Capítulo 3 Enzo Montanari

Enzo Montanari era um poderoso empresário dono e CEO da Montanari que era uma poderosa produtora e exportadora de vinhos italianos bastante tradicional no mercado.

Ele era um italiano de 34 anos que media 1,78 metros de altura, tinha cabelos castanhos claros e olhos verdes escuro. Ele usava uma barba bem aparada por incentivo do seu melhor amigo Aiden Gallagher, que era um empresário dono da mineradora irlandesa Gallagher Corporation.

Enzo possuía duas filhas, Aurora que era rebelde e tinha 18 anos e Elena de 4 anos. Sua esposa Elenor acabou morrendo durante o parto de Elena e isso o deixou frio e amargurado que acabou o fazendo se afastar de suas filhas e cuidar de tudo com punhos de ferro. As únicas pessoas que o fazia ser mais flexível era a sua fiel governanta Adelaide e seu melhor amigo Aiden. Fora esses dois, Enzo era extremamente frio e arrogante com as outras pessoas.

Neste momento, Enzo estava se consultando com seu psicólogo o Dr John Taylor que o ajudava a lidar com seus traumas e problemas do dia a dia.

- Doutor, eu sinto que sou um caso perdido. Não consigo me aproximar da minha filha caçula e a mais velha está me deixando maluco.

Enzo fala com seu forte sotaque italiano.

- O que sua filha mais velha andou aprontando?

O psicólogo pergunta sem tirar os olhos da sua prancheta.

- Ela anda indo nessas festas devassas com um namorado medíocre. Outro dia tive que buscar ela na delegacia e depois tive que gastar uma fortuna para que este escândalo não saísse na mídia.

Ele bufa enquanto encosta as costas na poltrona.

- Pelo menos o Aiden me ensinou a fazer isso, já que ele praticamente "blinda" a esposa.

- E a sua filha mais nova?

- Ela está bem. Pelo menos eu acho... Não sei qual é o problema daquela garota. Ela não se adapta com nenhuma babá.

- Talvez ela sinta falta de afeto paterno.

- Talvez...

- Como andam as coisas na empresa?

- Melhor impossível. A cada dia prosperamos e muito.

- Então o problema é a família. Vamos trabalhar isso nas próximas sessões.

- Ok. Até semana que vem.

Enzo aperta a mão do seu psicólogo e sai do consultório pensativo. Ele caminha um pouco até chegar no seu Audi e suspira antes de dar a partida.

Ele dirige por uma meia hora até chegar na sua mansão que ficava em um condomínio luxuoso.

Os enormes portões pretos com a letra M dourada abrem quando ele se aproxima com o carro.

Ao entrar na mansão, ele encontra Elena brincando sozinha na sala. A menina o olha e logo se encolhe toda esperando alguma bronca, mas ele apenas faz um cafuné nela e sobe para o seu quarto.

No caminho ele encontra Aurora que praticamente ignora a sua existência e isso o irrita.

- Ficar de cara feia não vai diminuir o seu castigo.

Enzo fala e a garota o encara.com seus olhos azuis iguais os da mãe.

- Até quando você vai continuar me tratando como criança?

- Até conseguir meter algum tipo de juízo nessa sua cabeça oca.

Enzo devolve em um tom mais agressivo.

- Mas pai...

- Sem essa de mas pai! Já não basta a vergonha que eu passei na semana passada? Que ideia maravilhosa a sua de ir a uma festa escondida onde o lugar era regado a drogas e ainda com aquele delinquente juvenil!

- Pai, o Chad não é um delinquente. Aposto que nem ele sabia das drogas.

- E eu sou o rei da Inglaterra.

Enzo fecha a cara e ergue o seu dedo apontando para a escada.

- Agora volte para o seu quarto e estude bastante para continuar mantendo seu bom desempenho na universidade, senão cortarei todos os seus privilégios.

Enzo ordena e Aurora entra no quarto batendo a porta. Ela sabia muito bem que o pai não gostava de ser contrariado.

Enzo entra em seu quarto e pega o porta retrato com a foto de sua falecida esposa. Ele a abraça e fecha os olhos se lembrando daquele dia que seria o mais feliz de sua vida com a a chegada da sua filha, mas infelizmente isso custou a vida de sua amada esposa.

Aurora era fruto de uma aventura que ele teve durante sua adolescência. A mãe de Aurora abandonou a menina e foi se aventurar pelo mundo, já com Elenor a coisa era diferente. Com ela era amor de verdade e a dor da sua perda ainda doía e muito em seu peito. Ele deita em sua enorme cama vazia e se entrega ao choro. Somente quando estava sozinho se permitia chorar.

Aurora estava penteando seus longos cabelos loiros. Ela estava chateada com seu pai e se pentear era uma forma de terapia para ela.

Ela nunca conheceu a sua mãe e era praticamente um assunto proibido. Aurora se dava muito bem com Elenor e até a chamava de mãe, mas a sua morte precoce também a fez sofrer e a odiar sua irmã mais nova. Com a indiferença de seu pai por Elena a fez mudar de ideia e hoje ela amava e muito a sua irmãzinha e tentava cobrir essa falta que o pai fazia na vida da pequena.

Neste momento ela escuta algumas batidas na porta e ela abre a porta com a cara fechada. Ao ver que era Elena, Aurora suaviza sua expressão e pega a pequena no colo.

- O que foi Elena? O grosso do nosso pai brigou com você?

- Não. Queria brincar.

- Pega lá suas bonecas que a gente vai brincar.

Aurora coloca a menina no chão e a garotinha corre até o quarto e volta com suas bonecas favoritas e as duas brincam durante boa parte da tarde .

Enzo escuta as duas rindo e isso o irrita. Então ele vai até o quarto e abre a porta com tudo.

- Precisa de toda essa algazarra toda?

Elena encolhe com medo e Aurora apenas encara seu pai incrédula.

- Pai, a gente só estava brincando.

Aurora fala enquanto Elena se coloca atrás da irmã mais velha.

- E precisa de todo esse barulho? Vocês já estão me dando dor de cabeça.

Enzo grita e Elena começa a chorar e Aurora a pega no colo.

- Pai, você não pode obrigar a Elena a viver dentro dessa sua amargura.

- E o que você sabe sobre amargura? Vocês duas me dão nos nervos.

Enzo sai batendo a porta com força enquanto Elena afunda seu rosto no ombro de sua irmã enquanto chora.

Enzo vai até a sala furioso e Adelaide vai ao seu encontro.

- Já contratou outra babá?

Ele a questiona com raiva.

- Ainda não senhor Montanari. Ainda não achei uma babá que atende as suas exigências.

- Então encontre logo!

Enzo ordena e sai pisando duro. Adelaide suspira triste, pois Enzo era completamente diferente antes da morte de sua esposa.

De certa forma, ele culpava sua filha mais nova e a menina sofria sem saber.

Elena era bem parecida com a mãe. Ela tinha os cabelos castanhos completamente cacheados e olhos verdes como o do pai.

Adelaide volta para a cozinha e dá algumas ordens aos empregados e volta a selecionar algumas candidatas para a vaga de babá.

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