O CasamentoSamantha Pov's Uma semana e meia antes— Não adianta fugir de mim Samantha, você querendo ou não, irá sim se casar com aquele rapaz.— meu pai dizia ao me seguir pelo extenso corredor da casa.— Já disse que não vou me casar com ele, e nem com ninguém! Posso muito bem criar meu filho sozinha, não preciso de ninguém.- gritei.— Isso é o que vamos ver, aliás, neste momento estou indo até a casa de Jeremy para organizarmos essa união. Então querendo ou não, você, ele... os dois irão sim, se casar.— ele disse sério, porém com um sorrisinho escondido de canto.— Você não pode me obrigar há fazer isso, eu não sinto nada por ele... Droga papai, eu não o amo!— gritei e deixei algumas lágrimas caírem. Papai aproximou-se de mim e acariciou meu rosto.— Querida, você tinha que pensar nisso quando teve relação com aquele garoto. Eu te amo minha filha, mas acho que é o certo há se fazer neste momento, está criança irá precisar de um pai presente em sua vida e...— o interrompi.— Estamos
Samantha pov'sAcordei sobressaltada ao ouvir um barulho na sala, constatei por ser Jordan que havia chegado e continuei deitada, até ouvir o barulho de algo chocando-se com o chão e um palavrão sendo solto. Respirei fundo e levantei da cama, destrancando a porta do quarto, assim que cheguei ao fim do corredor vi o que tinha caído. Jordan, jogado no chão perto do sofá, balancei a cabeça negativamente e ia dar meia, mas meu lado bonzinho falou mais alto e acabei por resolver ajudá-lo.— Jordan, Jordan?— falei chutando levemente ele com o pé.— Me deixa porra.— resmungou.— Anda logo seu idiota, levanta daí!— falei mais alto e abaixei para levanta-lo.— O que você quer?— ele disse e torci o nariz ao sentir o cheiro forte de álcool que saia de sua boca.— Você 'tá fedendo.— falei e o "carreguei" até o sofá.— Eu 'tô bem.— falou embolado e ri baixo.— Sim, você está ótimo.— falei enquanto tirava seu tênis.— O que está fazendo?— perguntou.— Te ajudando!— falei como se fosse óbvio.Ele fi
Samantha pov'sFiquei ali, parada uns bons segundos ou até mesmo minutos, encarando aqueles dois e naquela situação nojenta. Só queria pular no pescoço daquele cretino e esganar ele, até não restar oxigênio em seus pulmões e em seguida pegar aquela puta e joga-la janela a baixo, mas não podia fazer nada daquilo, eu estou grávida e tenho que pensar no meu filho. Mas, isso não significa que tenho que ser idiota, não é mesmo?— Fora do meu quarto agora mesmo.— disse entre dentes.— Ah, qual é Samantha! Eu estou perto de gozar dentro dela e você vem atrapalhar?— ele reclama.— Não estou nem ai se você iria ou não meter porra nela, só não entendo por que está em meu quarto, na minha cama.— falei irritada.— Não gosto de levar qualquer uma pra minha, então...— ri com o que ele disse.— Você é um doente sabia? Maldita hora que te conheci.— falei e ele voltou a se movimentar na garota ruiva.— Maldita hora que te fodi.— ele falou ao dar um suspiro alto e a vadia gemer. Ah, e isso foi o cúmulo
Samantha pov'sAbri lentamente meus olhos, e com uma forte luz que "saia" do teto, fechei-os rapidamente até conseguir me habituar com a claridade. Respirei fundo e olhei ao redor, tentando identificar o local onde eu me encontrava, e pelo teto branco e alguns aparelhos ao lado acabei por deduzir, estar no hospital e então pequenos flashes surgiram em minha mente.FLASHBACK ONUma fisgada forte no pé da barriga me fez sentar na cama e fechar os olhos devido a dor que sentir na hora. Passei a mão na testa e notei o quanto estava molhada de suor, levantei devagar e a pontada voltou fazendo-me soltar um gemido, caminhei até próximo a porta e acendi a luz e ao olhar para baixo vi uma fina camada de sangue descer por minha perna direita, olhei para a cama e a mesma estava com uma mancha de sangue lá. Minha respiração começou a acelerar e abri a porta com tudo indo até meu quarto pegar meu celular. Procurei ele na cabeceira da cama, no criado-mudo e nada... Lágrimas desciam por meu rosto e
Samantha pov'sJordan dormia todo torto na poltrona, e eu continuava sem nenhum resquício de sono mesmo tendo sido sedada pela enfermeira, apenas dormi por umas duas horas e logo acordei. Desde então estou aqui, tentando pensar em tudo o que está acontecendo em minha vida, pensando desde o início de tudo. Desde a descoberta da gravidez e, mesmo tudo parecendo ter sido resolvido com essa droga de casamento, nada dá certo, o caminho só parece se estreitar mais e mais. Fecho os olhos por alguns minutos e imagino minha vida trilhada por três caminhos. Eu solteira e sem filho, solteira e com filho e casada com um filho. Imagino cada um dos três em mínimos detalhes mas, o que mais se fixou em minha mente foi eu sendo mãe, mulher e amada. Não queria pensar nessa possibilidade mas, depois do ocorrido, do que ele fez por mim e pelo bebê e de tudo o que disse, essa idiotice não sai da minha cabeça por nada. Não quero sentir certas coisas por ele, não quero me apaixonar, quero amar apenas um e e
Samantha pov'sEle ainda estava parado na porta me observando. Eu mordia o lábio inferior, tentando achar alguma reação, tentar fazer meu corpo reagir. O clima estava estranho, não o estranho quando brigamos, era de um outro tipo... — Jordan? O que foi?— resolvi quebrar o silêncio.— Você demorou, então pensei que tivesse acontecido alguma coisa.— disse ele vagamente.— Está tudo bem, só estava conversando com o bebê.— falei baixo sorrindo e ele riu.— Como assim? Eles não podem escutar... ou podem?— perguntou confuso.— Podem sim, eles sentem qualquer reação da mãe, o que acontece ao redor e, é sempre indicado descontrair e falar com eles.— falei olhando minha barriga e a alisando por cima da toalha.— Interessante... Então posso tocar?— perguntou e estranhei, mas não neguei.— Pode.— falei baixinho e ele aproximou-se.Jordan parou em minha frente e tocou por cima da toalha. Apenas mordi o lábio.— Pode tirar a toalha? Quero tocar de verdade mesmo.— fiquei sem reação diante de sua p
Samantha pov'sHoje eu completava três meses e uma semana. Podia sentir uma pequena diferença em meu corpo, mas nada demais que fosse chamar a atenção. Eu era magra, tinha praticamente nada de barriga e as vezes até duvidava que estava realmente gerando uma criança. Depois do susto que levei algumas semanas atrás, certas coisas começaram seguir por um caminho diferente e, confesso que estou me surpreendendo.Jordan está tentando mudar algumas coisas, para cumprir o que me prometeu. Tem sido presente em certos momentos e vez ou outra pergunta sobre o bebê. Seja lá quem for a pessoa que o aconselhou, ela fez um ótimo trabalho e, só posso agradecer por isto.Ontem recebi a visita do meu pai, Jordan não estava aqui. Pela primeira vez na vida, me senti totalmente desconfortável com ele, com alguém que tanto amava. Talvez tenha sido por causa das coisas que ele havia me dito, da forma em que me obrigou a se casar, eu não sei mas, é errado deixar de amar alguém que tenha seu sangue? Seu geni
— Sam?— escuto sua voz do outro lado da porta, mas ignoro.Ele não tem esse maldito direito de falar o que quiser, e depois vir aqui na cara de pau falar comigo.— Me escuta por favor, só te peço um minuto.— diz novamente, respiro fundo e caminho até a porta, mas não a abro.— O que você quer Jordan?— falo encostada na parede.— Será que você pode abrir essa maldita porta? Quero olhar pra você.— diz e dou uma risada sarcástica.— Para quê? Olhar para mim, enquanto joga suas merdas na minha cara, só pra ver o quanto fico mal?— jogo pra ele.— Droga Sam, não é isso! Será que dá pra me ouvir, depois você decide o que achar melhor.— mordo os lábios e respiro fundo, mas acabo fazendo o que ele pediu. Jordan estava sem camisa, com o cabelo molhado, sinal de que ele havia tomado banho e logo após, veio aqui falar comigo. Ele é um desgraçado, veio dessa forma só para tirar meu foco... Olho para seu rosto e vejo o quanto ele está cansado, vejo a frustração que sai dele.— Satisfeito? Agora di