— Penélope, você perdeu completamente a razão!? O que você quer fazer!? — Perguntou Sharon, enquanto seu olhar se tornava sombrio. — Já não deixei isso claro? Quero ajudá-la a se livrar do pequeno problema em seu útero! — Respondeu Penélope, de forma assertiva. Sharon compreendeu a intenção de Penélope. Ela desejava forçar um aborto para se livrar do filho em seu ventre. Não era de admirar se ela tivesse trazido alguma equipe médica com ela. — Claude, não permita que eles se aproximem de mim! — Sharon ficou chocada com a crueldade de Penélope. Penélope não esperava a presença de Claude, mas sua confiança não se abalou. Ela riu de maneira zombeteira e comentou: — Eu sei que você é incrível com sua mira, mas e daí? Duvido que atacaria uma mulher. Além disso, estamos em um hospital. Você teria coragem de abrir fogo aqui? — Então, Penélope acenou para as enfermeiras, indicando que deveriam se aproximar de Sharon — Vão até lá e a levem embora. Agora! — Sharon não reconhecia aque
Sharon pressionou a barriga e, em tom urgente, disse a Claude: — Não se preocupe com eles. Estou tendo contrações... Por favor... Chame o médico... — Ao notar a pele pálida de Sharon, Claude ficou chocado ao vê-la segurando a barriga com expressão dolorosa: — Senhora Zachary, fique calma! Vou chamar o médico imediatamente. — Ele sabia que seria responsabilizado se algo acontecesse com Sharon e seu filho. Penélope zombou da situação: — Sharon Jeans, eu já disse que você não pode ficar com essa criança. Não gaste sua energia... Deixe que as enfermeiras lhe ajudem a fazer um aborto imediatamente! — Apesar da intensa dor, Sharon olhou friamente para Penélope. Ela nunca odiou tanto alguém na vida. — Se algo acontecer com meu filho por sua causa, vou responsabilizá-la por isso! — Era a atitude feroz de uma mãe protegendo seu bebê. O coração de Penélope saltou ao perceber o ódio nos olhos de Sharon e isso a deixou sem palavras. Finalmente, após alguns segundos, Penélope respon
— Cale essa maldita boca! — Simon gritou para a irmã, com os olhos preenchidos por um brilho assassino. Penélope ficou perplexa, incapaz de articular qualquer palavra. A enfermeira correu para fora, comunicando apressadamente: — As coisas estão piorando, doutor. A mãe está em estado crítico. Por favor, retorne! — O médico limpou o suor da testa, e disse, com urgência: — Presidente Zachary, tome sua decisão imediatamente. Caso contrário, tanto a mãe quanto a criança não sobreviverão. — As mãos de Simon tremiam enquanto mantinha o colarinho do médico firmemente. Seu corpo imponente começou a tremer também. Consciente do quanto Sharon se importava com a criança, ele temia a ideia de ela perder o bebê. Contudo, seu amor por ela era tão profundo que a vida sem Sharon era impensável. Finalmente, ele se viu obrigado a fazer uma escolha difícil: — Mantenha a mãe viva! Mantenha-a viva! — Rugiu com angústia pela perda do filho. O médico assentiu e voltou imediatamente para a s
— Claude, peça à sua mulher que se contenha se não tiver algo mais apropriado para dizer! — Exclamou Simon, com severidade. Ele não tinha a intenção de revelar a Sharon que haviam perdido o filho. Sua intenção era comunicar a triste notícia somente depois que ela se recuperasse. No entanto, Candace expôs tudo assim que chegou, o que o deixou terrivelmente enfurecido. Candace nunca tinha visto Simon daquela maneira antes. Ele emanava uma hostilidade intensa e parecia uma fera monstruosa pronta para despedaçar alguém a qualquer momento. Instintivamente, ela deu um passo para trás, apoiando-se em Claude com receio, sem compreender o que havia dito de errado. Claude, apesar de se sentir extremamente culpado, também era leal à Candace e, determinado a protegê-la, envolveu-a em seus braços e declarou: — Candace não sabe de nada do que está acontecendo aqui. Não a responsabilize. Eu suportarei as consequências de tudo o que ocorreu. — — Você suportará as consequências!? — Perguntou
Simon observou Sharon com compaixão, surpreendendo-se com a intensidade do ódio selvagem refletido em seus olhos. Era evidente que a perda da filha a havia desorientado a ponto de perder o controle sobre suas ações e palavras. Simon sabia que não podia simplesmente deixá-la sozinha, consciente de que isso resultaria em mais danos para ela. — Eu cuidarei disso. Você precisa descansar agora, Shar. Por favor! — Simon começou a sentir o pânico crescer em seu coração. Sharon, ao perceber que ele relutava em tomar medidas drásticas contra Penélope, reagiu empurrando-o com força e gritando: — Eu sei que ela é sua irmã! É por isso que você não pode fazer nada com ela. Está tudo bem... Deixe-me fazer isso. Eu mesma vou acabar com ela! — Determinada, Sharon arrancou a agulha do soro da mão, decidida a confrontar Penélope. Simon a abraçou firmemente, por trás, para tentar impedi-la de se levantar: — Shar, por favor... não faça isso... Eu prometo a você que farei minha irmã pagar pelo qu
As palavras de Eugene provocaram uma transformação sombria no olhar de Simon. Ele resistiu ao soco, mas era impossível para ele se separar de Sharon. Eugene solicitou a Wyatt que trouxesse alguns homens, pois desejava levar Sharon embora, imediatamente. O comportamento maníaco de Sharon o deixou profundamente preocupado, temendo que ela seguisse pelo mesmo caminho que a mãe deles. Portanto, não permitiria que Simon bagunçasse suas emoções novamente. Simon, sentado na cadeira de rodas diante da cama de Sharon, falou: — Toque nela se tiver coragem. — Desafiou a todos, encarando friamente os homens. Ninguém tinha autorização para separá-los. Eugene, indignado, perguntou a Simon: — Você não a machucou o suficiente!? Está disposto a deixá-la ir apenas depois de levá-la à loucura? — Simon defendeu-se, afirmando: — Eu não vou machucar ela! Ela só não consegue suportar a dor de perder nossa filha. Como posso deixá-la ir? — Com uma expressão séria, Eugene advertiu: — É melhor
— Você tem a opção de sair daqui com seus homens ou levar um tiro. A escolha é sua. — Simon não queria mais perder tempo conversando com Eugene. Eugene nunca havia temido Simon. — Quero ver se realmente vai atirar em mim! — Desafiou Eugene — Saia agora! — Ele gritou para Wyatt e os outros. Ele mesmo levaria a irmã de volta para casa. — Presidente Eugene, você não pode ir até lá. Eu irei! — Disse Wyatt, urgentemente. — Vá embora! É uma ordem! — Eugene empurrou Wyatt e se aproximou da cama de Sharon. Simon apontou a arma para ele, pronto para atirar a qualquer momento. Independentemente de Sharon culpá-lo mais tarde, ele certamente abriria fogo se Eugene insistisse em levar a irmã. Eugene se aproximava cada vez mais, e Simon estava prestes a puxar o gatilho. Foi quando Sharon, que estava dormindo, acordou repentinamente. Ao abrir os olhos, viu Simon e Eugene em confronto. Ela franziu a testa, confusa e perguntou: — O que está acontecendo? Por que ele está apontando uma arma
Sharon insistiu em retornar à mansão Zachary, e embora Simon conseguisse intuir suas razões, impedi-la tornava-se uma tarefa árdua para ele. — Shar, seria mais sensato voltar para a mansão Newton comigo. Por que deseja voltar para a mansão Zachary? Eles nunca a trataram como parte da família... — Argumentou Eugene, perplexo com a aparente falta de discernimento dela. — Não é necessário. — Simon interveio, temendo que Sharon escolhesse a mansão Newton — Ela voltará para a mansão Zachary comigo, imediatamente. — Eugene, visivelmente preocupado, fitou Sharon com severidade e perguntou: — Você realmente vai com ele? — Ele ficou aliviado ao notar que ela estava mais calma, entretanto, a preocupação persistia, pois testemunhara como ela perdera recentemente a capacidade de raciocínio, num comportamento semelhante à loucura que a mãe deles manifestara anos atrás. Isso, definitivamente, aumentava a apreensão de Eugene. Sharon olhou para Simon e lembrou: — Você prometeu me levar de