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Pedro

— Mais um pouquinho! Só... mais um pouquinho! Só mais... — Ainda não acredito que ela armou pra mim. Droga, eu passei mais dez minutos gritando feito um louco o nome dela e nada e para piorar ela ainda deixou as drogas das janelas abertas, e o aquecedor desligado. Esse quarto praticamente virou o Polo Norte. — Vai! Vai! Vai! — Estico um pouco mais o meu dedão do pé. — Quase lá... — sibilo esperançoso quando a sua ponta encosta na maleta. — Ah, merda! — E ela cai no chão. — Merda! — esbravejo.

Ah, Senhorita Ferber, isso não vai sair barato pra você, me aguarde!

Frustrado, olho ao meu redor em busca de algo que me ajude e por fim nessa droga toda e depois observo as madeiras do espaldar da cama. Talvez se eu fizer uma forcinha consiga quebrar a madeira. Penso. Uma tentativa e outra, e mais outra. Todas frustradas. Contudo, o telefone do quarto começa a tocar e eu vejo ali a minha chance de liberdade. Me mexo da maneira que posso e procuro uma posição para alcançá-lo com a perna, m
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