— Parabéns filho! — Hugo Morissette diz quando finalmente consigo me desvencilhar da aglomeração e mais uma vez sou obrigado a parar na metade do caminho.

— Obrigado, tio! — sibilo apertando com firmeza a mão estendida. Então ela se mexe. Malu larga a sua taça ao lado do copo que deixei em cima da mesa e começa a andar para a saída. Imediatamente o meu coração parece querer sair pela boca e o meu corpo inteiro se agita. — Me desculpe, mas eu preciso... — Interrompo as suas palavras e saio imediatamente, sem concluir a minha frase. Alcanço o corredor da empresa no exato momento que as portas do elevador se fecham e corro no mesmo segundo para as escadas. Desço os degraus com uma pressa palpável. Eu não posso deixá-la ir outra vez. Não posso perder essa oportunidade. Extremamente ofegante chego do lado de fora da Morissette e a enco