— Se é assim que você prefere... Pode me considerar morta. — Enquanto Candace falava, lágrimas surgiram em seus olhos. Em seguida, em sinal de respeito à mãe, ela abaixou a cabeça — Agradeço, mãe, por cuidar de mim todos esses anos. E agradeça ao papai por mim também. — Claude estendeu a mão para ajudá-la a se levantar e, ao fazer isso, ela segurou firmemente a mão dele. — Vamos. — Ela tentou não olhar para a mãe e desejava sair o mais rápido possível, com receio de se arrepender. — Candace, você tem certeza disso? — Claude estava preocupado, temendo que ela estivesse agindo impulsivamente. Ao sair de casa com ele, ela estaria cortando os laços com os pais e ele não queria ser o responsável por destruir o relacionamento deles, mas se ela estivesse decidida, ele a levaria embora. — Vamos, me tire daqui. — Sua última afirmação foi suave, como se estivesse perdendo as forças. Claude olhou para ela com determinação: — Está bem, vou tirar você daqui. — Então, apoiou a cintura de
Claude balançou a cabeça e apertou os lábios, mantendo-se em silêncio. Para ele, aquilo representava um dilema considerável. — Você não viu como os casais se beijam nos programas de TV? — Candace perguntou mais uma vez. Ele negou com a cabeça: — Eu não assisto a esse tipo de programa. — Candace suspirou: — Parece que ainda tenho que te ensinar, então. — Intrigado, ele a encarou. ‘Ela sabe como fazer isso? Ela não tinha dito que nunca beijou ninguém antes?’ Percebendo a dúvida nos olhos do namorado, Candace rapidamente falou: — Não tenho nenhuma experiência prática real, mas li muitos romances e vi muitos doramas. Eles mostram como os personagens se beijam. — O olhar de Claude ainda era de descrença. ‘Esses livros são confiáveis?’ Candace notou sua expressão e, para provar seu ponto, inclinou-se para ele e falou: — Por que não testamos? — Claude estava envergonhado e confuso. Ele era realmente ingênuo, mas ela gostava disso. Claude então respirou fundo e a abra
Sharon ficou sabendo que a senhora White havia trabalhado no Colégio Y e que se aposentara há dois anos. Também descobriu que dentro de alguns dias, o Colégio Y celebraria seu 50º aniversário, convidando professores aposentados para participar das festividades. Com essa informação, Sharon discutiu a possibilidade com Simon deles participarem da comemoração. Simon, por sua vez, questionou: — Que relevância nós temos para o Colégio Y? Não temos nenhuma ligação com o eles. Como você participaria assim, sem mais nem menos? — — Ah, isso é simples. Você pode doar algumas mesas ou cadeiras para a biblioteca da escola. Certamente, a escola nos convidará para a celebração. — Explicou Sharon, antecipando-se com um plano. Simon concordou e perguntou: — Sua ideia parece plausível. Mas, e quanto a você? Eles não a convidariam sem motivo? — — Simon, eu sou sua esposa. Algum problema em eu ir com você? — Respondeu Sharon, em tom sério. Percebendo o incômodo da esposa, Simon sorriu sem d
— Senhora Lang... Tenho grande respeito por professores experientes como a senhora. Ficaria lisonjeada se você experimentasse a fragrância, mesmo que não tenha certeza da eficácia. Eu realmente ficaria grata se pudesse compartilhar os resultados para enriquecer minha pesquisa. — A senhora White não conseguiu recusar a oferta entusiástica de Sharon, então acabou aceitando: — Tudo bem, irei experimentar. Obrigada. — — Não há necessidade de agradecer. Manteremos contato. — Sharon conseguiu estabelecer um vínculo com a senhora White. Após o término da celebração, Sharon e Simon entraram no carro e partiram. — Por que você não falou bem Claude na frente da senhora White? Por que não disse nada sobre ele? — Simon perguntou curiosamente. — Havia muitas pessoas no evento. E se a senhora White perdesse o controle emocional ao ouvir sobre Claude e Candace? — Sharon explicou — Vou abordar esse assunto particularmente com ela. Além disso, meu objetivo era apenas estabelecer um vínculo.
— Isto... é uma enorme coincidência, concorda? — A senhora White mal podia acreditar que Claude era, na realidade, o guarda-costas pessoal do marido de Sharon. Durante a celebração do aniversário da escola, ela descobriu que o Senhor Henry era um empresário bem-sucedido e, além de ser uma pessoa amável, ele se envolvia em várias atividades beneficentes para ajudar crianças em bairros carentes. Ao saber que Claude estava protegendo alguém tão notável, a senhora White achou mais fácil aceitar a natureza do trabalho dele. — Sim, parece uma grande coincidência para mim também! — Exclamou Sharon. Ela então adotou uma postura indiferente e continuou — Recentemente, Claude nos contou sobre ele e Candace, com uma expressão super preocupada. Ele nos pediu conselhos sobre como amenizar a tensão entre Candace e seus pais, pois não queria que ela rompesse os laços com eles por causa dele... — Depois de observar a expressão da senhora White, Sharon prosseguiu: — Henry perguntou a ele por qu
Ser um guarda-costas pessoal parecia uma ocupação fascinante, mas para pessoas comuns como a senhora White, não era tão atrativo. Ela não desejava que a filha se envolvesse com alguém como Claude. No entanto, a filha insistiu em se casar com ele e, à medida que ela descobriu mais sobre o caráter de Claude, sua disposição para aceitá-lo cresceu. Poucos dias depois, Candace se reconciliou com os pais, auxiliada por Sharon. Os White também acolheram Claude como genro e tudo acabou bem. Eles queriam expressar sua gratidão a Sharon e a convidou para um jantar. Simon e Sebastian, também foram juntos. Durante o caminho, Simon conversava com Sharon: — Não esperava que você resolvesse tão bem essa situação. Claude realmente deveria te agradecer. — — Não sou a única pessoa a quem ele deve agradecer. Ele deve mais a você. Apesar de ser seu guarda-costas mais habilidoso, você concordou em entregá-lo para mim. Convenhamos que ele é talentoso demais para ser meu guarda-costas. — Sharon repli
Sharon, Simon e Sebastian acompanharam Claude até o interior da residência dos White. A senhora White acabara de preparar uma refeição e a servia. Ao avistá-los, abandonou imediatamente o prato e correu para cumprimentá-los calorosamente: — Senhor Henry e Sharon, que bom que chegaram! — Saudou a senhora White efusivamente — Venham, sentem-se! Velho, Candace, apressem-se e cumprimentem nossos ilustres convidados. — Ao saber que estavam a caminho, o senhor White esperou por eles em casa, querendo expressar sua gratidão a Sharon de maneira adequada. — Por favor, sentem-se. — Apesar de idoso, o senhor White mantinha a cortesia e elegância. Ele usava um par de óculos antigos com armação preta. Sharon e Sebastian ocuparam seus lugares. Simon, na cadeira de rodas, posicionou-se ao lado deles, enquanto Candace servia chá: — Tomem um pouco de chá primeiro. Este é o melhor chá, Earl Grey. — Sugeriu Candace. — Não precisam nos tratar com tanta formalidade. Estamos aqui apenas para jan
A senhora White ficou contente ao ouvir as palavras de Sharon, porém, manteve-se modesta e respondeu: — Ah, imagine. Meus pratos não se comparam aos de um restaurante chique. Tenho cozinhado para nós dois ao longo da vida. Aliás, acabei de adicionar um pouco mais de sal aos pratos que eu mesma preparei! — Disse com um sorriso. — Esta coxa de porco assada supera a dos chefs de nossa casa! — Elogiou Sebastian. A senhora White sorriu ainda mais: — Que coisa boa saber! Sirva-se à vontade, querido! — Candace, olhando para Claude, perguntou baixinho: — Qual é o seu prato favorito? — Claude virou-se para ela, não sendo um comensal exigente: — Gosto de tudo. — Em seguida, retirou a casca de um camarão para ela. Ao notar as ações de Claude, Sharon falou para Simon: — Estou com vontade de comer alguns camarões também... — Simon ergueu uma sobrancelha e respondeu: — Claro. Pode deixar, eu vou retirar as cascas para você. — Era importante valorizar sua esposa. — Ao ver vo