Lucy...
E lá estava eu, fitando o teto sem a mínima empolgação ou ânimo, olhando por olhar sem nada para fazer, sem ninguém para conversar e passar o tempo. Nai tinha ido embora a duas horas, Luiza estava quase chegando, mas ela iria fazer o jantar, e eu não poderia conversar muito com ela. Eu estava intediada, já li mais da metade de o morro dos ventos uivantes, não consegui ler tudo minha vista estava ficando cansada, e deu no que deu, eu fitando o teto morrendo de tédio e saudades.
Já eram 18:20, Luiza já devia estar preparando o jantar, eu queria ir falar com ela mas estava morrendo de preguiça. Fiquei mais um tempo esparramada na cama tentando criar coragem pra fazer alguma coisa. Por fim resolvi tomar um banho...
Fiquei quase meia hora em baixo do chuveiro, sai e vesti um vestido jeans que Henry me obrigara a trazer, ele não era tãããão curto, mas era curto e eu não sairia com isso, e
Lucy...Acordei com o quarto todo claro as cortinas estavam abertas e a luz do dia se espalhava pelo cômodo, me espreguicei na cama, ainda sem a mínima coragem pra levantar, o sol já estava alto no céu, olhei pro relógio na parede e ele já marcava 11:00. Como foi que eu dormi desse tanto?! Eu nunca tinha acordado tão tarde. Acho que foi por eu ter dormido muito tarde ontem.Eu finalmente tinha criado coragem para falar com Henry, ele disse que não estava com raiva de mim. E depois de um tempo ali com ele, ele me perguntou se eu ainda o odiava, eu respondi que não pois eu realmente não odiava ele, — eu até gostava um pouco dele, e eu também gostava de como ele me tratava, ele nunca me tratou mal desde o dia em que cheguei aqui. - eu cheguei a dizer que o odiava, mas eu não odiava ele e essa era a pura verdade. Depois de a gente ter se entendido, ficamos por um bom tempo conversando até os dois ficarem com sono, então vim pro meu quar
- Lucy! Lucyyyy! - senti alguém me sacudir. - Lucy querida, acorde! - era Luiza com certeza, eu conhecia aquela voz de longe. - Lucy? - Oooooiii - respondi bocejando. - Acorde querida! - Tô tentando... - respondi. - Você precisa comer. - Henry já jantou? - perguntei tentando criar alguma coragem. - Já, só você que não. - Que horas são? - perguntei, tentando espantar a preguiça.  
Henry... - Que casal? - perguntei, ao ouvir Luiza falar. Depois dei um beijo no rosto dela e no de Lucy. - É sério que você sempre escuta só o final da conversa? - Lucy perguntou. - Henry sempre foi assim. - Luiza disse rindo. - Bom... eu acho que sim. - respondi me sentando do lado dela. - E o que você escutou? - ela perguntou desconfiada. - Algo como, dariam um belo casal. - respondi dando de ombros. - Só? - ela insistiu. - Sim. Por que, tem mais? - perguntei estranhando ela. - Tem! - Luiza disse.
Lucy... Henry tinha me levado para ver o lago, era um lugar muito lindo. Os pássaros cantavam alegres e os raios de sol que entrava por entre as copas das árvores deixava tudo mais bonito. Henry pulou no lago, me chamando logo em seguida ele começou a insistir para mim entrar, mas ele não precisou pedir muito pois eu queria entrar apesar de não saber nadar. Ele me ajudou o tempo inteiro, pode se dizer que ele estava me dando aulas de natação, o que parecia um pouco ridículo, mas foi bom e muito divertido estar lá com ele. Eu realmente tinha me divertido muito essa tarde, no começo quando soube que viria morar com ele eu pensei que nunca gostaria de Henry, e que o odiaria de qualquer jeito. Eu pensei que ele era alguém frio e sem sentimentos, mas Luiza havia me dito que não era assim e a cada dia ele mostrava ter um coração enorme e cheio de sentimentos. Ele tinha amor pelos outros, sua alma era valiosa. Ficamos por
Acordei sentindo o sol no rosto, hoje eu estava bem disposta, acho que dormi demais ontem, me levantei da cama sem a menor preguiça - apesar de já ser dez horas da manhã - e fui fazer minhas higienes matinais. Desci e fui até a cozinha, Luiza já estava preparando o almoço. Peguei um copo de suco e fui até ela. - Bom diiiaaaa! - dou um beijo no rosto dela. - Bom dia querida! - ela responde sorrindo como sempre. - Seu filho melhorou? - pergunto me lembrando de ontem. - Graças a Deus sim! - ela respondeu radiante. - Fui com ele ao médico ontem, não era nada grave, mas eu fiquei assustada, ele ficou com muita frebe e n&at
Já eram quase oito horas, estavamos todos no sofá e de repente alguém bateu na porta, fui até lá abrir, e vi Henry com um buque de rosas vermelhas na mão, minha mãe adorava rosas, e eu não sei porque mas Henry gostava muito dela. Não vou mentir, ele estava lindo! O cabelo estava um pouco úmido, e ele tinha trocado de roupa, estava com uma calça jeans escura e uma camisa preta. Ele percebeu que eu estava na porta e ergueu a cabeça dando um sorriso. - São pra minha mãe né? - perguntei sorrindo e dando espaço para ele entrar. - Sim. - ele respondeu. - E isso é pra você. - ele me entregou uma caixinha preta. Depois foi até o sofá onde estava minha mãe, Nai logo deu um abraço nele. Fechei a porta e abri a caixinha preta, tinha um colar de pequenas pedrinhas rosas, que parec
Acordei com Henry passando a mão pelo meu cabelo e distribuindo beijos pelo meu rosto. - Tá na hora de acordar anjo! - ele falou no meu ouvido. - Tá muito cedo... - respondi morrendo de preguiça. - São dez horas. - ele sussurrou de volta, abri os olhos e o puxei para um abraço, que ele logo retribuiu me apertando. Ele se afastou um pouco e me beijou, me puxando pra ele com a mão em minha cintura. Passei a mão pelo seu cabelo também, tornando nosso beijo mais intenso. Eu nunca pensei que gostaria de Henry, muito menos que chegaria a beijar ele... mas era como se fosse mesmo pra acontecer, como se estivéssemos juntos a muito tempo. - Desse jeito você vai me dei
Henry...Eu estava muito irritado, eu acreditava em Lucy, mas não sei porque, fiquei irritado. Dava pra ver que eu não só gostava dela, era mais forte que isso. Nunca pensei que fosse amar alguém como amei meus pais, a decepção foi tão grande, que eu tinha decidido me fechar para qualquer sentimento, mas Lucy simplesmente acabou com todos esses meus planos, ela derrubou todas as barreiras que construí a minha volta. Eu pensei que não amaria mais ninguém, a verdade é que amo ela, amo demais. Talvez seja por isso que tenho tanto ciúme, ou talvez não seja só ciúme, mas medo de perde-la...Fazia um tempo que eu estava ali sozinho repensando toda a minha vida, ela tinha mudado bastante com a chegada de Lucy. Tanto que ultimamente só penso nela... ela não faria isso comigo, aquele cara era só um amigo e era gay, é claro que não aconteceria nada entre eles. Me levantei da cama e fui até o banheiro tomar banho. Assim que