11 MESES DEPOIS11 meses depois…Muitas coisas mudaram com o tempo, mas o laço que nos une apenas se fortaleceu. A vida, de forma quase inescapável, nos colou um ao outro. Hoje, percebo o quão difícil é ficar sem o Rodolfo, e felizmente, não estou sozinha nesse sentimento; ele retribui todo meu amor com ainda mais intensidade. Aprendi a amá-lo de uma forma que a simples ideia de viver sem sua presença me causa dor, incluindo até mesmo seu jeito mandão. Tornei-me uma mulher forte, uma companheira para todos os momentos. Nos últimos 11 meses juntos, fizemos várias viagens, mas a que mais me marcou foi ao Canadá. Foi uma viagem de lazer na qual levamos a Manu conosco. Nunca imaginei que conheceria países distantes, mas Rodolfo faz questão de me incluir em cada viagem, mesmo as de negócios, estendendo nossa estadia para aproveitarmos juntos. Não posso deixar de mencionar que nossa intensidade entre quatro paredes se mantém acesa, algo que ele, definitivamente, não me deixa esquecer.Deci
Ele mordia meus bicos enquanto eu observava, fascinada. Colocou minha mão sobre meu seio para que eu o acariciasse junto dele.— Que delícia te ver assim entregue. Sabe o quanto me deixa duro? — ele falou com voz rouca.— Posso notar. — Respondi, observando enquanto ele alisava seu membro. Sorri.— Não dá para ficar uma semana sem você. — Ele voltou a beijar meus seios, e eu apertei os olhos a cada mordida ou chupada mais ousada.— Ahhh… calma, não desconta aí… — falei, ofegante. — Será só uma semana. Logo sua diaba volta para te enlouquecer, senhor delícia. — Sorri, e ele mordeu minha barriga, subindo em uma trilha de beijos.— Não vai, amor. Fica... Minha vontade de fazer amor com você é diária, 25 horas por dia. — Ele falou, e eu sorri.— Depois conversamos, agora continua. — Levei minha mão à minha intimidade e acariciei, sentindo-me extremamente sensível. Alisei seu membro e o posicionei em minha entrada; ele entendeu o recado... Ficamos ali por algumas horas. Ainda estava cedo,
DESPEDIDANa reunião com Rodolfo, Selena, Tadeu e eu, discutimos os detalhes da implementação que Rodolfo está realizando na empresa de seu pai—uma iniciativa que, pessoalmente, discordo completamente. Acredito que seu pai não é confiável nem responsável, especialmente em relação às reuniões.— Rodolfo, você não acha que já investiu o suficiente nessa implementação? Selena mencionou que seu pai está pedindo mais um investimento de 50 milhões. Você já investiu muito mais do que isso. — Expus minha preocupação na frente de Tadeu e Selena, que também sabem que sou contra esses investimentos excessivos. O senhor Adolfo mal compreende o que ocorre na própria empresa, não é à toa que ela faliu e agora ele busca ajuda de Rodolfo. Suspeito que essa seja uma das razões pela qual seu pai também não gosta de mim; não me esforço para esconder minha opinião.— Amor, a empresa eventualmente também será minha, além de ser dos meus irmãos. Não vejo problema em investir nela. — Rodolfo argumentou, con
RODOLFO NA FRENTERodolfoDespedir-me de Letícia foi um duro golpe. Não sei mais como viver sem minha diaba por perto; ela é meu raio de sol, minha luz em meio à escuridão. Nunca imaginei que amaria tanto assim alguém que entrou em minha vida de forma tão repentina. No começo, até me senti inseguro quanto aos meus sentimentos, pensando que poderia ser apenas mais uma atração sexual, como aconteceu com outras antes, mas Letícia sempre se destacou desde o primeiro momento que a vi.Sabe aquele medo de perder a mulher para outro homem ou de sentir-se inseguro? Isso simplesmente não existe entre nós. Somos leais um ao outro até mesmo quando deveríamos nos calar e guardar os sentimentos para nós mesmos. Sinto que estamos conectados por algo maior do que nós mesmos.Hoje percebo que estou muito mais envolvido do que jamais pensei estar; aquele medo de me envolver profundamente e ser novamente decepcionado parece ter se perdido no meio do caminho que trilhamos juntos. Eu a amo e não tenho a
Selena, que nutre uma forte aversão por meu pai, prontamente tomou a iniciativa de levá-lo para tomar um café do lado de fora, oferecendo-lhe companhia. Ele, nunca rejeitando a chance de ficar perto de uma mulher, aceitou de bom grado, enquanto Tadeu observava discretamente a cena.Quando ela retornou, eu já havia concluído as alterações necessárias no inventário. É óbvio que incluí minha esposa, pois não suportaria a ideia de deixá-la desamparada.— Terminaram? — indaguei ao advogado.— Sim, obrigado, doutor. Por favor, efetue as mudanças — solicitei, estendendo-lhe a mão em agradecimento.— Ok, senhor Barros, até mais — ele respondeu, e com um aceno, deixou o escritório. Meu pai entrou logo em seguida e sentou-se pesadamente na cadeira à minha frente.— Não acha uma loucura tornar essa mulher a sua principal herdeira? — questionou ele, claramente cético.— De maneira alguma, ela é minha esposa. Ela e minha filha terão todos os direitos na minha ausência — respondi firmemente, altera
REENCONTRANDO OS PAISLeticiaJá estava ansioso para rever meus pais. Queria muito saber como eles estavam e, principalmente, ver como a casa tinha ficado após a reforma. Orgulho-me de tudo que fiz até hoje; sem esse contrato cuidadosamente planejado, estaria hoje chorando, considerando que meu pai teve problemas sérios de saúde.Enviei uma descrição detalhada para que meus pais fizessem a reforma da casa. Como meu pai não considera a ideia de se mudar, eu gostaria de tê-los mais perto, mas respeito a decisão deles. Foi Rodolfo que me incentivou a insistir na reforma.Ao chegar à casa dos meus pais, senti uma ansiedade palpável. Quando parei em frente à residência, mal pude acreditar. Quase não reconheci o lugar. Cobri minha boca com as mãos, surpreso e emocionado. Era realmente lindo. Toquei a campainha e o portão, agora eletrônico, se abriu, indicando que já sabiam da minha chegada pelas câmeras.Mas, ao entrar, parei abruptamente ao ver meu pai de pé, apoiado em um andador.— Pai.
**Chamada de vídeo**— Meu amor, que saudades… Sua viagem foi tranquila? — Rodolfo falou, com voz melosa.— Vê se cria vergonha, rapaz. Que amor o quê! — meu pai disse, provocando uma gargalhada gostosa de Rodolfo.— É você, velho rabugento? Achei que estava ligando para minha esposa. — Rodolfo brincou. Eu coloquei a mão na boca, sorrindo, tentando abafar minha voz.— Não tem esposa sua aqui, não. Só minha filha amada que veio visitar o velho pai.— Como o senhor está? Vejo que está fora de casa. — Rodolfo perguntou.— Muito melhor, Rodolfo. Logo te farei aquela visita.— Pelo que estou vendo, está melhor que eu. Já estava passando da hora de sair da porcaria da cadeira de rodas. — Rodolfo comentou.— Amor, seja mais simpático. — intervim, reaparecendo na chamada.— Apareceu, né, diaba! Me deixa falando sozinho e depois aparece pedindo simpatia. — Rodolfo retrucou.— Você não muda seu jeito, né? Atendeu todo manhoso, mas já voltou ao modo arrogante. — Sabe que você ama isso. Agora mo
Já era noite, e com meus pais dormindo, decidi ligar para o Rodolfo, pois estava com uma tremenda dificuldade para dormir. Ele atendeu rápido.**Ligação**— Ei, minha vida — ele falou carinhosamente, e meu coração ainda palpita bobo ao ouvir sua voz.— Esqueceu de mim tão rápido — brinquei, fazendo meu pequeno drama.— Amor, não fale isso. Estou dirigindo, chegando em casa.— Falei que não era para trabalhar até tarde, Rodolfo.— A casa fica tão vazia sem você. Não tenho vontade de voltar e não te ver lá.— Não fala assim, vai — pedi com voz embargada.— Estou sentindo muito sua falta, amor. Passei o dia trancado naquela sala, não quis ver ninguém depois que falei com você.— Para com isso, me corta o coração ouvir isso. Cadê meu safado pervertido, hein?— Está sentindo sua falta, estou incompleto sem você, meu diaba.— A Felipa te deu umas aulas de teatro? — tentei mudar o clima da conversa, ou iria chorar horrores.— Não precisou, estou aprendendo a ser dramático. Volta, amor. Eu ma