— Olivia Clark, eu te amo. — Voltamos a nos beijar, ele para novamente e sorrir. — Quero viver com você o resto dos meus dias. Ele olha para mim buscando minha resposta.— Dom... — falo fracamente.Um sorriso sai de minha boca como mel. O frio que antes torturava minha espinha foi tomado por um calor, um calor de paixão e desejo, uma mistura de sensações. Ficamos lá, paralisados um com outro, olhando feio bobos, até o Dominic tomar mais uma vez minha boca e depositar um beijo suave em meus lábios, percorreu para meu pescoço e logo em seguida para meu ombro.— Quero beijar cada pedaço frágil seu. — Ele sussurra. — Quero você completamente.Ele volta a me beijar de uma forma romântica, não era como das últimas vezes, era calmo e suave, ao mesmo tempo tranquilizante. Nos beijamos com saudade, paixão. Nosso beijo nunca mudou, mesmo com os anos, Dominic e eu sempre teríamos essa conexão para beijar, como em uma dança bem sincronizada. Ele me põe em seu colo e me coloca sentava no capô d
O domingo estava ensolarado. A maioria das pessoas já tinha ido embora, nós tínhamos um voo marcado para Berlim na manhã seguinte. Eu estava tão confusa e indecisa. Austin sumiu depois da festa, eu tentei achá-lo, mas não encontrei.— Terminei minhas malas. — Eu também. — Vanessa senta na borda da cama cabisbaixa. — O que aconteceu? — Sento ao seu lado.— Voltar para cá... acho que não foi uma boa ideia. — Por que diz isso?Ela solta um sorriso nasal. — Você não ver? Está tudo saindo como a gente não planejou. Eu já nem sei se quero voltar, estar aqui me lembrou da vida que tinha. Do meu apartamento apertado com cheiro de mofo, eu também já não sei de mais nada. — Declarou.Eu ainda não tinha visto ela ser tão clara como agora. Os problemas com o Dominic me deixaram ocupada demais para notar qualquer outra coisa.Seguro as mãos dela.— Desculpa por não ter notado antes.— Tudo bem, eu não tinha falado nada também. — Vanessa queria chorar, o nariz ficou vermelho na ponta.— Se você
Levei David para o quarto ainda chorando. O coloquei na cama e me deitei ao seu lado, acalmando seu choro. Após algum tempo ele finalmente se acalmou.— Me desculpe meu filho, por te lhe colocado nessa situação. Acaricio seus cabelos.Ele me abraçou e me deu um beijo na testa.— Mamãe, está tudo bem. — Falou seguido de um sorriso inocente. — Não chora, por favor.Eu enxuguei minhas lágrimas dei um sorriso fraco. Olho bem para seu rosto ainda vermelho. — Você tá com raiva do tio Austin? — Não, não estou. — Beijo sua testa. — Só que você é tão precioso, fiquei com muito medo de te perder. — Mas não perdeu. O papai é forte, ele me tirou de lá. Puxo ele para meus braços. — Sim, ele é. David dormiu e eu terminei de fazer nossas malas.Sentei na borda cama e passei as mãos nos meu rosto, eu nunca tinha sentido tanto medo de perdê-lo como hoje. Só de lembrar dele na piscina minha cabeça doía.Angela aparece no quarto dando duas batidas na porta, mostro um sorriso franco e ela entra fe
Na segunda-feira eu esperava o táxi com o coração acelerado.Olhava pela janela do apartamento da Abigail que a essa altura já havia embarcado para sua lua de mel na Itália. Eu não sabia estar esperando que o táxi chegasse mais rápido ou se queria que ele atrasasse por mais uns minutos para ter tempo, mas tempo para quê? Tudo que precisava ser decido já fora decidido. Não havia mais o que traçar. Meu peito queria explodir, os sentimentos misturados me faziam querer vomitar de ansiedade. Novamente o sentimento de culpa, minhas escolhas ultimamente só serviam para machucar as pessoas que eu amava, seria melhor se eu me afastasse de todos, eu era uma bomba relógio em meio aos outros.A chuva complementou o clima estranho.Dominic passava os últimos momentos com o filho, David não sabia o que estava acontecendo ao seu redor, sabia o suficiente para entender que não estávamos bem.Não tive coragem de encarar Dominic, ele estava calmo, talvez mais do que devesse. Vanessa passa seus braços
— Está bom deste jeito? Me olho no espelho pela décima vez, queria estar perfeita para ele.— Fica calma, Olivia. — Abby fala enquanto segura minha mão.— Você está linda! — Vanessa diz.Suspiro, tentando não entrar em colapso. — Eu só quero que de tudo certo. Abby segura minhas mãos, olhando para meus olhos. Ela estava linda com o cabelo preso em um coque alto e um vestido que marcava perfeitamente seu barrigão de quatro meses, na cor verde-esmeralda. — Você já está perfeita, mesmo se estivesse usando apenas um saco de batatas o Dom iria adorar.Aquele era o dia, o dia em que finalmente eu iria me casar com o homem da minha vida, e quando ele estivesse me olhando no final corredor, esperando por mim, eu teria certeza de que meu mundo já poderia acabar.— Pronto, o cabelo está finalizado. — O cabeleireiro informa.— Quinze minutos para entrar. — a organizadora fala.— Ai — exclamo enquanto sento em uma cadeira por lá —, preciso me acalmar senão eu vou desmaiar.— Vai dar tudo cert
Nossa lua de mel foi em um resort na ilha de Santorini, Grécia. A paisagem era deslumbrante, um verdadeiro paraíso na terra.Chegamos cansados, mas a piscina com borda infinita e vista para o mar nos animou, Dominic colocou um short e foi para a piscina enquanto eu fiquei no quarto tirando o glitter do meu corpo.Olhei meu reflexo no espelho do banheiro, as paredes eram quase transparentes, tudo de vidro coberto por panos brancos, era difícil ter um momento de privacidade aqui.Vesti um biquíni, meu corpo já não era o mesmo, minha barriga estava menos flácida mas de qualquer modo eu me sentia estranha. Dominic me disse que nada mudou, eu continuava com o mesmo corpo de antes e até melhor.Suspirei observando minha nádega no biquíni. Baguncei meus cabelos e aproveitei o resto da maquiagem que ainda estava em meu rosto, eu queria parecer selvagem aos olhos dele. Desejável. Queria que Dominic ficasse tão duro como da primeira vez que nos beijamos na boate.Respirei fundo segurando o riso,
David já não era mais uma criança, após entrar na puberdade ele passou a prestar atenção nas garotas, mais especificamente no volume dos seios de sua babá e a pensar no que tinha debaixo das saias das garotas. Para ele, era um mistério pois ainda não tinha visto seu primeiro vídeo de conteúdo adulto. Foi quando Brandon, seu amigo mais antigo, lhe disse que viu algo em seu computador que o fez chegar aos céus em pouco minutos e desde então passou a massagear seu membro todas às vezes que chegava da escola. Buscando o mesmo que seu amigo, ele pesquisou sobre também e não precisou de muito para ver seios gigantescos e pênis dez vezes maiores que o seu. Ele passou a se divertir muito com sua nova descoberta. Tinha apenas 11 anos.Aos 14 anos começou a adquirir um fascínio pelas garotas que o cercavam. Antes de tudo, elas eram vistas como piolhentas e nojentas, agora passaram a ser "gostosas" e "sensuais". Ele e Brandon tinha uma lista extensa com o nome das garotas mais gatas do oitavo ano
A noite desci para jantar sabendo dos riscos de estar tão perto da Francesca. Passei a tarde inteira me tocando com apenas pouco do que vi e usando bastante minha imaginação, e para minha sorte eu tinha uma bela imaginação fértil.Ao mesmo tempo, me perguntava como uma menina catarrenta se transformou em uma bela mulher, um mulherão. Eu sabia que as mulheres da família do meu pai eram bonitas graças a essa divindade de genética italiana, porem pensava que a Francesca fosse a exceção dessa regra, mas graças aos céu eu estava completamente enganado.Desci segurando o corrimão, assim que entrei na sala de jantar fui recepcionado por ela, um sorriso cheio de dentes perfeitos e bem alinhados.Arrastei a cadeira para o espaço vazio entre meus pais, ficando de frente para a tentação encarnada. Mary, minha irmã mais nova de 9 anos, estava ao lado dela, conversando sobre alguma coisa da escola, ou sei lá.— Já sabe o que quer cursar? — Perguntou meu pai se servindo de salada, tudo em italiano,