Sharon ficou sabendo que a senhora White havia trabalhado no Colégio Y e que se aposentara há dois anos. Também descobriu que dentro de alguns dias, o Colégio Y celebraria seu 50º aniversário, convidando professores aposentados para participar das festividades. Com essa informação, Sharon discutiu a possibilidade com Simon deles participarem da comemoração. Simon, por sua vez, questionou: — Que relevância nós temos para o Colégio Y? Não temos nenhuma ligação com o eles. Como você participaria assim, sem mais nem menos? — — Ah, isso é simples. Você pode doar algumas mesas ou cadeiras para a biblioteca da escola. Certamente, a escola nos convidará para a celebração. — Explicou Sharon, antecipando-se com um plano. Simon concordou e perguntou: — Sua ideia parece plausível. Mas, e quanto a você? Eles não a convidariam sem motivo? — — Simon, eu sou sua esposa. Algum problema em eu ir com você? — Respondeu Sharon, em tom sério. Percebendo o incômodo da esposa, Simon sorriu sem d
— Senhora Lang... Tenho grande respeito por professores experientes como a senhora. Ficaria lisonjeada se você experimentasse a fragrância, mesmo que não tenha certeza da eficácia. Eu realmente ficaria grata se pudesse compartilhar os resultados para enriquecer minha pesquisa. — A senhora White não conseguiu recusar a oferta entusiástica de Sharon, então acabou aceitando: — Tudo bem, irei experimentar. Obrigada. — — Não há necessidade de agradecer. Manteremos contato. — Sharon conseguiu estabelecer um vínculo com a senhora White. Após o término da celebração, Sharon e Simon entraram no carro e partiram. — Por que você não falou bem Claude na frente da senhora White? Por que não disse nada sobre ele? — Simon perguntou curiosamente. — Havia muitas pessoas no evento. E se a senhora White perdesse o controle emocional ao ouvir sobre Claude e Candace? — Sharon explicou — Vou abordar esse assunto particularmente com ela. Além disso, meu objetivo era apenas estabelecer um vínculo.
— Isto... é uma enorme coincidência, concorda? — A senhora White mal podia acreditar que Claude era, na realidade, o guarda-costas pessoal do marido de Sharon. Durante a celebração do aniversário da escola, ela descobriu que o Senhor Henry era um empresário bem-sucedido e, além de ser uma pessoa amável, ele se envolvia em várias atividades beneficentes para ajudar crianças em bairros carentes. Ao saber que Claude estava protegendo alguém tão notável, a senhora White achou mais fácil aceitar a natureza do trabalho dele. — Sim, parece uma grande coincidência para mim também! — Exclamou Sharon. Ela então adotou uma postura indiferente e continuou — Recentemente, Claude nos contou sobre ele e Candace, com uma expressão super preocupada. Ele nos pediu conselhos sobre como amenizar a tensão entre Candace e seus pais, pois não queria que ela rompesse os laços com eles por causa dele... — Depois de observar a expressão da senhora White, Sharon prosseguiu: — Henry perguntou a ele por qu
Ser um guarda-costas pessoal parecia uma ocupação fascinante, mas para pessoas comuns como a senhora White, não era tão atrativo. Ela não desejava que a filha se envolvesse com alguém como Claude. No entanto, a filha insistiu em se casar com ele e, à medida que ela descobriu mais sobre o caráter de Claude, sua disposição para aceitá-lo cresceu. Poucos dias depois, Candace se reconciliou com os pais, auxiliada por Sharon. Os White também acolheram Claude como genro e tudo acabou bem. Eles queriam expressar sua gratidão a Sharon e a convidou para um jantar. Simon e Sebastian, também foram juntos. Durante o caminho, Simon conversava com Sharon: — Não esperava que você resolvesse tão bem essa situação. Claude realmente deveria te agradecer. — — Não sou a única pessoa a quem ele deve agradecer. Ele deve mais a você. Apesar de ser seu guarda-costas mais habilidoso, você concordou em entregá-lo para mim. Convenhamos que ele é talentoso demais para ser meu guarda-costas. — Sharon repli
Sharon, Simon e Sebastian acompanharam Claude até o interior da residência dos White. A senhora White acabara de preparar uma refeição e a servia. Ao avistá-los, abandonou imediatamente o prato e correu para cumprimentá-los calorosamente: — Senhor Henry e Sharon, que bom que chegaram! — Saudou a senhora White efusivamente — Venham, sentem-se! Velho, Candace, apressem-se e cumprimentem nossos ilustres convidados. — Ao saber que estavam a caminho, o senhor White esperou por eles em casa, querendo expressar sua gratidão a Sharon de maneira adequada. — Por favor, sentem-se. — Apesar de idoso, o senhor White mantinha a cortesia e elegância. Ele usava um par de óculos antigos com armação preta. Sharon e Sebastian ocuparam seus lugares. Simon, na cadeira de rodas, posicionou-se ao lado deles, enquanto Candace servia chá: — Tomem um pouco de chá primeiro. Este é o melhor chá, Earl Grey. — Sugeriu Candace. — Não precisam nos tratar com tanta formalidade. Estamos aqui apenas para jan
A senhora White ficou contente ao ouvir as palavras de Sharon, porém, manteve-se modesta e respondeu: — Ah, imagine. Meus pratos não se comparam aos de um restaurante chique. Tenho cozinhado para nós dois ao longo da vida. Aliás, acabei de adicionar um pouco mais de sal aos pratos que eu mesma preparei! — Disse com um sorriso. — Esta coxa de porco assada supera a dos chefs de nossa casa! — Elogiou Sebastian. A senhora White sorriu ainda mais: — Que coisa boa saber! Sirva-se à vontade, querido! — Candace, olhando para Claude, perguntou baixinho: — Qual é o seu prato favorito? — Claude virou-se para ela, não sendo um comensal exigente: — Gosto de tudo. — Em seguida, retirou a casca de um camarão para ela. Ao notar as ações de Claude, Sharon falou para Simon: — Estou com vontade de comer alguns camarões também... — Simon ergueu uma sobrancelha e respondeu: — Claro. Pode deixar, eu vou retirar as cascas para você. — Era importante valorizar sua esposa. — Ao ver vo
Sharon seguiu as orientações do médico e foi hospitalizada. Sua preocupação aumentou consideravelmente desde que engravidou, chegando a rezar secretamente por um parto saudável. Contudo, não esperava enfrentar problemas com a gravidez quando já estava quase completando os sete meses. O médico recomendou monitoramento diário, alertando sobre a possibilidade de uma cirurgia imediata se algo não estivesse correto. Era uma situação delicada, e a criança poderia precisar nascer prematuramente. Deitada na enfermaria, Sharon, já angustiada, ficou ainda mais inquieta. Ela recebeu medicamentos para evitar abortos espontâneos e garantir repouso adequado. Simon sentou-se ao lado dela, segurando sua mão com firmeza, percebendo a aflição da esposa: — Não se preocupe demais. O médico disse que se manter bem emocionalmente é crucial. Precisamos confiar na força do nosso filho também. Tudo vai dar certo. — Ele tentou confortá-la. — Eu sei. Quero acreditar nisso, mas não consigo conter a preo
— Penélope, você perdeu completamente a razão!? O que você quer fazer!? — Perguntou Sharon, enquanto seu olhar se tornava sombrio. — Já não deixei isso claro? Quero ajudá-la a se livrar do pequeno problema em seu útero! — Respondeu Penélope, de forma assertiva. Sharon compreendeu a intenção de Penélope. Ela desejava forçar um aborto para se livrar do filho em seu ventre. Não era de admirar se ela tivesse trazido alguma equipe médica com ela. — Claude, não permita que eles se aproximem de mim! — Sharon ficou chocada com a crueldade de Penélope. Penélope não esperava a presença de Claude, mas sua confiança não se abalou. Ela riu de maneira zombeteira e comentou: — Eu sei que você é incrível com sua mira, mas e daí? Duvido que atacaria uma mulher. Além disso, estamos em um hospital. Você teria coragem de abrir fogo aqui? — Então, Penélope acenou para as enfermeiras, indicando que deveriam se aproximar de Sharon — Vão até lá e a levem embora. Agora! — Sharon não reconhecia aque