Acordo e assim que me movimento já sinto as consequências da madrugada intensa, dor por todo meu corpo. Olho a hora em meu celular e solto um palavrão, perdi a hora da faculdade hoje, droga! Pra variar Lyon não está na cama mais e é melhor assim, sem despedidas! Vou até o banheiro, me olho no espelho e as marcas estão lá, como eu imaginava. Tomo meu banho e me arrumo, pego meu celular e desço as escadas, na cozinha ele deixou a mesa organizada com um belo café da manhã, pão, torrada, suco, café, leite, iogurte, bolo, queijo, presunto... Uma variedade de coisa, resolvo comer só uma maçã e tomo um copo de suco, abro o portão para ir embora mais o mesmo encontra-se trancado, estranho a situação e volto pra dentro de casa e começo a procurar a chave do portão, depois de procurar por cada milímetro dessa casa resolvo bater no portão e pedir um dos seus seguranças para abrir pra mim, Lyon deve ter ido trabalhar cedo e esqueceu que eu teria que ir embora. Bato no portão com uma certa força
Lyon... Fiquei igual louco atrás da Majú, se ela não estava na casa dela, nem na casa de Kadu e muito menos na casa da amiga doida dela, com certeza ela estaria na antiga casa dela ou em um hotel. Liguei para Ramon e pedi ele para tentar achar ela pra mim, Ramon é um garoto que conheci na época de escola, eu já era conhecido como o filho do “Dom Juan” apelido do meu pai e ele já era todo nerd em informática. Quando assumi o morro fiquei sabendo que ele tinha sido preso por acessar contas bancárias online e fazer transferência para outras contas em valores pequenos, 0.10 centavos , 0.20 centavos Valor esse que os donos de contas nem se davam conta, o garoto ficou milionário... Até a polícia descobri, mandei meus advogados ajudar ele e desde que ele saiu da prisão tem trabalhado pra mim secretamente. Sem demorar muito ele me liga de volta e já tem o endereço dela em mãos, o cara é pica! No outro dia eu bato na porta dela e a cara de surpresa dela quase me faz rir, deixei ela avisada q
Caminho calmamente até a porta e assim que abro um projeto de anão pula em meu pescoço... — Seu safado, ordinário! Seus tapas eram fortes. — Aí porra, tá doendo maluca! — É pra doer mesmo seu mentiroso de merda! Ela continua me estapeando. — Para porra, vai me deixa marcado! Seguro ela pelos dois braços impedindo que ela continue. — Me solta! Ela se debate. — Eu vou matar você! Eu até imaginei que ela estaria brava mais não tanto assim. — Para porra!!! Grito e ela para na hora, coloco ela sentada no sofá e paro na frente dela. — Me deixa ir embora Lyon! Ela já está chorando. — Eu não posso Majú! Não consigo deixar você ir. Digo me aproximando dela com calma. — Você prometeu! Sempre pensei que bandido tivesse palavra, pelo menos aqui no morro. — Você não percebe que amo você, que abrir mão de você vai me matar por dentro? Vê você naquela boate dançando toda sensual e um monte de homem em cima de você não foi legal, mas vê você corar quando aquele playboy falou no seu ouvido f
Estamos sentados na pensão da dona Marlene almoçando, a galera toda tah reunida na maior farra, eu e Majú, Fael e a doida, Kadu e Lorena... Geral falando um por cima do outro e rindo até que Camila entra na pensão com suas amiga, Majú fecha logo a cara e eu foco em não desviar meu olhar pra canto nenhum, mulher é foda se eu der mole é capaz dela dizer que eu marquei um encontro com a outra só pelo olhar. Continuamos nossa conversa até que Majú e as meninas decidem ir ao banheiro. — Majú mudou quando viu a Camila entrar. Começa Fael. — Também pudera néh, essa daí não larga o osso. Completa Kadu gesticulando com a cabeça em direção a Camila. — Não vamos entrar nesse assunto não, por que daqui a pouco a outra volta e vamos ser obrigados a mudar de assunto e aquela doida tem um faro pra treta do cacete. — Quem te viu, quem te vê em rei da floresta! Ri Fael. — Que porra é essa de rei da floresta? Pergunta Kadu rindo. — Agora Fael começou com essa. Respondo rindo também mais meu sorr
Sexta feira e estou no bar do seu José tomando uma gelada com Fael, memeu, claitin e alguns vapor, estamos agendando uma partida de futebol quando meu rádio toca. — Patrão! Era grilo um dos meninos que fica no portão da minha casa. — Diz aí grilo. — Pow patrão a sua patroa acabou de sair de casa com as amigas, toda arrumada... Ele economiza nas palavras constrangido. — Ela disse pra onde ia? Pergunto. — Disse não chefe, mas quando as meninas chegaram ouvir um pedaço da conversa delas e falavam algo sobre pagode. — Vlw grilo, pode deixar que já sei. Desligo. Aquela filha da puta que me tontear, só pode! — Aí galera, vou precisar meter o pé. — Qual foi Lyon, a mulher já te mandou voltar pra casa? Zoa Fael. — Não, a mandada foi pra um tal de pagode. — Tô ligado onde é, deve ser o pagode “boca livre” lá na rua da Lafayette. A patroa tah te dando uns perdidos. Brinca Fael rindo. — A minha e a sua seu otária, por que a doida tah lá também! Falo e a cara dele logo muda, todo mund
Essa semana foi foda, mais uma ameaça de invasão, Majú está na reta final do segundo semestre então está em semana de avaliação e de TPM, imaginem só? Tá o cão chupando manga. Não posso nem chegar perto que parece que a doida vai me morder. — Lyon... A mandada me chama. — Que foi? Respondo enquanto tomo um copo de água na cozinha. — Hoje vai ter uma confraternização em comemoração ao fim desse primeiro ano da faculdade, vai ser num barzinho aqui perto da comunidade, vamos? — Não tenho como sair do morro agora não Majú, estamos recebendo ameaças de invasão de todos os lados. — Ok! Então avisa os meninos que eu vou sair do morro hoje! — Quem disse? — Não começa não Lyon! Ou você libera minha saída ou teremos alguns problemas! — Ah Majú, não vamos começar uma discussão logo cedo, por favor! — Pois é! Só libera! Ela saí batendo o pé igual criança e mesmo eu estando puto com ela fico com vontade de rir da sua atitude, vontade de ir atrás dela e pegá-la de jeito mais a mandada nã
Majú...Essa semana foi pauleira, provas finas do segundo semestre da faculdade e pra piorar eu estava de TPM, coitado de Lyon que tinha que aturar meu mau humor.Ele também não estava bem, andava meio distante, preocupado, coisa da comunidade, não perguntei o que era. Marina e o pessoal da faculdade resolveram organizar uma confraternização de fim de semestre, já sabendo como Lyon é ela marcou em um barzinho próximo da comunidade e geral concordou, só faltava eu convencer o dono dessa merda toda.Achei que seria difícil convencê-lo mais até que foi fácil, ele não irá mais pelo menos me autorizou a sair do morro, lógico que com segurança mais eu não ligo até acho melhor ir e voltar com cleitin do que com Uber.Já no bar a conversa rola solta, nosso assunto lógico que é sobre quando começarmos a estagiar, algo que está nos deixando ansiosos, estou na minha terceira taça de vinho quando sinto um arrepio pelo corpo, uma sensação r
Levo um tapa no rosto tão forte que acho que desmaio na hora, por que quando me dou conta já estou dentro de um carro com um capuz preto na cabeça. Ouço quando um deles diz: — Quando o chefe souber que você bateu nela ele vai te matar! — Ela me provocou, você é testemunha! O outro fala. — Sou testemunha nada, segura seu b.o sozinho, ele deixou bem claro que queria ela inteira! — E ela está indo inteira ué! O outro questiona. — Então não precisa ter medo! Os dois ficam em silêncio e eu finjo está desmaiada ainda, esse filho da puta me bateu e se o chefe dele me queria bem vou fingir está mal só pra ele se foder! Sinto o carro parar e não demora muito a porta do carro é aberta, sinto os dois saírem e logo a porta de trás é aberta também. — O que aconteceu com ela? Ouço outro homem perguntar. — Ela dificultou as coisas então... Ela desmaiou. O babaca não conta a história toda, frouxo.