Pedro— Eu vou te dar uma coisa para pensar durante a exposição — sussurro sentindo o quanto ela está ofegante. — Algo que te fará pensar duas vezes antes de tentar dominar um homem como eu. — Volto a rosnar no seu ouvido sentindo a sua pele se arrepiar inteirinha bem na palma da minha mão.— Não ouse... — Ela tenta protestar.— O que? — A interrompo erguendo o vestido e apertando a carne macia da sua bunda. Ela geme baixinho e isso faz o meu membro vibrar dentro das minhas calças.— Pedro... nós não...— Xiu! — O som sai arrastado da minha boca e ansioso, a ergo do chão, colando o meu ao seu, prensando-a contra a parede e a beijo punitivo outra vez.— Ah! — Mais um gemido escapa da sua boca.Que delícia!Minha mão escorrega para dentro da sua calcinha e céus, como ela está molhada! Ansioso, permito que os meus dedos escorreguem para dentro dela e imediatamente aprecio o seu calor inebriante.— Pedro! — mais um gemido passa pela sua garganta quando os meus dedos se mexem dentro dela.
Milla— Melhor ir devagar com isso, Pretinha. — Meu chefe ralha discretamente quando pego minha segunda taça de uma bebida colorida e adocicada. Procuro ignorá-lo e começo a dar um passeio rápido pelo enorme e que expõe uma quantidade exorbitante de carros luxuosos. Simplesmente fascinante! Penso observando cada modelo no seu expositor.... Eu vou te dar uma coisa para pensar durante a exposição.Essa promessa me pegou de jeito pois ainda sinto a ardência do fogo que me preencheu por dentro e que me fez explodir para fora apenas com dois dedos seus. Céus, e ele ainda lambeu todo o meu gozo bem diante dos meus olhos! Não tenho dúvidas de que Pedro Rios é realmente um cafajeste, libidinoso e que agora ele não sai da minha cabeça.Arg, seu... Puto!— Desse jeito não vou conseguir te manter de pé, Milla! — Ele rosna tirando o meu terceiro copo da minha mão. — Tente focar no trabalho. — Sorrio sarcástica.— Se você ficar bem longe de mim, garanto que ficaria bem mais fácil.— Ah, mas eu fa
Milla— Pode ser um licor de menta — falo. Ele concorda e vai até o bar de canto. Daqui observo o seu corpo alto e forte vestido em um conjunto de terno escuro e minutos depois, Pedro se vira para mim segurando dois copos. Ele me estende um deles e aponta o caminho da sacada em seguida. O frio da noite é bem-vindo e em silêncio me acomodo em uma cadeira. Pedro por sua vez se encosta na grade de proteção. No entanto, ele não tira o olhar intenso de cima de mim. Nervosa, beberico a bebida adocicada, percebendo a sua refrescância tomar conta da minha garganta.— E então? — Ele pergunta me instigando a falar. Incomodada, eu limpo a minha garganta e me mexo em cima da cadeira.— Pedro, antes de qualquer coisa, você precisa saber um pouco sobre mim.— Eu acho que sei o suficiente sobre você, Milla Ferber. — Um sorriso de lado surge no canto da sua boca e eu suspiro baixinho.— Eu... sou uma garota do interior. Fui criada com simplicidade e por mais que eu não deixe transparecer, sou sonhad
Pedro... Eu sou uma garota do interior, fui criada com simplicidade e por mais que eu não deixe transparecer, sou sonhadora. Eu sonho com príncipes encantados, com casamentos, véus e tules. Eu sonho em ter filhos e em formar uma família. E gostaria de morar em uma casinha linda e aconchegante. E eu sei que você não pode me dar isso. Não posso mesmo. Penso frustrado enquanto a água morna tenta fazer o seu melhor para me relaxar, mas não está funcionando. Foi uma grande merda ouvir isso saindo da sua boca. Eu realmente tive a intenção de esperança lhe proporcionar o melhor orgasmo antes de irmos para o evento. Isso a faria pensar no que eu poderia lhe oferecer bem aqui nesse quarto de hotel, mas ouvir sobre os seus sonhos me deixou frustrado.... Então, por que se entregou tão fácil assim? ... Você tem esse poder de sedução e por mais que eu tente, por mais que eu me diga que não, eu simplesmente não consigo. Eu não tenho forças para lutar contra ele, entende? — Que grande merda, Se
Pedro— Eu tenho uma proposta pra você. Continuo falando atraindo os seus olhos para os meus. — Temos só dois dias aqui e podemos aproveitar cada segundo se você quiser.— E se eu... não quiser? — Ela pergunta. Confesso que ficaria decepcionado se me disser que não, mas respeitaria a sua vontade.— Você terá a minha promessa de que nunca mais a tocarei. Eu juro que vou aceitar e respeitar a sua decisão — digo sério demais para que ela entenda que não voltarei atrás com a minha palavra. Entretanto, me mexo na cama e elevo o meu corpo ficando sobre o seu e devo dizer que a sua visão é ainda melhor aqui de cima.— Eu tenho uma condição. — Ela diz começando a ofegar e ansioso aguardo que fale. — O que você quiser, minha Pretinha — sussurro deixando um beijo casto no cantinho da sua boca.— Tudo só acontecerá aqui dentro dessas paredes. Eu não quero ser vista com você em público, Pedro e nada de fotos também. — Me pego sorrindo e a beijo calidamente agora.— Minha nossa, isso é tão ruim
MillaNo alvoroço dos nossos corpos febris mal saímos do elevador e deixamos parte das nossas roupas pelo caminho. Meu corpo é prensado de uma forma rude e intensa contra uma parede do hall e no instante seguinte ouvimos o estrondo de um vaso se estilhaçando pelo chão. Pedro rir das nossas loucuras, porém, ele segura firme na minha cintura e de uma forma repentina sou levada para dentro do quarto. No caminho um abajur cambaleia e cai, depois Pedro tropeça na mesinha de centro e caímos deitados no sofá. Rimos, mas não paramos por aí. Sua boca atrevida morde o meu lábio inferior fazendo uma leve pressão na carne sensível, me fazendo gemer baixinho. Em seguida sinto a sua língua invadir a minha boca em um beijo envolvente demais. O gosto leve do uísque que bebeu a poucos minutos se espalha no meu paladar e uma mão ágil demais aperta a minha coxa, deslizando mais para baixo, e impaciente ele puxa a minha calcinha destruindo-a completamente. Logo sinto o seu toque quente e impetuoso nos me
Milla No dia seguinte... — Hum! — Solto um gemido prazeroso e me estico inteira em cima do colchão, abrindo um sorriso largo e preguiçoso logo em seguida. No entanto, abro uma brecha de olho e encaro o dia ensolarado lá fora. Merda, eu dormi o final da tarde e uma noite inteira? Sento-me com um rompante no colchão e olho outra vez para o relógio em cima da mesinha do abajur. — Que merda, já passam das nove horas! — xingo baixinho, porém, irritada e saio da cama puxando o edredom para cobrir a minha nudez e quando penso em ir para o banheiro, a porta do quarto se abre e Pedro passa por ela arrumado e pronto para sair. O encaro irritadiça. — Por que não me chamou? — Relaxa, Milla, hoje é o último dia da exposição, não tem muito o que fazer por lá além do balanço de vendas, assinar alguns papéis e algumas burocracias. Por que não aproveita e descansa um pouco mais? — Ele pisca um olho para mim, abrindo um sorriso de lado que me diz claramente: eu te fodi e você está sem forças. Fi
MillaAlgumas horas depois...— Deseja beber alguma coisa, Senhorita Ferber? — A comissária de bordo pergunta e sou imediatamente forçada a tirar os meus olhos da pequena janela, forçando um sorriso em seguida.— O que você tem aí? — Procuro saber, olhando com curiosidade o carrinho. Uma tentativa frustrada de me fazer esquecer nem que seja por um segundo que eu fui sua.— Temos água, chá, vodca, licor e champanhe.— Pode ser uma dose vodca, por favor.— Claro. A garota me serve um copo e se afasta. Ela vai até onde o Pedro está acomodado e com um sorriso profissional lhe estende um copo. — Seu uísque. Senhor. ACom um suspiro o observo segurar o copo e quando ela se afasta os nossos olhos se encontram. Devo dizer que é quase impactante para mim e é real também. Portanto, arfo por dentro, mas o Pedro apenas ergue o seu copo em um brinde mudo e volta a encarar o seu computador. Não demora para eu voltar o meu olhar para maldita janela e o silêncio que em outrora eu considerava bem-v