Majú...
Estava encolhida no canto do quarto quando ouço um estrondo na porta do quarto, me assusto e vejo polícias entrando, permaneço na mesma posição até que um dos policiais agarra meu cabelo e me puxa para cima.— Então você é a vadia do Lyon? Ele diz agora segurando o meu baço com força.Eu resolvo não falar nada, nem reclamar do puxão de cabelo eu reclamei, a dor de perde o amor da minha vida era muito mais doloroso, a morte só não seria melhor pra mim por que agora eu tenho um Serzinho crescendo dentro de mim.Ele me puxa escada abaixo e eu quase tenho um treco quando vejo Lyon ali para na minha frente, vivo! Tudo bem que não era nada bom ver aquele homem com os pés em seu pescoço mais o que estava importando mesmo naquele momento é saber que ele escolheu viver pelo filho.Tento me desvencilhar do policial para poder abraça-lo mais o idiota que me segura, não deixa e acaba me batendo no rosto, Lyon fica furioso e por contaEstávamos deitados na cama, eu com a cabeça em seu peito e ele acariciando meus cabelos. — Já sabe o sexo do bebê? Enfim ele toca no assunto. — Ainda não, talvez na próxima ultrassonografia dê pra vê. — Não pense que eu não ame essa criança, eu amo! Se estou aqui hoje é por causa de vocês dois, só me dá um tempo para me acostumar com a idéia de que vou ter que ser exemplo pra ele. Eu não digo nada, só ouço e viajo em meus pensamentos, hoje eu entendo o motivo dele não querer ter filhos, ele sabia que isso poderia acontecer e passar anos preso sem poder acompanhar o crescimento do filho deve ser foda. Foram duas horas intensas, esse era o tempo das visitas íntimas e outra desta só daqui a 14 dias, nosso sexo foi repleto de gemidos e palavrões, estávamos loucos para a chegada desse dia e ir embora mais uma vez sem ele doía demais.**Resolvi voltar para o complexo, ficar na minha casa era solitário demais ap
Estou dormindo e sou acordada com o toque da campainha, me levanto assustada por que observo pela janela que ainda é madrugada, olho o relógio que tem na mesinha do meu quarto e vejo que ainda são 3:30 da madrugada. Desço as escadas devagar e abro a porta vendo Fael com cara de sono. — Aconteceu alguma coisa pergunto assustada. — Por que não atende ele? Fael vai direto ao ponto. — É isso? — Porra Majú, ele me acordou e me obrigou a vir aqui, cara. Atende ele. — Vou falar o que com ele Fael, ele não quer eu lá e eu não quero atender ele. Cada um faz as suas escolhas. — Já falei que ele tem seus motivos Majú! O cara tah pirando lá, isso é crueldade. — E eu tenho os meus Fael! Crueldade? Vocês pensam muito nele e quem pensa em mim? Quem? Eu já estou alterada. — Você está livre Majú, o preso é ele, não esqueça! — Consequências das escolhas dele! Digo. — Verdade!! Mais lembre que
Lyon... Essa semana foi foda, estou recebendo ameaças de todos os lados, tanto dos agentes quanto das facções rivais. Chegou ao meu ouvido que pezão o chefe da facção rival disse que vai querer minha mulher. — Porra Lyon, estão espalhando por aí que ouviram você e sua mulher fodendo e que pezão ficou louco com os gemidos dela. Diz xaropinho. Agarro ele pelo pescoço e grudo na parede. — É o que? Repete essa porra! — Qual foi Lyon... Ele fala com dificuldade. — Eu tô te passando a visão que tá rolando aqui dentro cara. Solto ele e começo a socar a parede, soco tanto que minha mão começa a sangrar. — Se aquele filho da puta tocar em um fio de cabelo da minha mulher eu arranco o pau dele! Digo com ódio. — O pior é que não é só ele que disse isso não cara, os agentes também. Tá todo mundo louco por sua mulher. Fico agoniado andando pela dela, eu preciso falar com ela mais não tenho como fa
Dia do meu aniversário, tô meio bolado que não consegui ligar pra Majú essa madrugada, tem um boato que vão fazer revista nas celas a qualquer momento e nosso celular teve que desaparece por alguns dias, 28 anos... Essa é a minha idade agora e se eu não tivesse preso com certeza estaria organizando uma festa de arromba na quadra da comunidade. Tudo por causa daquela filha da puta da Rebeca, mais deixa ela que o dela está guardado, quando eu sair daqui vou atrás dela! — Lyon você tem visita hoje! Um dos carcereiro me avisa. Quem deve ser? Majú com certeza não é, ela está proibida de vir aqui e além do mais a favela inteira está de olho nela. Saio da minha cela em direção ao pátio e assim que entro no local já vejo Camila. Porra!! O que essa maluca está fazendo aqui! Assim que me aproximo dela seu sorriso já é aberto, permaneço sério. — O que você está fazendo aqui? Pergunto ríspido. — Hoje é seu aniversário Lyon, soube que você não quer Majú aqui e como os meninos no morro não po
Majú...Acordo com meu despertador natural, minha tia e meu tio aos gritos, pego meu celular para ver as horas e nem são 7 horas da manhã ainda, hoje é sábado e eu poderia acordar bem mais tarde já que acordo cedo todos os dias para ir a escola. Coloco o travesseiro no ouvido ainda deitada tentando abafar os gritos deles, como é em vão me levanto e vou direto para o banheiro tomar um banho e faço minha higiene matinal.Respiro fundo tomando coragem para descer e enfrentar o caos lá embaixo, conforme vou descendo as escadas vou vendo coisas espalhadas pelo chão, porta retratos, vidros quebrados, a briga desta vez foi séria mesmo. Sigo para a sala de jantar em passos lentos e vejo tia Teresa sentada em uma cadeira chorando com a mão no rosto cobrindo o vermelho do provável tapa que ele lhe deu, corro até ela para vê o que aconteceu e vejo que Ricardo está em pé próximo a porta da cozinha andado de um lado para o outro igual um louco.- Táh louco? Por que bateu nela seu doente? Grito com
Continua...Saio da academia e parto para o hospital, eu não queria ir mais se eu não for amanhã André não vai me deixar por os pés na smart. Ao passar pelo ortopedista e ter feito vários exames de imagens o dr disse que graças Deus não era nada grave mas que eu precisaria de repouso por dois meses no mínimo, passou uma medicação na veia para tirar minha dor.Como meu plano de saúde é o melhor que tem, fui encaminhado para um quarto particular, meu irmão prefere assim sempre. Não posso ficar no meio de muita gente, ele tem medo de atentarem contra a minha vida. Estou deitado de olhos fechados quando ouço a porta do meu quarto ser aberta me assusto e me levanto rapidamente, mas era o dr.— Carlos, eu tô com uma paciente que bateu a cabeça e está desacordada, já fizemos todos os exames e em breve ela acordará, esse hospital hoje tá uma loucura ela pode ficar aqui por enquanto, só até arrumarem um quarto pra ela?— Sem problema dr.Eles colocam ela na cama vazia e vão embora, fico ali ol
Lyon...Estou sentado em minha mesa na boca conferindo o caderno de contabilidade, vejo que tem uns nóias devendo e anoto na minha mente que tenho que mandar um dos meninos ir cobrar. Aqui é assim, a gente cobra uma vez, na segunda dá um corretivo e na terceira é direto pra cova rasa.- Ai chefe, Camila tah aí fora querendo falar com senhor. Aparece cleitin um dos meus seguranças na porta da minha sala.Camila é uma das put*s que eu como daqui do morro, a put* é bonita! Loira, cabelo até a cintura liso, pele branquinha, toda malhada de academia e uma r∆ba de por inveja a qualquer uma... De todas que já peguei aqui no morro ela é a única que pego com mais frequência e por conta disso ela é cheia de marra, tira bronca como minha fiel e bota o terror nas outras minas. Já disse pra ela parar com essa p*rra que o papai aqui não tem dona, aqui é p*rra louca, eu não sou de ninguém mais todas são minhas.- Pode deixar entrar. Falo e o cleitin saí batido.Não demora muito e ela entra toda trab
Majú...Eu estava no banho quando escuto uma gritaria, fico assustada e resolvo desligar o chuveiro e me aproximar da porta para ouvir. Me dou conta que a briga é por minha causa, parece que o tal Lyon não me quer aqui, me sento na privada e fico tentando pensar rápido em o que fazer.Sem ter ideia alguma ainda, me arrumo e decido ir embora daquele lugar, não quero ficar em um lugar que não sou bem vinda e muito menos quero ser motivo de briga entre os irmãos.Saio do banheiro dando de cara com três homens, dois eu não conhecia o outro era o Kadu, eles param de brigar na hora e ficam me olhando, respiro fundo tomando coragem de falar afinal aqueles dois caras não tinham cara de boas pessoas e eu tinha certeza que não eram, eu não era boba, aonde estive mais cedo atrás do irmão de Kadu com ele era uma boca de fumo, com certeza eles eram envolvidos com coisa errada, eu sei disso porque cansei de ir em uma boca com minha tia atrás de Ricardo.— Bom dia... Digo sem jeito. — Kadu posso fal