Dizem que a melhor defesa é um bom ataque, e o que melhor para tentar comprovar essa suposição do que uma situação desesperadora?
Sabendo que tinha pouco a perder o tenente do 7° batalhão partiu para uma feroz investida contra os guerreiros tribais com Greg a seu lado. Os dois despejaram uma saraivada de golpes decepando membros e retalhando a carne dos inimigos que ficaram no caminho.
A espada de Alex girou em um ângulo baixo decepando a perna de mais um guerreiro enquanto Greg abria uma passagem de saida para as entranhas de seu inimigo. O tenente não pôde deixar de sorrir ao pensar nos velhos tempos quando ele e Greg tinham lutado lado a lado.
A longa espada de Alex era um borrão prateado em contraste com as labaredas que emanavam dos dois sabres do ruivo. Assim como a espada de Alex os sabres de Greg foram criados por Tom, e ganhado no processo um presentinho extra.
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- Você tem certeza disso? - Andy perguntou do degrau superior da escada.- Sim - Mayara lançou um rápido olhar em direção a entrada da segunda escadaria onde alguns dos soldados tentavam empilhar alguns corpos para dificultar o avanço dos Kars - as ações de vocês ficam muito limitadas aqui dentro, vão e avisem ao capitão sobre o ocorrido.- Vão ficar só vocês aqui? - Andy ainda estava incomodada com o plano - vocês não são nem vinte.- Nós daremos um jeito - a tenente se inclinou em direção a Andy e sussurrou-lhe no ouvido - eles precisam saber o que aconteceu lá em cima. Não sabemos quantos deles estão de tocai ali, mas isso também se aplica a eles, vão logo e façam suas flechas choverem sobre esses malditos.Andy trincou o maxilar sabendo que não tinha nada que pude
Os braços estavam pesados, os pés doíam e o corpo ardia perante dezenas de cortes. E como se a situação não estivesse difícil, Alex se viu diante do líder dos guerreiros tribais. Um guerreiro de físico impecável carregando uma enorme montante. A espada tinha quase dois metros de comprimento, que era o que o seu portador devia medir.Alex apertou com mais força o cabo de sua espada, por mais que confiasse no trabalho feito por Tom sabia que sua arma não aguentaria muitos golpes daquela gigantesca espada.Os joelhos do guerreiro se flexionaram e ele avançou um passo tentando golpear o tenente que agindo por reflexo saltou para o lado para se esquivar do golpe e saltou novamente para esquivar do golpe que se sucedeu ao primeiro. Alex tentou inutilizar a perna do guerreiro, mas um giro da montante foi o suficiente para afasta-lo antes que conseguisse chegar perto o bastante para golp
Passos silênciosos eram dados pelas passagens cobertas de neve das Montanhas Cinzentas. Silhuetas se esgueiravam entres as sombras, escondendo sua presença dos vigias. Uma flecha foi puxada da aljava e colocada no arco onde a corda foi estirada a sua máxima tensão e com um movimento suave foi disparada em direção ao descuidado vigia que patrulhava a passagem.Gamelot acenou positivamente ao ver o vigia dos exilados caindo sem produzir nenhum ruído em meio a neve. Seus soldados se espalhavam pela passagem usando longas capas brancas para se disfarçar no terreno e eliminaram os vigias restantes até que em pouco tempo eles já estavam na entrada do vale.O capitão do 23° batalhão olhou para a imensidão branca do vale até que seus olhos descansassem sobre o acampamento dos exilados, finalmente tinham chegado até seus inimigos. A uma distancia de duzentos, talvez treze
Com olhos tristes o tenente Alex observava a fileira de corpos cobertos por capas ensanguentadas na praça da cidade subterrânea onde antes ele e os seus tinham libertado as mulheres tribais e suas crianças. O 7° batalhão tinha perdido mais da metade de seus homens, muitos deles jovens demais.Sessenta e dois sobreviventes, lhe dissera Mayara quando terminaram de recolher os corpos. Desses sessenta e dois tinham dezoito com ferimentos graves e nenhum que tenha saído sem um único ferimento. Pelo que informaram ao tenente os cavaleiros não estavam muito melhores com somente doze deles ainda vivos.Alex estava sentado apoiado contra a parede de uma casa com o corpo todo enfaixado. Dezenas de feridas se estendiam pelo corpo do tenente, algumas ele se lembrava de ter recebido durante a batalha e outros não fazia a mínima ideia de como tinha conseguido.- Você esta acabado - soou uma voz fraca ao l
Hurruc entra em açãoDeitado sob um grosso cobertor o meio orc esperou por sua vez de agir. Primeiro ouviu os gritos de dor vindo do outro lado do vale, depois ouviu o som das armas se chocando, sobrepujando os gritos de dor e em pouco tempo esses sons chegaram cada vez mais perto de onde estava.Conforme a batalha ia se aproximando de seu esconderijo, Hurruc sentia mais do que via a tenção aumentando entre os seus mercenários. Ele próprio não podia negar que estava um pouco nervoso se perguntando o que estava acontecendo nas linhas de combate.Uma imagem penetrou na mente do meio orc, viu os Moucranianos enfrentando um grupo de soldados Glaericos no topo do morro e então a formação de parede de escudo de Ulf e seus homens foi quebrada, pouco a pouco os Glaericos iam ganhando terreno com a chegada de reforços enquanto os mercenários do nort
- Parece que as coisas estão sobre controle no morro - Sazar disse enquanto coçava o queixo.- Ulf e Hurruc são mais que qualificados para o serviço - respondeu Elric calmamente.De sua tenda o Rei dos exilados observava calmamente o decorrer do combate, Flin de pé ao seu lado reportava-lhe qualquer mudança significativa nas disputas. Como era esperado a batalha estava seguindo no ritmo que Sazar tinha estimado. O centro e o lado direito do exercito estava aguentando bem enquanto o lado esquerdo próximo ao paredão ia enfraquecendo lentamente e pouco a pouco cedendo terreno para os soldados Glaericos.- Já basta com essas malditas flechas! - berrou Bauron sentado no centro da tenda - esses malditos arqueiros não se cansam?- A quanto tempo Bauron tem mantido a barreira? - Elric perguntou para Flin sem tirar os olhos do pequeno mago.- Pelo menos uns vinte minutos, meu senhor.
Os mercenários se assustaram no topo do morro, eles não conseguiam ver o que tinha acontecido no campo de batalha, mas um som assustador se elevou acima da confusão criada pelos combatentes. Gritos e gemidos foram abafados pelo estrondo que veio do outro lado do campo de batalha para assustar ainda mais os mercenários e soldados no morro.Hurruc procurou Verme e ao avistar o mercenário ele o mandou para descobrir o que tinha acontecido. Olhando em volta percebeu que tanto os mercenários quanto os soldados que os atacavam tinham parado de lutar para tentar ver sem sucesso o que tinha acontecido.O meio orc começou a gritar ordens para seus homens atacassem os soldados quase na mesma hora que um oficial do exercito reorganizou seus soldados para investir contra os mercenários. Uma batalha sangrenta teve início pelo controle do topo do morro novamente, armas banhadas em sangue riscavam o ar criando rastros rub
Aquilo foi um inferno. A batalha tinha decorrido de igual para igual desde o início e até mesmo o deslizamento que os magos deles tinham criado não tinha diminuído tanto assim a diferença entre os dois exércitos. Mas quando os malditos trolls tinham deixado as profundezas de seu covil para atacar os dois exércitos em batalha tudo tinha mudado. As forças inimigas receberam o sinal para recuar ao primeiro sinal dos trolls, mas pelos danos que as criaturas causaram em suas fileiras suponha que as criaturas não estavam nos planos deles, um acidente que os favoreceu mais do que eles imaginavam. Conforme recuavam fui forçado a mandar nossas tropas recuarem também pois se tentassemos avançar ficaríamos presos entre os exilados e os trolls e é do conhecimento de todos o quanto é difícil matar aquelas criaturas.Muitos de nosso