Claude acreditava que, por desejar permanecer ao lado de Candace, não deveria ocultar sua profissão dos pais dela. Assim, disse honestamente: — Na verdade, senhora White, mesmo que eu porte em revólver, só o usarei contra aqueles que tentam prejudicar as pessoas que quero proteger. Portanto, não precisa se assustar. — A senhora White, que nunca tinha visto uma arma real em toda sua vida, pensou: ‘Como posso permitir que minha filha se case com alguém assim?’ — Pare de falar besteiras e saia da minha casa! — Então, ela ordenou à filha — Candace, venha aqui, agora! — Candace estava ao lado de Claude, segurando-o com firmeza, sem a intenção de ouvir a mãe. — Mãe, quero ir embora com ele! — Candace finalmente expressou as palavras que guardava no fundo do coração. A expressão da Senhora White se converteu numa carranca: — Como você ousa dizer algo assim!? Venha aqui! — — Mãe, estou falando sério. Quero ir embora com ele. Não quero ser trancada no quarto por você novamente!
— Se é assim que você prefere... Pode me considerar morta. — Enquanto Candace falava, lágrimas surgiram em seus olhos. Em seguida, em sinal de respeito à mãe, ela abaixou a cabeça — Agradeço, mãe, por cuidar de mim todos esses anos. E agradeça ao papai por mim também. — Claude estendeu a mão para ajudá-la a se levantar e, ao fazer isso, ela segurou firmemente a mão dele. — Vamos. — Ela tentou não olhar para a mãe e desejava sair o mais rápido possível, com receio de se arrepender. — Candace, você tem certeza disso? — Claude estava preocupado, temendo que ela estivesse agindo impulsivamente. Ao sair de casa com ele, ela estaria cortando os laços com os pais e ele não queria ser o responsável por destruir o relacionamento deles, mas se ela estivesse decidida, ele a levaria embora. — Vamos, me tire daqui. — Sua última afirmação foi suave, como se estivesse perdendo as forças. Claude olhou para ela com determinação: — Está bem, vou tirar você daqui. — Então, apoiou a cintura de
Claude balançou a cabeça e apertou os lábios, mantendo-se em silêncio. Para ele, aquilo representava um dilema considerável. — Você não viu como os casais se beijam nos programas de TV? — Candace perguntou mais uma vez. Ele negou com a cabeça: — Eu não assisto a esse tipo de programa. — Candace suspirou: — Parece que ainda tenho que te ensinar, então. — Intrigado, ele a encarou. ‘Ela sabe como fazer isso? Ela não tinha dito que nunca beijou ninguém antes?’ Percebendo a dúvida nos olhos do namorado, Candace rapidamente falou: — Não tenho nenhuma experiência prática real, mas li muitos romances e vi muitos doramas. Eles mostram como os personagens se beijam. — O olhar de Claude ainda era de descrença. ‘Esses livros são confiáveis?’ Candace notou sua expressão e, para provar seu ponto, inclinou-se para ele e falou: — Por que não testamos? — Claude estava envergonhado e confuso. Ele era realmente ingênuo, mas ela gostava disso. Claude então respirou fundo e a abra
Sharon ficou sabendo que a senhora White havia trabalhado no Colégio Y e que se aposentara há dois anos. Também descobriu que dentro de alguns dias, o Colégio Y celebraria seu 50º aniversário, convidando professores aposentados para participar das festividades. Com essa informação, Sharon discutiu a possibilidade com Simon deles participarem da comemoração. Simon, por sua vez, questionou: — Que relevância nós temos para o Colégio Y? Não temos nenhuma ligação com o eles. Como você participaria assim, sem mais nem menos? — — Ah, isso é simples. Você pode doar algumas mesas ou cadeiras para a biblioteca da escola. Certamente, a escola nos convidará para a celebração. — Explicou Sharon, antecipando-se com um plano. Simon concordou e perguntou: — Sua ideia parece plausível. Mas, e quanto a você? Eles não a convidariam sem motivo? — — Simon, eu sou sua esposa. Algum problema em eu ir com você? — Respondeu Sharon, em tom sério. Percebendo o incômodo da esposa, Simon sorriu sem d
— Senhora Lang... Tenho grande respeito por professores experientes como a senhora. Ficaria lisonjeada se você experimentasse a fragrância, mesmo que não tenha certeza da eficácia. Eu realmente ficaria grata se pudesse compartilhar os resultados para enriquecer minha pesquisa. — A senhora White não conseguiu recusar a oferta entusiástica de Sharon, então acabou aceitando: — Tudo bem, irei experimentar. Obrigada. — — Não há necessidade de agradecer. Manteremos contato. — Sharon conseguiu estabelecer um vínculo com a senhora White. Após o término da celebração, Sharon e Simon entraram no carro e partiram. — Por que você não falou bem Claude na frente da senhora White? Por que não disse nada sobre ele? — Simon perguntou curiosamente. — Havia muitas pessoas no evento. E se a senhora White perdesse o controle emocional ao ouvir sobre Claude e Candace? — Sharon explicou — Vou abordar esse assunto particularmente com ela. Além disso, meu objetivo era apenas estabelecer um vínculo.
— Isto... é uma enorme coincidência, concorda? — A senhora White mal podia acreditar que Claude era, na realidade, o guarda-costas pessoal do marido de Sharon. Durante a celebração do aniversário da escola, ela descobriu que o Senhor Henry era um empresário bem-sucedido e, além de ser uma pessoa amável, ele se envolvia em várias atividades beneficentes para ajudar crianças em bairros carentes. Ao saber que Claude estava protegendo alguém tão notável, a senhora White achou mais fácil aceitar a natureza do trabalho dele. — Sim, parece uma grande coincidência para mim também! — Exclamou Sharon. Ela então adotou uma postura indiferente e continuou — Recentemente, Claude nos contou sobre ele e Candace, com uma expressão super preocupada. Ele nos pediu conselhos sobre como amenizar a tensão entre Candace e seus pais, pois não queria que ela rompesse os laços com eles por causa dele... — Depois de observar a expressão da senhora White, Sharon prosseguiu: — Henry perguntou a ele por qu
Ser um guarda-costas pessoal parecia uma ocupação fascinante, mas para pessoas comuns como a senhora White, não era tão atrativo. Ela não desejava que a filha se envolvesse com alguém como Claude. No entanto, a filha insistiu em se casar com ele e, à medida que ela descobriu mais sobre o caráter de Claude, sua disposição para aceitá-lo cresceu. Poucos dias depois, Candace se reconciliou com os pais, auxiliada por Sharon. Os White também acolheram Claude como genro e tudo acabou bem. Eles queriam expressar sua gratidão a Sharon e a convidou para um jantar. Simon e Sebastian, também foram juntos. Durante o caminho, Simon conversava com Sharon: — Não esperava que você resolvesse tão bem essa situação. Claude realmente deveria te agradecer. — — Não sou a única pessoa a quem ele deve agradecer. Ele deve mais a você. Apesar de ser seu guarda-costas mais habilidoso, você concordou em entregá-lo para mim. Convenhamos que ele é talentoso demais para ser meu guarda-costas. — Sharon repli
Sharon, Simon e Sebastian acompanharam Claude até o interior da residência dos White. A senhora White acabara de preparar uma refeição e a servia. Ao avistá-los, abandonou imediatamente o prato e correu para cumprimentá-los calorosamente: — Senhor Henry e Sharon, que bom que chegaram! — Saudou a senhora White efusivamente — Venham, sentem-se! Velho, Candace, apressem-se e cumprimentem nossos ilustres convidados. — Ao saber que estavam a caminho, o senhor White esperou por eles em casa, querendo expressar sua gratidão a Sharon de maneira adequada. — Por favor, sentem-se. — Apesar de idoso, o senhor White mantinha a cortesia e elegância. Ele usava um par de óculos antigos com armação preta. Sharon e Sebastian ocuparam seus lugares. Simon, na cadeira de rodas, posicionou-se ao lado deles, enquanto Candace servia chá: — Tomem um pouco de chá primeiro. Este é o melhor chá, Earl Grey. — Sugeriu Candace. — Não precisam nos tratar com tanta formalidade. Estamos aqui apenas para jan