Dias depoisRuslana Morozov O segundo dia de julgamento foi muito triste e ao mesmo tempo emocionante, mostraram o menino Andrey, ele falou por alguns minutos, sempre falando bem da tia Ayla, ele parecia incrível. Eu fiquei enojada com Sergei Romanov, como um pai era capaz de ordenar algo assim contra um filho? Apenas porque Arseny tinha provas contra suas armações dentro do serviço de inteligência, foram descobertas tantos crimes contra os cidadãos, ele com certeza não teria chance nenhuma. Eu sentei ao lado de Ilya, muito desconfortável, Mikhail a todo momento olhava para mim, o rosto acusatório, mama vez ou outra olhava em minha direção, não sei como ela não vomitou, parecia estar com tanto nojo. Depois que finalizou o dia, toda a família de Ilya foi embora, eu entrei no carro com ele, tentando fugir dos repórteres, alguns faziam perguntas muito inconvenientes a Ilya, tentando fazer parecer que eu sabia de tudo e compactuei com uma barbaridade dessas. —Ilya, pra onde estamos i
Ilya permaneceu ao meu lado, me ajudando a segurar meu cabelo, ele pareceu muito preocupado quando disse:—Vou chamar minha mãe, ela pode fazer um remédio para você. —Não, não precisa deixá-la preocupada. Eu vou ficar bem, eu fico assim quando estou sob situações tensas. —expliquei. —Você está nervosa? —ele perguntou. —Com o que?—Tudo. -falei e levantei do chão. —Estou tensa com a situação da minha mãe. -comentei.—Vai dar tudo certo, ela vai ser presa apenas, vai pagar pelo que fez, mas você vai continuar tendo a sua mãe. -ele disse. Limpei meu rosto e escovei os dentes antes de deitar na cama, Ilya fechou a porta e deitou ao meu lado depois de pagar a luz. —Sabe, mesmo com tudo o que está acontecendo, estou feliz de conhecer a sua família. —falei. —Slav é incrível, Andrey também. —Eu ainda não sei como fazer isso, kotehok. Mas tentarei dar o meu melhor para que Slav não precise se preocupar se é meu sangue ou não, ele já é meu filho aqui. –ele tocou em meu coração, eu quase ch
Ilya SurkovTerceiro e último dia de julgamento. Todas as provas a respeito das autorizações concedidas pelo primeiro ministro Maksim Yudin foram apresentadas, pessoas deram seus depoimentos, funcionários, a esposa dele, Anton estava presente e prestava bastante a atenção na esposa do homem. A primeira pausa foi feita. Nossa família estava toda reunida, de repente uma moça se aproximou, Ivan arregalou os olhos e deu um passo a frente. —Ayla... – Ele tentou tocar em seu braço, mas a menina desviou, ela olhou para nossos pais e começou a falar. —Senhor e senhora Surkov, eu sou Ayla Romanov, irmã de Arseny... –ela tentava segurar as lágrimas, deu um passo à frente e uniu as mãos. — Eu não sei o que dizer a vocês, apenas que eu sinto muito pelo que meu pai fez, eu descobri apenas recentemente, eu... —ela limpou os olhos —Se vocês não se importarem, eu gostaria de ver Andrey, ele é meu sobrinho também e eu sinto muito a falta dele. Mama deu um passo a frente e estendeu a mão a menina,
Quase uma semana depois, eu consegui que Ruslana fosse visitar a mãe. Estávamos na sala de visitas, aguardando a chegada dela. Minha gatinha estava nervosa demais, se continuasse assim, ia vomitar de novo. — Fique calma, kotehok. – eu segurei em sua mão, a porta da sala foi aberta e Alyona passou, estava um pouco diferente, cabelo bagunçado e rosto cansado. —Vieram rir da vitória de vocês? Agora eu sei que você gostou sim, de tudo o que Ilya te fez naquele vídeo, sua mentirosa. –ela disse para minha kotehok. Ruslana ficou ainda mais tensa, eu toquei em seu ombro e fiz sinal com a mão para manter a calma. —Não tirei nenhuma vida ao me apaixonar por ele. – Ruslana respondeu no mesmo tom, minha menina estava aprendendo as lições da vida.—Não, só arruinou a vida da própria mãe. – ela continuou em pé. —Sua vida foi arruinada porque você mesma, você buscou por isso, querida sogra. – eu disse, passando a mão pelas costas de Ruslana. —Vão embora, não quero que venha me visitar, Ruslana.
Desconhecido (Não tão desconhecido)O pedido de Ilya não seria possível de atender. Por nada e ninguém nesse mundo eu abriria mão de minha vingança. Alyona Morozov estava onde merecia estar. Ela nunca foi uma Sidorov, mas isso ela vai saber em breve. O trajeto até o presídio não era longo, esse local se tornou uma vista incrível para mim, por saber que ali seria o final da vadia que acabou com tudo o que eu tinha.Eu consegui uma visita a Alyona, claro, muito fácil, quando se tem uma posição como a minha, tudo é fácil de conseguir. Ela precisa saber que quem arruinou tudo fui eu, eu preciso dormir com essa tranquilidade. Eu estava aguardando na cadeira da sala de visitas, ela entrou na sala e sorriu quando me viu, pela primeira vez eu não precisei retribuir, tudo ia ficar bem a partir de agora. —Está tudo bem, lyubov? -ela quis saber, sentou na cadeira e estendeu a mão para eu segurar. Mas eu não segurei. —Preciso te dizer uma coisa antes de ir embora. Ela acenou e ficou me olha
Quando eu a vi saindo do tribunal aos prantos, eu decidi ir atrás dela logo quando fosse possível, quando minha família foi embora para casa eu esperei o momento certo. Depois da comemoração eu já não me aguentava mais. Usei dos meus conhecimentos tecnológicos para conseguir invadir a segurança da casa dos Romanov. Causei uma pane no sistema e os soldados correram para ver o que era. Guardei o computador rápido e saí do carro, me esgueirei pelo mudo e quando passei pelo portão, corri para dentro do terreno. Agora que Sergei não está, vai ser fácil subir ao quarto da minha garota. Quando eu pisei o pé na porta, tive uma surpresa, Ayla estava sentada no tapete da sala, chorando baixo e montando um castelo de lego, um que eu vi Andrey montando uma vez. Eu me aproximei devagar e falei baixo: —Ayla... Ela se assustou e derrubou tudo, ela correu cambaleando para a base do sofá, ainda no chão e me olhou assustada. —Vá embora, eu vou gritar. SOCO....Antes que ela terminasse, corri até
Eu e Ilya decidimos sair de casa e dar um passeio, mas foi um completo inferno assim que nós pisamos o pé para fora de uma cafeteria, eu acordei com muita vontade de tomar um capuccino e tinha que ser o do centro, onde eu ia quando minha babá me levava. —Ilya, vamos voltar lá para dentro. —falei. —Não, eles não tem nada haver com a nossa vida, vamos seguir. Nós caminhamos até o estacionamento e alguns jornalistas nos seguiram, deviam estar ávidos por alguma coisa. "Senhorita Morozova, a senhora está em um relacionamento com Ilya Surkov?" "Senhor Surkov, por que não para e dá uma pauta para o jornal, as notícias sobre o julgamento ainda estão quentes" "Senhorita Morozova, então vocês dois estavam juntos desde o começo de tudo?" Eu finalmente cheguei ao carro e entrei, Ilya abriu a porta para mim e eu sentei no banco, ele correu e entrou do outro lado, ele não exitou em ligar o carro e seguir viagem. —Espero que isso acabe logo. —falei. —Vai acabar em breve, podemos morar na re
Quando eu acordei, estava bem cansada, mas ouvi um barulho de vozes altas na sala e levantei para olhar o que estava acontecendo. Quando cheguei lá, achei que era alguma brincadeira ou algo assim, todos estavam reunidos na frente da TV. —Bom dia! —eu falei. —Bom dia, querida. Como você está? Por que não senta um pouco? — minha sogra falou sorrindo nervosa. —Eu estou bem, o que estão olhando aí? — indaguei curiosamente. Ilya não tentou esconder, ele me encarou de forma diferente, os outros homens continuaram focados olhando as notícias na televisão. Eu desci na intenção de pedir a pedir para Ilya me levar ao hospital, já que eu acho que estou piorando. Mas meus planos mudaram. Todos se calaram quando me viram, abriram passagem e eu pude ver a notícia. “Após ser condenada por atentado aos povo russo, Alyona Sidorov foi morta após uma briga com outras detentas dentro de sua cela, as informações ainda estão chegando, mas segundo a administração do lugar, as câmeras estavam desliga