MARCO NARRANDO. A sorte estava ao meu lado, eu não poderia estar mais feliz, afinal eu esperei anos por esse momento e agora finalmente eu vou conseguir tirar dessa missionária onde está a filha daquela maldita, e quando eu colocar as mãos nessa menina, eu vou terminar de me vingar da Ana e do Feliciano e espero de coração que esse sentimento ruim que habita as profundezas da minha alma. — Eu esperei anos por esse momento Missionária, finalmente esse momento chegou. — Eu falo me aproximando dela e com um sorriso no rosto. Faço um sinal com as mãos para que tirem a venda de seus olhos, quando tiraram ela mostra que está muito apavorada. As lágrimas estavam explícitas em seu rosto e nele um tom de medo e desespero. Para ser sincero, ela tinha que nutrir isso mesmo, parque não sairá daqui com vida — Olá missionária, acho que no fundo você já deve saber quem sou, eu sou aquele implacável, que não perdoa, mas quem sabe você não faça eu mudar de ideia hoje. Eu estava te procu
ELIZA NARRANDO Acordo cedo com o celular despertando, levanto e vou a passos lentos para o banheiro, tomo um banho molhando a cabeça para tentar lavar de mim um pouco dos meus pensamentos que só convergem para uma pessoa, o TOM. Fico pensando em mil coisas do porquê ele afasta-se, do porquê ele não querer envolvimento. No fundo, eu sei o porquê, a vida que ele leva. O cara só vive com belas mulheres ao seu redor, todas ricas e sofisticadas, e eu? olha para mim uma médica simplória, mas não menos sofisticada quando quero. Mas não sou de viver em baladas como elas e não sou rica como muitas. O que sei é que era um novo dia e sim eu não ia ficar chorando por alguém que mesmo que eu sei que gosta, não tá nem aí para mim. Posso sim sofrer, mas não vou ficar a fazer disso o ar que respiro, tenho coisas a fazer, projetos novos para traçar, então meu querido desastrado se você não quer eu não vou tomar essa dor como combustível não, viver é mais que isso, ta doendo? está, afinal
TOM NARRANDO Eu não vou atender, a Larissa vai começar a encher a minha paciência logo cedo. E é o que eu venho tendo de menos. Vou lá em cima rapidamente para terminar de me arrumar, pego as minhas coisas e vou para garagem pegar meu carro, um lindo jaguar f-type que eu mesmo dei-me de presente de aniversário. estava namorando essa maquina tem alguns meses. Sigo para a empresa e vamos para essa reunião, quero encurrralar aquele pessoal e saber de fato se é pessoal do Marco Bonanno que está por trás disso. Quando eu cheguei as coisas já estavam todas arrumadas na sala de reunião, meu pai mandou me chamar e eu sigo para ajudá-lo a desvendar se esse pessoal está nos enganando. Bato a porto e sigo para minha cadeira quase enfrente ao meu pai, éramos eu, ele mais o diretor administrativo e de finanças além do dois possíveis compradores. — Bom dia pessoal. Todos respondem e eu me sento ao lado do meu pai. — Bom senhores, estamos aqui para finalizar a compra da empresa
ELIZA NARRANDO Eu não acreditei no teor dessa mensagem, que cara babaca, que tem medo da vida. Se ele morasse aqui eu seria capaz de ir até lá dizer umas verdades na cara dele e sim, acho que seria capaz de ir pra cama com ele, e duvida que me mostraria que era só atração. Diferente do que você pensa seu idiota, eu sei que não é so atração, eu vejo em seus olhos, eu senti em seu toque, você simplesmente sem nem me tocar se perde nas palavras, você às vezes muda a direção do seu olhar por medo do que eu vou encontrar nele, e sim TOM DENARO VOCÊ JÁ ME AMA COMO EU TE AMO SEM NEM ME TER, E EU TE PROMETO SEU FILHO DA MÃE, OU EU VOU TE ESQUECER, OU FAZER VOCÊ SE RASTEJAR AOS MEUS PÉS. Aguarda Tom, nosso dia vai chegar, ou não me chamo ELIZA PEREZ, você vai comer na minha mão. Vou responder pela última. — “ Entendi Tom, como eu nao te conheço direito pensei que você estava frio. mas pensando bem depois de voltar no tempo de quando eu te conheci é seu jeito mesmo, que bobeira
TOM NARRANDO No caminho para a casa da Larissa eu recebo mensagens dela, e realmente eu não gosto de ler quando ela disse que tem caras rondado ela, e obviamente que tem, ela é linda, inteligente como não terá. A machuquei demais, ela não precisa mais disso. Vou evitá-la o quanto puder, o meu destino está traçado e não tenho o que fazer. Pensei até em não ir a casa da Larissa, mas hoje será a última vez. Chegando lá ela nem imaginava que eu iria. Temos uma excelente química, ela é gostosa demais e quando nos tocamos é muito gostoso. Mas é puro sexo nada mais que isso, mas o bom é que ela sabe disso, eu sempre deixei claro, e ela nunca me pediu nada em troca. Teve uma época até que ela pediu para eu assumi-la, mas, no fundo, ela sabe que eu não podia. Ela sabe que eu sou da máfia e com isso contém as regras ela só pediu que enquanto eu não casasse a gente ficasse como estava, então a gente fica desde então tem um ano e meio isso. A nossa noite foi boa, mas a minha
ELIZA NARRANDO Fico indecisa naquela foto, não foi ele que falou que era averso a casamento? e agora aparece com uma loira de tirar o fôlego como suposta noiva?? Bom, então ela já existia, tudo que ele me falou era mentira, assim como as coisas que o Alex falou também. A decepção toma conta de mim, uma lágrima solitária percorre o meu rosto. Teria sido tão mais fácil se ele tivesse me falado que tinha alguém. Só prova de fato que a única coisa que ele queria mesmo comigo era sexo. Tudo bem Tom, agora entendo você. Desculpe por ter me insinuado, quando pensei apenas que você estava com receio de dar o primeiro passo, mas tudo bem. Fique tranquilo, espero que seja feliz. Fecho a pagina e enrugo meu rosto. Termino de arrumar as minhas coisas, chamo a Carmem para irmos ao shopping, queria comprar a roupa da apresentação que acabei deixando para última hora. Tomo banho me arrumo e sigo para encontrar com ela no shopping La Maquinista. — Oi amiga - Nos abraçamos como semp
ANNA NARRANDO. Você já foi forçado a fazer algo que não queria? Eu fui. Meu nome é Anna Contini, filha de Angelo Contini, o chefe da máfia. Acabo de completar 18 anos e, para minha surpresa, estou prestes a me casar com um homem onze anos mais velho que eu. Sim, onze anos. E claro, contra a minha vontade. Meu pai insiste que este casamento é necessário, uma forma de unir os clãs Contini e Mallardo e alcançar a tão esperada paz. Mas, sinceramente, isso não me convence.Tudo mudou na minha vida quando minha mãe morreu. Antes disso, eu era feliz, ou pelo menos achava que era. Minha mãe era a única capaz de controlar meu pai, fazer com que ele refletisse melhor sobre suas decisões. Desde que ela se foi, sinto que ele está perdido, tentando desesperadamente manter o controle, não apenas da máfia, mas de mim também. Agora, estou sendo usada como moeda de troca para uma aliança que nunca desejei.Na verdade, nem conheço meu noivo. Nunca vi uma foto, não sei absolutamente nada sobre ele, exc
ANNA NARRANDO.Depois de um tempo observando o mar, finalmente o navio atracou na ilha. Respirei fundo e caminhei lentamente ao lado da Tânia. Entramos no grande salão, e logo pude sentir os olhares sobre mim. Senti borboletas no estômago, prestes a ter um colapso nervoso.Avistei meu pai sentado em uma das mesas de jogos. Tânia foi falar com minha avó, e eu caminhei devagar até a mesa onde ele estava. Chegando perto, reconheci Eduardo Mallardo, a quem havia visto pessoalmente apenas uma vez e em algumas fotos na pasta do escritório do meu pai. Junto a ele estavam mais três homens, todos mais velhos, exceto dois que pareciam um pouco mais jovens. Um deles, até que era bem apresentável, tinha porte de atleta, olhos claros, cabelo bem penteado, parecia até um fantoche.Ao me aproximar da mesa, notei algumas mulheres por ali. Sabia bem o que estavam fazendo. Elas são usadas para distrair os jogadores e fazê-los perder. Uma das maneiras da máfia ganhar dinheiro, chamada exploração de jogo