DEREK SCOTT Quando o Rony me ligou avisando que estava levando a Jessica para casa eu fiquei aliviado; espero que ele perceba os próprios sentimentos antes que ele perca a chance de ser feliz ao lado de alguém legal e que o ama de verdade. — Você estava falando com o Rony? — A Tess perguntou ao me ver desligando o telefone. Ela parecia um pouco desconfortável enquanto falava, como se tivesse alguma coisa a incomodando. — Sim, ele está levando a Jessica para casa.— Isso é bom — ela falou, franzindo a sobrancelha — nós podemos ir para casa também? — perguntou, tentando disfarçar o incômodo. — Você está sentindo dores de cabeça outra vez? — Sim, está doendo um pouco — ela disse que está doendo pouco, mas sua expressão mostra o contrário. — É melhor irmos para um hospital — ela discordou. — Não é necessário, eu só preciso descansar um pouco e vou melhorar. — Tess, você está tendo dores de cabeça cada vez mais frequentes, é melhor irmos ao hospital para verificar se isso é alguma
Acordo e a Tess está dormindo profundamente ao meu lado; hoje ela não teve pesadelos, dormiu a noite toda; já eu não tive sono nenhum; toda vez que fechei meus olhos a única coisa que consegui fazer foi pensar na minha conversa com a mulher. A minha cabeça está fervilhando, fico a ponto de explodir cada vez que penso nas confusões que aconteceram entre a Tess e a Sophia; eu nunca desconfiei da Sophia, todas as vezes eu a apoiei e defendi, confiei cegamente em suas palavras, entretanto, hoje eu vejo que posso ter errado em meu julgamento; após conversar com aquela mulher e ouvir uma versão totalmente diferente do que me foi passado pela Sophia, eu vi que ela manipulou a verdade e se fez de vítima. Levantei-me e fui até o escritório, eu preciso esclarecer essas coisas e tenho que fazer isso o quanto antes. — Quanto tempo, Scott, achei que você tinha esquecido dos amigos — O Alec falou com o seu sarcasmo de sempre, ao atender o telefone. Ele é um velho amigo, nós estudamos juntos em Lo
ESTHER CHRISTAL — Eu preciso ir para a empresa agora, ou o Rony manda me buscar em casa; se não fosse isso eu não sairia desse banheiro tão cedo — o Scott disse depois de me prensar contra a parede. Seus lábios descem pelo meu pescoço, lentamente, deixando beijos e um chupão ou outro em minha pele. — Ele realmente vai fazer isso se você não for trabalhar agora. Já nos banhamos o suficiente… — Arqueei o meu quadril quando ele me tocou entre as pernas — Scott, você precisa ir… — murmurei, tentando conter um gemido, seus dedos massageavam o meu clitóris de forma precisa e autoritária. — Eu preciso, porém não quero. Vamos ficar aqui só mais um pouquinho… — disse, espalmando minha bunda e erguendo-me. Eu abracei sua cintura com as pernas e gemi ao sentir a invasão. Ele me prensou contra a parede e iniciou uma sessão frenética de estocadas, entrando e saindo com força, meu corpo tremeu e não demorei para sentir um orgasmo arrebatador me tomar. — Eu queria ficar aqui com você o dia tod
DEREK SCOTT — Bom dia, Scott! — o Alec disse assim que a ligação foi conectada.— Bom dia! Não acredito que você já tem novidades sobre o que te pedi — respondi, entrando no elevador, acabei de chegar à empresa. — É claro que tenho. Eu sou muito eficiente, meu caro amigo, só acho que você não irá gostar do que eu já consegui. É um vídeo do shopping... — Ele fez um breve resumo das suas investigações preliminares, avisou que o vídeo já estava na minha caixa de e-mail e depois nos despedimos. Olhei o vídeo mais uma vez, recusando-me a crer que ele é mesmo real. Como eu pude ser tão idiota? Nas imagens, enviadas pelo Alec, que agora estão completas, sem nenhum corte ou edição, mostra claramente que a Esther não começou a confusão, ao contrário, ela ouviu calada algumas provocações e ainda tentou ir embora, ela só reagiu agressivamente depois de ser esbofeteada.Apertei forte as mãos, tentando conter a fúria que está crescendo dentro de mim, porém foi inevitável, no segundo seguinte eu
— Scott, por que você está encerrando o contrato conosco? E os seus funcionários me trataram como uma qualquer! — A Sophia perguntou, após entrar em meu escritório totalmente descontrolada, por ser barrada na porta. Antes ao chegar aqui, ela tinha total liberdade de subir sem precisar pedir a minha autorização, eu tirei todas as regalias dela aqui.— Você não sabe? — Perguntei, deixando evidente todo o meu sarcasmo. — O que está acontecendo? Eu realmente não sei, Scott, eu não consigo te reconhecer mais. Eu tive vontade de rir quando ouvi seu tom recentido, ela acha mesmo que vai conseguir continuar me enganando. — Sophia, não precisa fingir mais, eu já conheço a sua verdadeira face. Eu preciso te parabenizar pelo seu feito, você foi uma mestre no disfarce, me enganou esse tempo todo fingindo-se de vítima.— Do que você está falando, Scott? — ela perguntou, olhando-me, assustada. — Como eu pude ser tão idiota! — murmurei, rindo com sarcasmo — Você conseguiu me manipular direitin
ESTHER CHRISTAL Quando eu acordei, o Scott estava me olhando atentamente, tinha amor, pena e até medo no seu olhar. — O que foi? Eu tive pesadelos novamente? — Eu perguntei, quando vi sua cara de preocupado. — Não! — Ele não deu mais nenhuma explicação. — Então, por que você está me olhando assim?— Eu só estou te olhando, não há nada mais. — Ele falou e fechou os olhos. — Scott, eu fiz alguma coisa errada? — perguntei novamente, ele estava muito estranho; ele suspirou profundamente antes de responder. — Não, Esther, você não fez nada de errado. Eu só não quero ver você assim, sofrendo, eu só não quero me sentir tão impotente diante dessa situação. — Ele falou, e parecia exausto. — Scott, me desculpa, eu não queria deixar você assim, eu só...— Esther, você não fez nada — interrompeu-me e virou-se na cama, ficando de frente para mim — Você está indo muito bem, eu estou muito, muito orgulhoso de você — sorriu.— Você está falando sério, ou está só tentando me agradar? — Eu pro
DEREK SCOTT Hoje, por incrível que pareça, o dia começou bem, a Esther teve pesadelos, mas estamos convivendo bem, e eu estou tentando levar esta situação da melhor forma possível. Após o café da manhã, eu saí correndo para a empresa, a minha agenda da manhã estava lotada. Já passava das 12h, quando acabamos de assinar os contratos, então, eu convidei os executivos para um almoço. Saímos na portaria da empresa, conversando, estávamos indo almoçar no restaurante, que fica alguns metros de distância. Estava tudo correndo bem; a reunião foi um sucesso, os executivos são pessoas muito agradáveis e nos trarão lucros altíssimos, mas, assim que coloquei os pés na calçada, fui abordado pela Sophia. Eu fiquei extremamente irritado quando ela agarrou o meu braço sem nenhuma cerimônia. — O que significa isso? — perguntei ao segurança, que estava a poucos passos à nossa frente, observando. — Desculpe, senhor Scott, a senhorita insistiu em esperar pelo senhor aqui fora e, como ela estava em v
ESTHER CHRISTAL — Eu sinto muito, mamãe, eu sinto muito! — fiquei repetindo as palavras, enquanto as lágrimas desciam pelas minhas bochechas sem cessar. Olhei a fotografia da minha mãe na lápide, mas, mesmo com a visão estarrecedora, dolorosa, eu não conseguia acreditar que ela estava realmente ali. Minha mãe estava morta e a culpa era minha? Como eu irei conseguir lidar com isso? É minha culpa ela não estar feliz com o noivo. É minha culpa ela não conseguir realizar o sonho de se casar e ter o seu felizes para sempre. Por que isso tinha que acontecer comigo? Eu sabia que a minha insistência em um amor sem reciprocidade iria me trazer sofrimento, mas, por que cobrar um preço tão alto? Eu não merecia isso, o meu único pecado foi amar. Eu não sei quanto tempo eu fiquei de joelhos sobre o túmulo, eu nem ao menos lembro como eu saí de lá. Olhei o quarto enorme e muito bem mobiliado, eu não fazia ideia de onde estava.— Oi, finalmente você acordou! — Uma mulher muito simpática falo