Lawrence o segurou erguendo Caleb do chão enquanto ele sorria aproveitando a oportunidade de estar nos braços de alguém com direto a folia que toda criança amava.Adentramos a casa e Lawrence fazia companhia para o Caleb na sala enquanto aproveitava o fato de ele ter companhia para concluir o nosso famoso almoço as pressas. Dava pra vê que Caleb estava animado de mais, pois sua gargalhada era possível de ouvir da sala ao comodo no qual me encontrava, que era a cozinha.— Ouvi dizer que alguém ali está com fome.— Comentei chamando a atenção de ambos para mim após pausar o que parecia ser um jogo na Tv.Lawrence cruzou os braços olhando do Caleb para mim e Caleb parecia emburrado por ter atrapalhado a brincadeira dos dois. Lawrence ergueu-se do chão jogando seus cabelos brilhantes para trás. Ele puxou Caleb o erguendo logo em seguida e o colocando sobre seu ombro como um famoso saco.Caleb gargalhou ao ficar praticamente de cabeça para baixo.— Lawrence cuidado!— Falei ao tentar erguer
O clima estava extremamente estranho, não importa o quanto tentássemos relevar. Tinha sido uma semana de poucas palavras. Os funcionários pareciam saber de algo ou comentarem algo que talvez não fosse verdade. A verdade é que desde o ocorrido no elevador com o Lúcio e a cena do beijo na bochecha dele as coisas pareciam diferente.Me sentia desconfortável por lembrar que tinha culpa nos dois ocorridos, afinal, o que aconteceu comigo aquele dia? Porque me abri mais do que o necessário? Embora Lawrence tenha relevado sem levantar questão sobre o assunto, na realidade aquela ação me deixava ainda mais desconfortável.Eu sou uma mulher aberta ao que quero falar, de repente era como caminhar sobre vidro, era necessário um cuidado dobrado para nem magoar, muito menos transmitir as intenções errada. Me importava com o que achavam de mim, essa era a verdade. Eu realmente estava começando a ter aquele problema ridículo. Mesmo tendo prometido a mim mesma que não levaria a opinião dos outros tão
Anthony parou ao lado de Lúcio batendo seu ombro fazendo um barulho não tão baixo.— Preciso falar com você moreno.— Anthony acenou para mim com as mãos e alargando seu sorriso. — HUUM!— Ele disse enquanto seu rosto encarava o meu.— Você está mais bonita do que o normal.O comentário dele fez com que mais dois pares de olhos me encarassem. Era algo que eu não gostava nenhum pouco. Lúcio arqueou as sobrancelha como se estivesse surpreso talvez com o que via ou com o que Anthony comentara.— O que você está falando.— Disse. Peguei meu pequeno espelho enquanto encarava meu rosto por ele.— Talvez porque esteja de preto, acho sexy mulheres de preto.— Anthony passou a mão levemente sobre meus cabelos sentindo a textura dos fios.— Seus cabelos estão mais lisos.— Lúcio nos assustou batendo a mão de Anthony logo que ele tocou as madeixas dos meus cabelos. — Quê? É verdade, você não percebeu? olha só o batom dela, clareou até os olhos dela.— Ela tem os olhos claros naturalmente.— Lúcio respo
Eu corri direção aos dois mas ambos pareciam animado por se verem. Caleb grudou como se fosse cola nas pernas de Lúcio. Anthony o acompanhava enquanto encarava a cena confuso.— Tio Lúcio!— Caleb parecia vê aquele presente que almejava tanto. Ele estava animado e Lúcio o respondia com a mesma empolgação.— Vem aqui, senta aqui.— Lúcio o chamou para se sentar em uma das poltronas junto e Caleb aproveitou da situação com muito gosto. Caleb o encarava animado enquanto fazia barulhos empolgantes.— Porque você não vai mais me visitar?Caleb virou o rosto a minha direção como se a resposta fosse obvia.— A mamãe não deixa.— Eu franzi o cenho o encarando. Por Deus aquilo Lúcio não precisava saber.— Caleb?— Eu o chamei mas ele estava animado de mais enquanto citava sobre algum tipo de carro que só ele e Lúcio entenderia.— Ele tem um barulho muito legal. Eu quero ele pra mim.— Lúcio gargalhava como se fosse inacreditável ouvir aquilo.— Você tem muito bom gosto mas sabe eu vou te explicar s
Aquilo foi a coisa mais errada que eu fiz na vida, não não foi errado na verdade foi o auge do erro. Meu Deus! Eu e meu chefe, o Lúcio estávamos nos beijando. Meus dedos tremiam, minhas pernas estavam bambas mas eu queria aquilo com todas as minhas forças. Aquele calor, aquele beijo, aquele abraço. Sinceramente eu poderia morar nele. Minha respiração estava completamente afetada e eu não conseguiria pensar com clareza. Lúcio pressionou meu corpo enquanto nos unia com uma urgência inexplicável. Completamente bêbada pela emoção eu retribuía na mesma intensidade. Minhas mãos exploravam seu pescoço, suas costas o seu rosto. Eu nunca soube o que é um beijo até aquele momento e eu podia provar.Lúcio não era só experiente na vida, no beijo também, aquele beijo durou vários minutos embora eu já estivesse morrendo sem ar. Lúcio parou o beijo inesperadamente e minha cara entregava que eu não queria o termino daquilo. Seus olhos escuros vidrados nos meus, sua boca entre aberta mostrando sua res
Ele aproximou-se de mim segurando meu pulso, estava prestes a cair dos degraus de entrada. Senti o coração gelar por alguns segundo. Depois de me recompor eu o encarei retirando os cabelos que corriam sobre meu rosto devido ao vento.— Eu nunca forcei e nem forçaria um homem a ter algo comigo Lúcio, você não me conhece. Olha eu sou muito grata por tudo que você tem feito por mim, mas você me decepcionou, eu diria que muito mais do que o seu próprio irmão.— Lúcio parecia prender o ar com toda sua força.— No dia que me tocar novamente ou tentar me beijar...— Com o dedo indicador direcionei para ele.— Eu denuncio você, e sairei daqui pra um lugar que jamais irá me achar. Eu nunca precisei de homem algum pra sobreviver, e eu tenho algo em mim que cobre qualquer qualidade que eu possa ter, o meu orgulho exagerado.Lúcio tentou se aproximar novamente recebendo uma rejeição de minha parte.— Eu não quis dizer isso dessa forma Samira.— Sim você quis, e agradeço por ter aberto os meus olhos.
— Não só o olhar, mas todo o resto. — Disse voltando a deixa-lo a espera.— Ta bom, olha eu sei que fui um idiota antes... — O interrompi rapidamente enquanto digitava os dados da empresa.— Que bom que reconhece que é um idiota. — Sorri falsamente nenhum pouco acreditada do que ele falava.— Eu deveria ter lutado contra minha familia e tê-la protegido, não precisaríamos estar num relacionamento mas pelo menos ter assumido a criança, ter feito algo quando precisou de mim... — Voltei interrompe-lo.— Mas não o fez eai? De que adianta agora? — Sorri vendo que quanto mais sorria mais nervoso ele ficava.Foi burrice minha achar que um manso como o Max poderia ter atitude de homem quando precisei. Mas isso era um passado, e bem passado, não sentíamos nada e não tínhamos nenhuma ligação mesmo tendo o Caleb.— O Caleb nunca sentiu falta de um pai, pelo menos nunca me cobrou. Não se preocupe, nunca seremos um problema na sua vida.Percebi Phenelope nos encarar confusa. Lawrence surgiu na banc
Phenelope me encarou mordendo os lábios claramente indignada. E não só se sentindo indignada ela se aproximou com a cadeira.— Você está louca? Como pode dizer aquilo para o Lúcio?— Ela me encarou puxando minha cadeira direção a dela.— Acredite, ele não é tão diferente do bendito sentado ali.— Eu disse recebendo o olhar de Carlos e seu sorriso de conquistador barato.— Eu sei que sente algo aí, só questão de tempo.— Carlos disse de forma tão convencida que senti vontade de vomitar.— Nem nos seus sonhos mais loucos!— Respondi mesmo sabendo que era uma péssima ideia. Carlos era o homem que toda mulher de juízo deveria correr. Acredite, se o homem foi capaz de trair o irmão, ele é capaz de trair qualquer um.Phenelope aparentemente parecia se interessar por minha situação. Ela me encarava a cada minuto na espera que eu dissesse algo. Não eramos próximas para isso, mas quando vi que Carlos se aproximava em minha direção e eu o conhecia o suficiente para saber que ele sempre causava prob