DEREK SCOTT — Bom dia, Scott! — o Alec disse assim que a ligação foi conectada.— Bom dia! Não acredito que você já tem novidades sobre o que te pedi — respondi, entrando no elevador, acabei de chegar à empresa. — É claro que tenho. Eu sou muito eficiente, meu caro amigo, só acho que você não irá gostar do que eu já consegui. É um vídeo do shopping... — Ele fez um breve resumo das suas investigações preliminares, avisou que o vídeo já estava na minha caixa de e-mail e depois nos despedimos. Olhei o vídeo mais uma vez, recusando-me a crer que ele é mesmo real. Como eu pude ser tão idiota? Nas imagens, enviadas pelo Alec, que agora estão completas, sem nenhum corte ou edição, mostra claramente que a Esther não começou a confusão, ao contrário, ela ouviu calada algumas provocações e ainda tentou ir embora, ela só reagiu agressivamente depois de ser esbofeteada.Apertei forte as mãos, tentando conter a fúria que está crescendo dentro de mim, porém foi inevitável, no segundo seguinte eu
— Scott, por que você está encerrando o contrato conosco? E os seus funcionários me trataram como uma qualquer! — A Sophia perguntou, após entrar em meu escritório totalmente descontrolada, por ser barrada na porta. Antes ao chegar aqui, ela tinha total liberdade de subir sem precisar pedir a minha autorização, eu tirei todas as regalias dela aqui.— Você não sabe? — Perguntei, deixando evidente todo o meu sarcasmo. — O que está acontecendo? Eu realmente não sei, Scott, eu não consigo te reconhecer mais. Eu tive vontade de rir quando ouvi seu tom recentido, ela acha mesmo que vai conseguir continuar me enganando. — Sophia, não precisa fingir mais, eu já conheço a sua verdadeira face. Eu preciso te parabenizar pelo seu feito, você foi uma mestre no disfarce, me enganou esse tempo todo fingindo-se de vítima.— Do que você está falando, Scott? — ela perguntou, olhando-me, assustada. — Como eu pude ser tão idiota! — murmurei, rindo com sarcasmo — Você conseguiu me manipular direitin
ESTHER CHRISTAL Quando eu acordei, o Scott estava me olhando atentamente, tinha amor, pena e até medo no seu olhar. — O que foi? Eu tive pesadelos novamente? — Eu perguntei, quando vi sua cara de preocupado. — Não! — Ele não deu mais nenhuma explicação. — Então, por que você está me olhando assim?— Eu só estou te olhando, não há nada mais. — Ele falou e fechou os olhos. — Scott, eu fiz alguma coisa errada? — perguntei novamente, ele estava muito estranho; ele suspirou profundamente antes de responder. — Não, Esther, você não fez nada de errado. Eu só não quero ver você assim, sofrendo, eu só não quero me sentir tão impotente diante dessa situação. — Ele falou, e parecia exausto. — Scott, me desculpa, eu não queria deixar você assim, eu só...— Esther, você não fez nada — interrompeu-me e virou-se na cama, ficando de frente para mim — Você está indo muito bem, eu estou muito, muito orgulhoso de você — sorriu.— Você está falando sério, ou está só tentando me agradar? — Eu pro
DEREK SCOTT Hoje, por incrível que pareça, o dia começou bem, a Esther teve pesadelos, mas estamos convivendo bem, e eu estou tentando levar esta situação da melhor forma possível. Após o café da manhã, eu saí correndo para a empresa, a minha agenda da manhã estava lotada. Já passava das 12h, quando acabamos de assinar os contratos, então, eu convidei os executivos para um almoço. Saímos na portaria da empresa, conversando, estávamos indo almoçar no restaurante, que fica alguns metros de distância. Estava tudo correndo bem; a reunião foi um sucesso, os executivos são pessoas muito agradáveis e nos trarão lucros altíssimos, mas, assim que coloquei os pés na calçada, fui abordado pela Sophia. Eu fiquei extremamente irritado quando ela agarrou o meu braço sem nenhuma cerimônia. — O que significa isso? — perguntei ao segurança, que estava a poucos passos à nossa frente, observando. — Desculpe, senhor Scott, a senhorita insistiu em esperar pelo senhor aqui fora e, como ela estava em v
ESTHER CHRISTAL — Eu sinto muito, mamãe, eu sinto muito! — fiquei repetindo as palavras, enquanto as lágrimas desciam pelas minhas bochechas sem cessar. Olhei a fotografia da minha mãe na lápide, mas, mesmo com a visão estarrecedora, dolorosa, eu não conseguia acreditar que ela estava realmente ali. Minha mãe estava morta e a culpa era minha? Como eu irei conseguir lidar com isso? É minha culpa ela não estar feliz com o noivo. É minha culpa ela não conseguir realizar o sonho de se casar e ter o seu felizes para sempre. Por que isso tinha que acontecer comigo? Eu sabia que a minha insistência em um amor sem reciprocidade iria me trazer sofrimento, mas, por que cobrar um preço tão alto? Eu não merecia isso, o meu único pecado foi amar. Eu não sei quanto tempo eu fiquei de joelhos sobre o túmulo, eu nem ao menos lembro como eu saí de lá. Olhei o quarto enorme e muito bem mobiliado, eu não fazia ideia de onde estava.— Oi, finalmente você acordou! — Uma mulher muito simpática falo
Meu coração acelerou quando ele aproximou-se da cama onde estava sentada, não sei se era de raiva, decepção, ou pelo amor que eu sinto por ele. — Você está bem, Esther? — Ele perguntou, meio receoso.— Você acha que eu estou bem, Scott? Eu acabei de me lembrar que eu matei a minha mãe e mais as outras quatro pessoas do outro carro em que bati, como você acha que eu estou? — Ele sentou-se na minha frente e me olhou, com preocupação, ou pelo menos fingiu estar preocupado.— Esther, você não matou ninguém, aquilo foi um acidente, você não teve culpa. — tentou tocar o meu rosto, mas eu desviei. — Eu sei que foi minha culpa, Scott, eu me lembro de tudo que aconteceu naquele dia. Eu bebi e sai dirigindo feito uma louca, a minha mãe entrou no carro para não me deixar ir sozinha — sorri triste. — Ela queria me ajudar e olha só o fim da história. — Você não pode pensar assim, você não queria nada disso. Não pode pensar desse jeito. — Ele segurou minha mão, manteve o aperto firme mesmo eu t
DEREK SCOTT Eu fiquei procurando a Esther, feito um louco, eu procurei em todos os lugares e nada dela. Quando a Jessica me falou que ela sempre ia ao cemitério para desabafar com o vovô, eu logo pensei nas vezes que briguei com ela, eu me arrependo tanto. Depois de voltar do cemitério e não ter encontrado ninguém lá, aliás, eu perguntei e o vigia de lá disse que realmente a viu, mas não sabe quando ou como ela saiu, porque ele teve que ir cuidar das outras áreas do lugar. Eu já estava perdendo a esperança quando a Jessica recebeu uma ligação. A Jessica continuou aqui, ela não saiu um minuto, ficou o tempo todo fazendo ligações, anotou cada lugar que ela sabia que a Esther gosta de ir, e eu fui procurar em cada um deles.Quando eu a ouvi falar o nome da Esther, senti como se um peso saísse do meu coração. Depois de saber onde ela estava e que ela não pretendia voltar, eu não pensei duas vezes, decidi ir atrás dela, já que ela não quer atender às minhas ligações. — Scott, você não
RONY ( Bônus)Eu neguei até a morte que não estou com ciúmes da Jessica com o Lucas, mas a verdade é que estou com ciúmes sim e muito! Quando o Scott disse que os dois estavam namorando, eu quase explodi de raiva. Eu sei que não tenho o direito de sentir isso, mas eu sinto e sinto demais. Desde o dia que eu a levei para casa, depois da briga dela com Bya, na festa, eu tenho pensado muito nela, aliás, eu já pensava muito nela antes, agora estou pensando mais que o normal. Eu estou fazendo o possível para manter distância da Bya, eu não quero nada com ela e isso já está mais que claro, mas ela fica no meu pé o tempo todo e isso já está me irritando. — Oi, Rony, tem um show de músicas dos anos oitenta naquela boate que a gente gosta, eu tenho dois ingressos, você quer ir comigo? — A Bya perguntou assim que entrei no departamento de marketing. — Não. Eu tenho outros compromissos, não posso. — recusei sem rodeios. — Mas eu nem disse que dia seria! É sábado, você não tem reunião de tra