Ela conseguiu estabelecer uma conexão com minha filha, apesar do pouco tempo. Não tinha qualquer dúvida de que ela seria uma mãe maravilhosa para seu filho. Enquanto estávamos desfrutando de nosso café da manhã, a Sra. Rúbia apareceu.— Sr. Victor, os dois cavalheiros que estiveram aqui recentemente voltaram e desejam falar com o senhor. — Nesse momento, Helena me olhou assustada e eu a encarei.— Você não precisa temer, Helena. Prometi que você estaria protegida aqui. — Disse para ela.— Meu papà é como um herói, zia Helena. Ele me proteg
Alguns dias haviam passado, e em cada um deles eu me sentia mais atraído por aquela mulher, mesmo sabendo que ela carregava o filho de outro. No meu mundo, isso era inadmissível. Como DON, eu seria obrigado a ordenar que a mulher fosse presa até que a criança nascesse e, quando isso acontecesse, entregaria a criança ao pai, enquanto o homem decidiria o que fazer com a mulher.A Sra. Rúbia providenciou tudo o que ela precisava, pelo menos no início, para se sentir mais confortável em minha casa. Desde roupas até itens pessoais que toda mulher necessitava. Ela me informou que eu poderia retirar os valores do dinheiro que eu havia guardado e que pertencia a ela, mas aquilo não era necessário. Fiz questão de pagar por tudo.Certa manhã, ao sair do escritório e chegar na sala, escutei uma risada que me cativou vindo da cozinha. Quando cheguei até lá, me deparei com uma música vinda do iPad da Clara, e ambas as mulheres, inclusive minha bambina, dançando na cozinha.De fato, Helena estava ca
HELENA BORGESQuando senti a língua de Victor pedindo passagem, eu dei. E aquilo foi tudo que ele precisava para avançar mais um pouco. Uma explosão de paixão incendiou meus sentidos. Não sei dizer se por conta de toda fantasia que venho imaginando sobre nós ou se algo relacionado aos hormônios da gravidez.Nosso beijo se tornou feroz e cheio de desejo. Não havia espaço para sutileza depois que ele invadiu minha boca com sua língua, apenas uma necessidade avassaladora de nos perdermos um no outro. Nossos lábios tinham urgência, devorando-se em um frenesi de emoções. Suas mãos fizeram com que meu corpo se erguesse com o seu e logo em seguida me empurraram contra a sua mesa.Nossas mãos se agarram aos corpos um do outro, explorando cada curva e contorno com avidez. Uma luxúria que nos consumia por completo. Meu coração batendo freneticamente, cada suspiro carregado de desejo, cada toque eletrizante como uma corrente de energia que nos unia ainda mais.Era um beijo que queimava como fogo
Quando terminei, informei à Sra. Rúbia que não colocasse meu prato na mesa com Clara e Victor, pois almoçaria mais tarde. Precisava evitá-lo naquele momento. Não podia tornar minha vida mais confusa e isso era um fato. Fui para o meu quarto, precisava de um banho e um pouco de descanso.Após deitar na cama, peguei o iPad que Victor havia me dado para acessar a internet sempre que eu desejasse. Ele apenas pediu que eu não usasse nenhuma de minhas contas antigas, pois seria fácil rastrear, inclusive que eu permanecesse com meu celular desligado.No entanto, fiquei curiosa em saber se alguém havia tentado entrar em contato comigo durante todos esses dias em que fiquei sem dar qualquer notícia.Assim que liguei, recebi várias notificações. Muitas, de minha amiga, perguntando se estava bem, e por qual motivo ela não conseguia mais falar comigo. Outras, de alguns colegas que fiz no meu antigo trabalho, informando que sentiam minha falta, e uma em especial que me deixou com um frio na espinh
VICTOR SALVATOREMaledizione! Aquela mulher estava mexendo comigo de uma forma que eu nem me reconhecia mais. Piscadinha de olhos? Sério, isso? Eu era a porra de um mafioso, não um carinha apaixonado no começo de um namoro. No entanto, não conseguia tirar o sorriso do meu rosto por fazê-la sorrir.Quando casei com a Natali, nunca precisei agir assim. Nunca precisei conquistá-la, afinal, nossa relação estava muito bem definida. Ela foi criada dentro de nosso meio para ser a esposa obediente e exemplar, e ela não falhou nesse requisito. No entanto, não existia amor, apenas um contrato de negócios. Me apaixonar por ela foi apenas mais um bônus de nosso casamento, assim como sabia que ela também havia se apaixonado por mim.Com Helena, tudo era diferente. Não existia nenhum contrato, e muito menos garantia de que ela permaneceria ao meu lado, mas eu continuava me sentindo impulsionado a conquistá-la. Ela era como uma droga em meu sistema, e de alguma forma eu sabia que não iria gostar de p
Sua boca era um convite para o pecado, mas minha alma já estava chamuscada demais para não aceitar o convite. Nossas línguas dançavam uma música só delas, enquanto minhas mãos viajavam pelo corpo daquela mulher, arrancando seus gemidos para mim.Cazzo! Estava amando aquele fogo que nos consumia. Quando percebi que ela precisava respirar, desci minha boca pelo seu pescoço, passando minha língua em cada pedaço de sua pele que minha boca tocava.Parecia que Helena estava tão perdida quanto eu naquele momento, pois senti seus dedos em meus cabelos, incentivando-me a ir cada vez mais para baixo, em direção aos seus seios que pareciam empinados para mim.Aquilo só adicionou mais desejo ao meu corpo. Minhas mãos subiram e, ainda por cima de seu vestido, os acariciaram, fazendo aquela mulher soltar um gemido que reverberou diretamente em meu pau.Não suportando mais aquele tormento, puxei as alças de seu vestido, liberando aqueles dois vales belíssimos para mim. A cabeça de Helena estava um p