Diana acorda cedo e vai preparar o café da manhã de sua filha. Depois ela a leva até o instituto e de lá ela vai ao banco onde deposita o dinheiro.

Feito isso, Diana pega um táxi e vai até a mansão dos Montanari para fazer sua entrevista. Ela estava vestida com uma calça jeans e uma regata. Ao chegar no enorme portão preto com um M dourado, Diana toca o interfone e espera um tempo até ouvir uma voz feminina um pouco idosa falar.

- Residência dos Montanari.

- Oi, sou eu! Diana Sullivan. Vim para a entrevista para a vaga como babá.

- Sim, nos falamos ontem pelo telefone. Você pode entrar. Um funcionário irá te guiar até um lugar onde poderemos conversar.

O portão abre e um rapaz estava de pé a esperando.

- Apenas me siga.

O rapaz fala e Diana o segue sem entender nada. Ele a leva até uma parte separada da casa onde Adelaide estava a esperando.

- Fico muito feliz em te conhecer.

Adelaide sorri ao receber Diana.

- Vamos começar a entrevista.

Diana senta na poltrona indicada.

- Me conta qual foi o seu último emprego?

- Eu trabalhava de vendedora na loja de roupas que fica no centro. Tem uma semana que fui despedida.

- E por que você foi demitida?

- Corte de pessoal e não aceitei a proposta indecente do gerente.

- Fez bem menina. Você tem alguma experiência com criança?

- Tenho sim. Eu tenho uma filha de dez anos.

- Dez anos... desculpe perguntar... quantos anos você tem?

- Tenho 25 anos. Eu fui mãe muito nova e tive que abrir mão de muita coisa.

Diana encara Adelaide que fica um tempo sem falar nada por um tempo.

- Ótimo. É tudo que gostaria de saber, mas não se preocupe. Só te peço que me passe seu telefone de contato para qualquer coisa.

Diana anota o telefone em um pedaço de papel e sai de lá desanimada.

No caminho ela encontra Elena que estava chorando triste, então Diana se aproxima e toca o ombro da garota dizendo:

- O por que uma menina tão linda está chorando?

- O papai não me ama.

A garota abraça Diana que retribui e a pega no colo.

- O seu pai te ama sim. Ele seria louco em não amar uma menina tão linda como você.

Diana limpa as lágrimas dela e depois sorri.

- Qual é o seu nome?

- Elena.

- Mas que nome lindo! Se eu te ensinar a dançar você promete parar de chorar?

A menina apenas acena com a cabeça e Diana a coloca no chão e começa a dançar e a menina parece a imitar e ri se divertindo com ela.

Adelaide vê isso de longe e estranha o fato da garota não interagir com ninguém de fora, então ela vê em Diana a babá perfeita.

Diana vê que Adelaide estava a observando, então ela pega a menina no colo e a leva para Adelaide.

- Desculpe qualquer coisa e já estou de saída.

- Espera! O emprego é seu. Venha amanhã às oito horas da manhã para eu poder tirar suas medidas para fazer o seu uniforme.

- Muito obrigada. - Diana sorri a cumprimentando e depois vai até a Elena - Amanhã a gente brinca mais.

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Enzo estava na sua empresa em sua sala com cara de poucos amigos. Todos alí o temiam, pois ele era imprevisível.

Neste momento ele recebe uma chamada de vídeo de seu grande amigo Aiden.

- Olha só! Quem é vivo sempre aparece.

Enzo sorri ao ver seu amigo de Chicago.

- Desculpe não ligar com tanta frequência. Os gêmeos estão acabando comigo.

- Os bebês são assim. Como está a sua esposa?

- Ela está bem. A Clara passou por tanta coisa que sinto na obrigação de fazer ela feliz.

- Fico muito feliz em te ver assim meu amigo.

- Queria poder te ver assim. Um dia você irá encontrar alguém que te complete.

- Como a Elenor? Acho difícil.

- A vida ainda vai te surpreender. - Aiden sorri do outro lado da tela - Semana que vem vou viajar para San Francisco em uma viagem de negócios. Acho que vou dar uma passada rápida na sua casa pra gente bater um papo.

- Isso vai ser ótimo. Te espero na semana que vem.

Enzo desliga e começa a se lembrar da mulher mal educada que encontrou no dia anterior. Aquela mulher era realmente linda e havia mexido com ele.

Sua secretária entra o tirando de seus pensamentos e ele apenas a olha de forma severa.

- Eu permiti a sua entrada?

- Desculpe senhor Montanari. Eu havia batido três vezes e...

- Fala logo o que você quer, Lucy!

Enzo a corta bruscamente e a mulher fica completamente sem graça.

- Vim avisar que o senhor tem reunião daqui a pouco.

Enzo levanta e vai para sua reunião sem olhar na cara de sua secretária.

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Diana estava no instituto de cegos buscando a sua filha. Era incrível como que a menina estava evoluindo em tão pouco tempo.

- Filha! Mamãe encontrou um trabalho novo. Vamos tomar um sorvete para podermos comemorar?

- Vamos mamãe.

A menina a abraça e Diana a leva até a praça onde compra dois sorvetes para elas.

- Mãe. Como está o pôr do Sol hoje?

- Está lindo minha filha. O Sol está laranja e quase tocando o horizonte. Tem poucas nuvens no céu.

- Eu me lembro das nuvens. Elas parecem algodão doce.

- Sim filha. Depois a mamãe compra algodão doce pra você.

Diana a abraça e beija a sua cabeça.

- Ainda vamos ver o pôr do Sol juntas. Fé em Deus que vou conseguir devolver a luz para seus olhos.

Elas ficam alí até começar a escurecer, então vão para casa.

Diana havia contratado a vizinha para que ficasse com Jane enquanto ela ia para a boate. Ela ainda odiava aquele lugar, mas viu uma pequena esperança de poder juntar o dinheiro da cirurgia de sua filha e era isso que lhe dava forças para suportar toda aquela humilhação.

Ao chegar na boate, Diana logo se apronta e sobe no palco onde se apresenta.

Olhando aqueles homens bem vestidos a faz se lembrar do grosseirão que havia encontrado no dia anterior e, de alguma forma, ela só pensava nele ao ponto dela imaginar estar dançando para ele e isso reflete em sua performance onde ela fatura bem mais que na noite anterior.