Ser um guarda-costas pessoal parecia uma ocupação fascinante, mas para pessoas comuns como a senhora White, não era tão atrativo. Ela não desejava que a filha se envolvesse com alguém como Claude. No entanto, a filha insistiu em se casar com ele e, à medida que ela descobriu mais sobre o caráter de Claude, sua disposição para aceitá-lo cresceu. Poucos dias depois, Candace se reconciliou com os pais, auxiliada por Sharon. Os White também acolheram Claude como genro e tudo acabou bem. Eles queriam expressar sua gratidão a Sharon e a convidou para um jantar. Simon e Sebastian, também foram juntos. Durante o caminho, Simon conversava com Sharon: — Não esperava que você resolvesse tão bem essa situação. Claude realmente deveria te agradecer. — — Não sou a única pessoa a quem ele deve agradecer. Ele deve mais a você. Apesar de ser seu guarda-costas mais habilidoso, você concordou em entregá-lo para mim. Convenhamos que ele é talentoso demais para ser meu guarda-costas. — Sharon repli
Sharon, Simon e Sebastian acompanharam Claude até o interior da residência dos White. A senhora White acabara de preparar uma refeição e a servia. Ao avistá-los, abandonou imediatamente o prato e correu para cumprimentá-los calorosamente: — Senhor Henry e Sharon, que bom que chegaram! — Saudou a senhora White efusivamente — Venham, sentem-se! Velho, Candace, apressem-se e cumprimentem nossos ilustres convidados. — Ao saber que estavam a caminho, o senhor White esperou por eles em casa, querendo expressar sua gratidão a Sharon de maneira adequada. — Por favor, sentem-se. — Apesar de idoso, o senhor White mantinha a cortesia e elegância. Ele usava um par de óculos antigos com armação preta. Sharon e Sebastian ocuparam seus lugares. Simon, na cadeira de rodas, posicionou-se ao lado deles, enquanto Candace servia chá: — Tomem um pouco de chá primeiro. Este é o melhor chá, Earl Grey. — Sugeriu Candace. — Não precisam nos tratar com tanta formalidade. Estamos aqui apenas para jan
A senhora White ficou contente ao ouvir as palavras de Sharon, porém, manteve-se modesta e respondeu: — Ah, imagine. Meus pratos não se comparam aos de um restaurante chique. Tenho cozinhado para nós dois ao longo da vida. Aliás, acabei de adicionar um pouco mais de sal aos pratos que eu mesma preparei! — Disse com um sorriso. — Esta coxa de porco assada supera a dos chefs de nossa casa! — Elogiou Sebastian. A senhora White sorriu ainda mais: — Que coisa boa saber! Sirva-se à vontade, querido! — Candace, olhando para Claude, perguntou baixinho: — Qual é o seu prato favorito? — Claude virou-se para ela, não sendo um comensal exigente: — Gosto de tudo. — Em seguida, retirou a casca de um camarão para ela. Ao notar as ações de Claude, Sharon falou para Simon: — Estou com vontade de comer alguns camarões também... — Simon ergueu uma sobrancelha e respondeu: — Claro. Pode deixar, eu vou retirar as cascas para você. — Era importante valorizar sua esposa. — Ao ver vo
Sharon seguiu as orientações do médico e foi hospitalizada. Sua preocupação aumentou consideravelmente desde que engravidou, chegando a rezar secretamente por um parto saudável. Contudo, não esperava enfrentar problemas com a gravidez quando já estava quase completando os sete meses. O médico recomendou monitoramento diário, alertando sobre a possibilidade de uma cirurgia imediata se algo não estivesse correto. Era uma situação delicada, e a criança poderia precisar nascer prematuramente. Deitada na enfermaria, Sharon, já angustiada, ficou ainda mais inquieta. Ela recebeu medicamentos para evitar abortos espontâneos e garantir repouso adequado. Simon sentou-se ao lado dela, segurando sua mão com firmeza, percebendo a aflição da esposa: — Não se preocupe demais. O médico disse que se manter bem emocionalmente é crucial. Precisamos confiar na força do nosso filho também. Tudo vai dar certo. — Ele tentou confortá-la. — Eu sei. Quero acreditar nisso, mas não consigo conter a preo
— Penélope, você perdeu completamente a razão!? O que você quer fazer!? — Perguntou Sharon, enquanto seu olhar se tornava sombrio. — Já não deixei isso claro? Quero ajudá-la a se livrar do pequeno problema em seu útero! — Respondeu Penélope, de forma assertiva. Sharon compreendeu a intenção de Penélope. Ela desejava forçar um aborto para se livrar do filho em seu ventre. Não era de admirar se ela tivesse trazido alguma equipe médica com ela. — Claude, não permita que eles se aproximem de mim! — Sharon ficou chocada com a crueldade de Penélope. Penélope não esperava a presença de Claude, mas sua confiança não se abalou. Ela riu de maneira zombeteira e comentou: — Eu sei que você é incrível com sua mira, mas e daí? Duvido que atacaria uma mulher. Além disso, estamos em um hospital. Você teria coragem de abrir fogo aqui? — Então, Penélope acenou para as enfermeiras, indicando que deveriam se aproximar de Sharon — Vão até lá e a levem embora. Agora! — Sharon não reconhecia aque
Sharon pressionou a barriga e, em tom urgente, disse a Claude: — Não se preocupe com eles. Estou tendo contrações... Por favor... Chame o médico... — Ao notar a pele pálida de Sharon, Claude ficou chocado ao vê-la segurando a barriga com expressão dolorosa: — Senhora Zachary, fique calma! Vou chamar o médico imediatamente. — Ele sabia que seria responsabilizado se algo acontecesse com Sharon e seu filho. Penélope zombou da situação: — Sharon Jeans, eu já disse que você não pode ficar com essa criança. Não gaste sua energia... Deixe que as enfermeiras lhe ajudem a fazer um aborto imediatamente! — Apesar da intensa dor, Sharon olhou friamente para Penélope. Ela nunca odiou tanto alguém na vida. — Se algo acontecer com meu filho por sua causa, vou responsabilizá-la por isso! — Era a atitude feroz de uma mãe protegendo seu bebê. O coração de Penélope saltou ao perceber o ódio nos olhos de Sharon e isso a deixou sem palavras. Finalmente, após alguns segundos, Penélope respon
— Cale essa maldita boca! — Simon gritou para a irmã, com os olhos preenchidos por um brilho assassino. Penélope ficou perplexa, incapaz de articular qualquer palavra. A enfermeira correu para fora, comunicando apressadamente: — As coisas estão piorando, doutor. A mãe está em estado crítico. Por favor, retorne! — O médico limpou o suor da testa, e disse, com urgência: — Presidente Zachary, tome sua decisão imediatamente. Caso contrário, tanto a mãe quanto a criança não sobreviverão. — As mãos de Simon tremiam enquanto mantinha o colarinho do médico firmemente. Seu corpo imponente começou a tremer também. Consciente do quanto Sharon se importava com a criança, ele temia a ideia de ela perder o bebê. Contudo, seu amor por ela era tão profundo que a vida sem Sharon era impensável. Finalmente, ele se viu obrigado a fazer uma escolha difícil: — Mantenha a mãe viva! Mantenha-a viva! — Rugiu com angústia pela perda do filho. O médico assentiu e voltou imediatamente para a s
— Claude, peça à sua mulher que se contenha se não tiver algo mais apropriado para dizer! — Exclamou Simon, com severidade. Ele não tinha a intenção de revelar a Sharon que haviam perdido o filho. Sua intenção era comunicar a triste notícia somente depois que ela se recuperasse. No entanto, Candace expôs tudo assim que chegou, o que o deixou terrivelmente enfurecido. Candace nunca tinha visto Simon daquela maneira antes. Ele emanava uma hostilidade intensa e parecia uma fera monstruosa pronta para despedaçar alguém a qualquer momento. Instintivamente, ela deu um passo para trás, apoiando-se em Claude com receio, sem compreender o que havia dito de errado. Claude, apesar de se sentir extremamente culpado, também era leal à Candace e, determinado a protegê-la, envolveu-a em seus braços e declarou: — Candace não sabe de nada do que está acontecendo aqui. Não a responsabilize. Eu suportarei as consequências de tudo o que ocorreu. — — Você suportará as consequências!? — Perguntou