Agradecimentos
Agradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus: meu único e suficiente Salvador, que me proporcionou uma história de vida transformada pelo Seu amor. E sou muito grata ao Pai por tornar possível o meu sonho da escrita.
Aos meus pais Dirlene e Fernando, e demais familiares, que sempre me incentivaram na carreira como escritora, apreciando e apoiando todos os livros que eu escrevo.
Dedico este livro ao meu único Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Prefácio
Recebi o convite de minha Vanessa com muita alegria para que mais uma vez eu leia o seu livro em primeira mão para, posteriormente, escrever o seu prefácio. Entretanto, dessa vez é um livro de suspense que inclui um crime, que me prendeu desde a primeira página até o último capítulo.
O livro “Crime no Trem Fantasma” traz uma narrativa a respeito de duas meninas, que se chamam Olivia e Maria Paula, as quais por terem as famílias muito próximas, foram criadas praticamente juntas, mas com a classe social um pouco diferente, pois Olivia tinha boas condições financeiras, enquanto Maria Paula nem tanto, o que às vezes gerava um sentimento negativo entre elas. Entretanto, o livro vem trazer não só um mistério relacionado ao parque de diversões em si, mas também o que a inveja pode causar no coração das pessoas, ainda que elas digam que são melhores amigas.
É um livro que me confrontou bastante, pois são fatos que podem acontecer na vida real e que deixam as pessoas chocadas, principalmente quando se passa em uma cidade pequena, como no caso do livro que fala sobre a cidade fictícia de Merlim.
É um livro, cuja leitura vale muito a pena.
Boa leitura!
Dirlene Matos
A cidade de Merlim fica localizada na parte de maior influência rural, no interior do estado do Rio de Janeiro. A cidade é tão pequena que possui apenas cerca de dois mil e trezentos habitantes, sendo sempre muito comum a prática de todos se conhecerem, ainda que seja de forma superficial.Ainda que Merlim não tenha muitos recursos e tenha a sua área limitada a apenas alguns quilômetros quadrados, ela é conhecida na região por ter um parque de diversões com muitos brinquedos diferentes, os quais encantam pessoas de todas as idades e atraem uma quantidade enorme de turistas durante todos os anos.O parque é muito iluminado e utiliza recursos de som em volume elevado a fim de atrair as crianças e os adolescentes da cidade, de modo que eles tenham uma diversão, mesmo que esta seja apenas aos finais de semana, pois o parque é obrigado a seguir uma regra importante imposta pela d
Olivia é uma adolescente de apenas dezessete anos, possui cabelos lisos com uma cor um tanto confusa de se definir, pois varia entre o castanho escuro e o castanho avermelhado. Seus olhos são grandes, com um tom esverdeado, o que a deixa muito atraente. Como muitas pessoas que são residentes do estado do Rio Grande do Sul, ela possui pele clara, mas um pouco avermelhada quando se expõe muito aos raios agressivos do sol, principalmente quando ela visita o estado do Rio de Janeiro, que tem o clima muito diferente do local onde ela está acostumada a viver.Como Olivia sempre gostou de viajar, ainda que fosse para as cidades mais próximas, ela tem uma amiga que se chama Maria Paula, que a acompanha em todas, ou na maioria das viagens que Olivia deseja fazer.Maria Paula é uma adulta de dezenove anos, e possui a pele tão clara quanto à de Olivia, e os seus cabelos são lisos, mas em um tom mais escuro, ent
Ao sair pela porta de sua casa e descer cerca de cinco degraus de cor branca, os quais tinham o objetivo de conectar a varanda, que por sua vez era composta por um lindo e brilhoso piso de taco, até a calçada de sua casa, Olivia foi caminhando até a casa de Maria Paula, se sentindo tomada pela alegria de convidar a sua amiga para fazer mais uma viagem ao seu lado.Estando de frente para a porta branca de Maria Paula, Olivia foi surpreendida, pois no momento em que ela foi encostar os seus dedos na campainha que estava localizada do lado direito da porta, a fim de emitir o som que sinalizava a sua presença, ela ouviu um barulho e logo em seguida a porta foi aberta, não dando nem tempo de ela chamar por sua amiga. No mesmo instante o pai de Maria Paula, que também surpreendido pela sua presença, a convidou gentilmente para entrar em sua casa.Quando Olivia passou pela porta, ela olhou para trás e agradeceu o convite
Com o passar dos dias, rapidamente o final do mês chegou e faltavam apenas três dias para a viagem de Olivia e Maria Paula. Por isso, Olivia já estava próximo ao seu guarda roupa tentando retirar a sua mala roxa de tamanho médio, que possuía muitos compartimentos internos, além de ter rodinhas que viravam trezentos e sessenta graus, a fim de proporcionar maior conforto ao movimentá-la. Ao colocar a mala deitada e aberta sobre a sua cama, Olivia abriu o seu guarda roupa, deslizando as duas portas entre si, as quais eram todas de acabamento espelhado, o que proporcionava um ambiente luxuoso a todo o cômodo. Conforme as portas se distanciavam uma da outra, uma luz proveniente de uma lâmpada embutida e amarelada era acesa a fim de clarear toda a parte interna do móvel, o que facilitou bastante na busca pelas suas roupas favoritas e mais adequadas ao tipo de clima que ela teria que enfrentar quando chegasse ao seu d
Depois do horário daquele lanche, o dia teve o seu horário avançando rapidamente, assim como os dias consecutivos, fazendo com que chegasse logo o dia da viagem de Maria Paula e Olivia.Na noite entre o dia anterior e o dia da viagem, a mãe de Olivia não conseguiu dormir, pois estava com pressentimentos muito negativos com relação à viagem que a sua filha estava prestes a fazer, então ela se levantou de sua cama, acendeu o abajur que ficava sobre o criado mudo ao lado de sua cama e foi até o quarto de Olivia verificar se a filha ainda estava acordada. Caso ela estivesse, a mãe tentaria mais uma vez fazer com que ela desistisse da viagem, ainda que já estivesse tudo pago. Caminhando lentamente pelos corredores do segundo pavimento da casa, a mãe de Olivia deu duas leves batidas na porta do quarto, mas como ela não ouviu nenhum som sequer, ela girou a maçaneta lentamente e a
Enquanto Olivia, Kimberly e Maria Paula desciam as escadas, o pai de Olivia já estava dobrando as folhas, guardando o jornal e ficando de pé na sala aguardando pegar as malas e colocar no carro, pois já tinha ouvido parte da conversa onde se questionavam se ele poderia dar uma carona a elas.Pegando a chave do carro, bem como os documentos, o pai de Olivia foi até o veículo abrir o porta-malas a fim de colocar as bagagens das meninas. Depois de acomodar tudo, Olivia deu abraço bem apertado em sua mãe, que por sua vez disfarçou as lágrimas que escorriam pelo seu rosto, deixando o pai de Olivia perdido em tais atitudes. E depois que Maria Paula também se despediu da mãe de Olivia, ambas abriram a porta e se entraram naquele espaçoso veículo que as levariam até a rodoviária.Quanto mais o carro se afastava, mais as lágrimas de Kimberly insistiam em descer, como
Nas duas primeiras horas de viagem, o vôo estava fluindo muito bem, tanto que logo veio uma aeromoça guiando um carrinho que estava cheio de biscoitos, pedacinhos de bolo de diversos sabores, bem como uma garrafa térmica de café, outra de leite, e algumas jarras de suco de alguns sabores, e por fim, algumas latinhas de refrigerante. Conforme a aeromoça passava em cada fileira, o lanche foi sendo servido, e enquanto Olivia não aceitou nada do que estava sendo oferecido sobre o carrinho que passava pelo corredor, Maria Paula aceitou um pequeno pacote de biscoito. Para acompanhar e com o objetivo de refrescar a sua garganta, ela optou por um suco que pudesse lhe trazer mais tranquilidade para as horas restantes da viagem. Com esse objetivo, Maria Paula escolheu beber um copo de suco de maracujá. Enquanto ela se deliciava com o seu lanche, Olivia tentou manter o seu pensamento positivo e, deslizando o zíper a fim de abrir a sua bols
Chegando ao aeroporto do Rio de Janeiro, Olivia e Maria Paula ainda não puderam descansar, pois tinham que se dirigir até a rodoviária a fim de pegar o ônibus até a cidade de Merlim, a qual não ficava tão longe dali. Ao caminhar pelo aeroporto, as meninas viram um homem alto, de pele clara, de olhos castanhos escuros, vestido com uma farda, a qual se assemelhava com o uniforme da polícia. Elas perceberam que ele estava com a sua mão apoiando sobre um revólver, enquanto ficava parado próximo a uma escada rolante do aeroporto. Devido a esse comportamento e a sua vestimenta, elas imaginaram que ele pudesse ser alguém do setor de segurança, por isso, Maria Paula se aproximou dele e explicou a situação da viagem, e esse homem respondeu que elas não precisariam ir até a rodoviária pegar um ônibus, pois esse mesmo veículo estaria passando em frente ao te