- Vamos, dessa as escadas, já estamos indo! ! ! - Mamãe gritou do andar de baixo.
Peguei minha mochila com minhas coisas, peguei meu violão, colo quei o colar de Melissa no pescoço e o beijei para dar sorte. Eu estava pronta, mas não estava preparada. Desci as escadas arrastando os pés, Daniel saiu de seu quarto ao mesmo tempo que eu. Ele, no entanto, parecia mais feliz do que eu.
Saímos na rua e nos deparamos com mamãe e Joe rindo e se abraçando.
- Eles foram feitos um para o outro. - Daniel deixava seus lindo olhos cor de mel serem acesos pelo sol, enquanto eu apertava meus olhos azuis, pois o sol estava muito forte. - Só não se conheceram antes.
Ignorei tudo e todos e entrei no carro de Joe e fiquei esperando todos entrarem. Enfiei os fones de ouvido e comecei a ouvir músicas aleatórias.
Fui a viagem toda em silêncio. Eu realmente t
Eu caminhava pela rua ensolarada e via aquelas pessoas felizes, tudo isso era mentira. Aquela cidade, cheia de amantes, nuca foi um lugar feliz.Eu, abraçada nos meus próprios braços, pensava no que Markus tinha dito. Ele, certamente, deve me odiar por tudo o que eu tenho aprontado.Eu estava me sentindo mal, até que alguém começou a me encarar. Levemente comecei a me virar para a pessoa me deparando com aquele garoto que andava com James, aquele mesmo que eu dei um soco e acabei quebrando seu nariz e minha mão.- O que está olhando? - Perguntei fazendo-o se levantar e chegar mais perto.- . . . Oi. . . - Ele deu um sorrisos me fazendo afastar dois passo para trás.- O que você quer, seu verme? - Fui grossa e rude na voz, mas por dentro eu temia um espancamento.- Calma, eu não sou verme não, eu só queria dizer “oi”.
- Cale-se! - Gritei quase chorando.- Você é que tem que se calar. Você é uma traidora. . . igualzinha a seu PAI! ! ! - Quando eu ouvi aquilo despenquei. Minha visão começou a falhar e eu apenas consegui ouvir o barulho da palma da mão de Caroline colidir no rosto de Markus.Sai correndo dali, fui para o banheiro e me olhei no espelho. Parecia que minhas olheiras haviam aumentado, eu chorava, chorava sem sentir.- Não chore, talvez ele tenha razão. - Ouvi a voz dele, aquele maldito homem que acabou com minha vida.- Saia daqui! ! ! - Gritei ao ver seu reflexo no espelho atrás de mim.- Pare com isso! ! ! - Ele ria intensamente, sua risada invadia minhas orelhas e ecoava em minha cabeça.- Fátima, Fátima! ! ! - Ouvi a voz de Caroline, que logo adentrou o banheiro e se pôs ao meu lado. - Você está
Fátima resistia bastante, estava com bastante raiva de mim. Com razão.Levei ela para meu quarto.- Vou te dar um banho. - Disse a ela que me olhou estranho. - E cuidar destes machucados.- Você vai o que? - Ela quase gritou.- Fale baixinho, meus pais podem ouvir.- Eu quero que seus pais se fodam! ! ! - Ela disse enrolando a língua, eu poderia ter ficado rava, mas ao invés disso eu ri.- Não fale isso, vou te dar o banho. Vamos, tire essa roupas. - Eu apontei para sua camisa, e ela abraçou os braços e negou com a cabeça. - Vamos, coopere.- Você só pode estar brincando. - Ela me encarou.Eu estava derretendo ao olhar aqueles olhos, ela era tão sexy, tão linda. . . espere ai. . . eu não posso ficar pensando nessas besteiras.Peguei gentilmente ela pelo braço e fui puxando para
Depois da decisão de que eu iria a viajem mesmo se tivesse que ir obrigada, fui para casa pensando num modo de convencer meus pais a me deixarem ir para a tal viajem nas nossas férias. Nós iríamos numa van onde Jenna irá dirigir. Neste caso, Daniel iria também, ele está “ligado”em Jenna e tudo que ela faz. Se Daniel puder ir, então quer dizer que eu também poderei.Tudo isso se formava em minha cabeça enquanto eu caminhava em direção a minha casa. Claro que tudo que eu havia formulado não seria executado, mas claro que na minha cabeça seria.Passei em frente a casa de Melissa sem perceber, até que ouso seus gritos vindo ao meu encontro.- Fátima, espere aí! - Ela ofegava como se tivesse corrido uma maratona, talvez por causa da sua falta de costume andar de sua casa até a mim.- O que foi? - Olhei para ela i
Depois daquela noite horrivel eu arrumava minhas malas durante a madrugada. Minha mente girava, e de uma certa forma eu sentia uma forte culpa tomar o meu corpo me fazendo chorar baixo.O céu clareava enquanto me escondia sentada no chão. Meus dedos faziam movimentos tocando uma musica que eu mesma compus para Melissa. Meu corpo queria me obrigar a deixar lagrimas caírem, mas eu me negava.Daniel adentrou o quarto bruscamente e me fitou assustado. Rapidamente me levantei e enxuguei minhas lagrimas.- Então. . . - Ele ainda me encarava assustado. - Você estava chorando?- Claro que não seu idiota! - Resmunguei como de costume.- Ok. - Ele parecia muito tranquilo. - Vamos viajar.- Como assim? - Olhei em suas mãos que carregavam duas malas e uma mochila nas costas. - Ainda precisamos falar com o John, lembra?- Como assim? - Ele me olha
Meu coração começou a palpitar e minhas pernas a bambear quando segurei a maçaneta da porta do quarto e encarei aquela placa triangular colada na porta que dizia: “Ambiente Toxico”. Eu sorri ao ver a porta toda escrita com canivete, onde se encontrava meu nome gravado nela.Dei algumas batidas na porta. Meu coração insistia em bater mais rápido do que o normal. A porta não se abriu como de costume, então a empurrei lentamente para poder abrir.A primeira vista foi uma bagunça total. O quarto parecia ter sofrido um tsunami. Andei tentando não pisar nas centenas de bolas de papel ao chão. A cama onde eu dormia parecia nunca ter sido usada, era o único canto do quarto onde parecia ter sido conservado e respeitado.Alexia parecia ter saído um pouco, então comecei a arrumar. Achei varias coisas que desejei nunca ter colocado a mão, mas como eu c
Fátima:Nós tínhamos feito uma parada numa pequena e nojenta pousada. Marie havia inventado de me ensinar a pilotar uma moto, eu já havia tomado uns quinhentos tombos durante o ensino mal feito dela.Era um dia como qualquer outro e eu já conseguia andar um pouco melhor do que antes encima daquela moto. Escutamos um barulho de motor potente, e de repente percebemos três homens se aproximar de nós montados e motos muito lindas por sinal. Os homens nos encararam e estacionaram, percebi que Marie não parava de encara-los.- Isso sim é uma moto de verdade! - Ela me disse com os olhos brilhando.- É. . . são bonitas.- O que? - Ela me olhou com os olhos arregalados. - Elas não são bonitas. . . elas são lindas!- Calma Marie, vai acabar babando. - Eu ri.- Se você quer aprender a pilotar uma moto de verdade vai ter
Markus:Eu tentei segurar Fátima pelo braço, que insistia em sair da van e ir atrás de seu irmão, mas ela me deu um tapa na face e disse que eu faria o mesmo pela minha irmã. Acabamos presenciando ela ser espancada por um dos homens e fugir. Eu tentei descer da van e ir atrás dela mas fui espancada pelo outro homem.Agora eu me encontrava andando pelo nada, sozinho e com fome. Com frio e preocupado com todos. Na minha cabeças todos haviam morrido ou estavam sendo torturados. Mas minha preocupação era mais voltada a Fátima e Caroline. Eu queria encontra-las e protege-las, novamente eu havia amarelado e não tinha protegido as pessoas mais importantes na minha vida.Eu havia ficado com o celular de Fátima quando tentei impedi-la de sair da van. O maldito sinal não chegava na porcaria do celular, e eu nem mesmo me importava com a foto de capa do celular onde era Melissa sorrin