Aleksei
— Estão me mantendo na casa deles? — pergunto e ele me olha como se eu fosse um idiota que não pode ver o mínimo dos detalhes que estão bem na minha frente.
— Onde achou que eles te manteriam? — questiona. Não tenho ideia, mas em um quarto na casa deles? Não é acreditar demais em uma pessoa que nem mesmo conhecem? E por quê? Por Tasya ter dito o que eu fiz? Isto é motivo para confiarem em mim. — Certo, pelo visto você estava esperando por um subsolo cheio de porcos que comeriam os seus ossos.
— O QUÊ? — minha pergunta saiu esganiçada, o que faz com que dê uma grande gargalhada. Acha que isto é um tipo de brincadeira? Pode não ser bom xingando, mas tem uma ótima imaginação para esse tipo de situação. — Me paga um dia, gafanhoto.
— Não est
Aleksei— Numa fase de merda pelo jeito — falo e o jeito como Niki me olha é estranho, como se pedisse para que seja um pouco mais respeitoso quando estou na frente de uma pessoa que me ajudou bastante.Porém, não estou cometendo nenhum crime aqui, certo? Não tenho culpa de ser mais contido com suas palavras.Além disso, a maneira como age, é pura demonstração de que quer que eu seja apenas quem sou na sua frente, que não tenha medo de abrir minha boca para falar. Se enxergo isso em seus olhos, por que tomaria mais cautela com o que faço?— A vida é um carrossel de merda — continua Tasya sorrindo. — O desgraçado do seu pai é tão desesperado assim para mostrar quem manda na sua família?— Pelo visto, sim — aclaro, mas não é necessário, o meu estado j&aac
Aleksei“Isso não foi um tipo de piada?” Não consegui deixar de ponderar continuamente sobre essas palavras depois do que Tasya disse, pegou todas as informações que gostaria e apenas me deixou de lado, porque disse ter assuntos a tratar e que, nas minhas condições, seria melhor se eu não me envolvesse.Estranho foi não ter visto a sua ação como alguém que queria julgar as minhas habilidades, uma pessoa que apenas ponderou sobre eu não poder a ajudar, assim me descartou rapidamente. nos seus olhos havia apenas preocupação pelo que poderia acontecer em meio a uma situação perigosa e pessoal como essa.Não existe um único motivo que deveria levá-la a se preocupar comigo, mas creio que para pessoas com bom coração as coisas não funcionem do mesmo jeito. O que eu poderia dizer?
Tasya— Está certa quanto a colocar o pirralho no comando dos Frolov? — questiona Egor. Como ele pode me perguntar alguma coisa, esperando que eu responda decentemente, quando não para de me lamber?Segura as minhas pernas ao redor de sua cintura e eu me condeno por conta própria por acreditar que ainda posso entrar em qualquer cômodo a sós com Egor sem sofrer as consequências disso. Já sei quão fundo é o buraco onde me enfiei, então por que continuo caminhando em direção a ele?— Ele é um garoto bom, jovem e fodido de família, mas ainda bom — digo, soltando um suspiro sôfrego quando seus lábios pousam muito perto das auréolas das minhas mamas.Estou perdendo parte dos meus sentidos, mas ele não se interessa, apenas segue o seu caminho e, se não lhe impeço, ganha recompensas enqua
Tasya— Não é um plano complicado — me dizem. Claro que não é, quanto mais fácil for, melhor será para nós caso dê algum problema.O espaço não ser tão grande e possuir várias formas de escapar também facilita para nós. Com indicações de Aleksei conseguimos uma ótima planta do lugar, a tinha em sua mente de forma nítida, foi fácil passá-la para o papel.— Simplicidade às vezes ajuda demais a manejar decorrências das situações — declara Aleksandra. — Não tem muitos pontos bons para um atirador, mas Ivanna garantiu que manterá a sua ajuda até onde puder — conta, fazendo com que Tolya a olhe esperando mais informações. O fato de a ranzinza não ter aparecido muito na mansão parece estar causando um tipo
Tasya— Você está aqui depois de um tempo — fala Miguel, que me olha com um sorriso estranho no rosto, é como se quisesse ser capaz de me confortar, mas não tem ideia de como o fazer. Não sei quanto sabe sobre o homem que está sendo tratado aqui. — Muitas turbulências que impedem as visitas?— É mais desinteresse em visitar — digo e ele meneia a cabeça. Não está me julgando, assim acredito que tem parte das informações a meu respeito quando se trata da minha relação com ele. — Ainda tem chances de ele acordar disso? — questiono e me responde sem tirar o olhar da vidraça que nos separa do paciente em coma.— Enquanto o corpo e o cérebro continuarem trabalhando, há a possibilidade — me diz e não sei que tipo de sentimento deveria sentir por saber uma c
Tasya— Vamos lá, se mexam, não deixem que seja muito fácil — digo e o som de tiros soando ao meu redor é muito familiar, mas próximo do que a calmaria sentida em outros momentos.Foi por meio de ocasiões assim que sobrevivi.Caminhei para fora do inferno, sujando o chão de sangue.— Não pode parar de os provocar? — pergunta Egor que está do meu lado.Não sei o que ele acha que pode fazer se eu me adiantar. Não conseguirá me parar. Nem minha parceira pode.— Se eu fizer isso, mas não me divertir, não tem graça — digo e ele apenas se mantém em seu lugar, puxando um novo pente para a sua arma após ajustar o colete à prova de balas. Se eu pudesse apenas usar o meu traje, seria ótimo.— Podem não começar a discutir a relaçã
TasyaTenta levar a mão à garganta, mas seu corpo não pode mais se mover como deveria. Após uma perda intensa de sangue, tudo em seus sentidos fica fora do lugar, mesmo que queira com muita vontade, não chegará ao ambiente que almeja.Uma vida é tão frágil.E ainda há quem goste de brincar com elas como bem desejar.— Aleksandra, você… — A mulher correndo em minha direção é derrubada rapidamente quando seus cabelos são puxados com violência. Estava tão focada em me atacar que se esqueceu de que eu não sou a pessoa querendo a sua vida. — Se deixar levar por sentimentos é ruim, sabia?— Sua vadia de merda — fala antes de começar a se engasgar com o próprio sangue após ter sua garganta perfurada em um ataque certeiro que abriria a sua
Tasya— Então vocês nos alcançaram e nos impediram de ir embora — fala o sujeito com o sorriso torto e eu odeio de verdade quando a Aleksandra consegue prever o que vai acontecer nesses casos. — Uma pena que não possamos conversar para corrigir o mal-entendido.Corrigir o mal-entendido? Que tipo de idiotice está falando nesse momento? Onde houve um erro?Esqueceu de que haveria uma seta apontando para a sua cabeça? Começou tudo, mas agora quer agir como se não fosse o culpado? Dimitri só pode estar passando por um surto. Não é normal que alguém mude de ideia desse jeito.— Dei chance várias vezes para que o problema não fosse transformado em algo maior, mas cuspiu no prato que te apresentei — digo e não posso tirar os olhos da forma como mantém o menino pequeno na frente de seu corpo por ter um bra&c