Majú...Essa semana foi pauleira, provas finas do segundo semestre da faculdade e pra piorar eu estava de TPM, coitado de Lyon que tinha que aturar meu mau humor.Ele também não estava bem, andava meio distante, preocupado, coisa da comunidade, não perguntei o que era. Marina e o pessoal da faculdade resolveram organizar uma confraternização de fim de semestre, já sabendo como Lyon é ela marcou em um barzinho próximo da comunidade e geral concordou, só faltava eu convencer o dono dessa merda toda.Achei que seria difícil convencê-lo mais até que foi fácil, ele não irá mais pelo menos me autorizou a sair do morro, lógico que com segurança mais eu não ligo até acho melhor ir e voltar com cleitin do que com Uber.Já no bar a conversa rola solta, nosso assunto lógico que é sobre quando começarmos a estagiar, algo que está nos deixando ansiosos, estou na minha terceira taça de vinho quando sinto um arrepio pelo corpo, uma sensação r
Levo um tapa no rosto tão forte que acho que desmaio na hora, por que quando me dou conta já estou dentro de um carro com um capuz preto na cabeça. Ouço quando um deles diz: — Quando o chefe souber que você bateu nela ele vai te matar! — Ela me provocou, você é testemunha! O outro fala. — Sou testemunha nada, segura seu b.o sozinho, ele deixou bem claro que queria ela inteira! — E ela está indo inteira ué! O outro questiona. — Então não precisa ter medo! Os dois ficam em silêncio e eu finjo está desmaiada ainda, esse filho da puta me bateu e se o chefe dele me queria bem vou fingir está mal só pra ele se foder! Sinto o carro parar e não demora muito a porta do carro é aberta, sinto os dois saírem e logo a porta de trás é aberta também. — O que aconteceu com ela? Ouço outro homem perguntar. — Ela dificultou as coisas então... Ela desmaiou. O babaca não conta a história toda, frouxo.
Acredito que aquele tiroteio dura cerca de meia hora, ouvimos um grito desesperador de alguém, o grito era tão alto e desesperado que até o tal mata rindo se levantou da cama. — Que porra tah acontecendo lá fora? Ouço ele perguntar a alguém e só agora percebo que não estávamos sozinhos, tem outras pessoas no quarto. — Ele é louco chefe, olha pelas câmera o que ele fez com Simon... Ele arrancou o coração do cara com as próprias mãos! Eles pareciam assustados. — Filho da puta!! Mata rindo soca a parede e eu me estremeço toda. A porta do local é arrombada e ouço as armas serem engatilhadas, mata rindo sobe na cama e me abraça forte, sinto um metal gelado encostar na minha costela e ele dizer no meu ouvido. — Chegou a nossa hora gracinha... Não tenta nada se não vou matar seu namorado na sua frente! Eu paralizo na hora! — Larga ela Mata rindo! Vamos resolver nossos problemas só eu e você! — Tarde demais Lyon... Antes
Lyon... Assim que chego no QG, o pessoal já está me esperando, são cerca de 60 homens, alguns da minha comunidade e outro de comunidades aliadas. Me preparo para falar com eles mais meu telefone toca... Ligação on... Lyon: Oi Kadu! Kadu: Traga ela viva! Lyon: Eu vou trazer! Kadu: Eu sei que vai! Se cuida, amo você! Lyon: Também te amo. Ligação off... Respiro fundo e olho pra Fael que balança a cabeça afirmativamente como se tivesse me dando autorização para falar. — Pessoal... Agradeço a presença de todos aqui, como vocês sabem levaram minha mulher e assim que esse telefone tocar saberemos quem é esse filho da puta e partiremos pra cima deles com tudo! Nossa missão é... Trazer Majú pra casa sã e salva! Ela é o foco principal da missão. Passavam das 2 da manhã quando meu telefone toca mais uma vez, eu sabia quem era então já atendi querendo que Ramon fosse direto. <
Chego em casa com Majú, ela chorou tanto que acabou dormindo em meus braços dentro do carro. Memeu estaciona o carro em minha garagem e me ajuda abrindo a porta do carro, desço com Majú em meus braços. Subo as escadas e a coloco em minha cama. Fico cerca de 5 minutos olhando ela ali dormindo, vez ou outra seu corpo tremia, com certeza era o sistema nervoso dela que estava abalado. Fico com um nó na garganta olhando ela ali tão vulnerável na minha cama, tão magrinha, tão sensível e já passou por isso. Vou até o banheiro encher a banheira e me sento no chão deixando enfim as lágrimas caírem, porra se algo acontecesse com ela eu tiraria a minha vida, não seria capaz de viver com isso! Choro igual chorei no dia do enterro da minha mãe. Ouço Majú me gritar desesperada. — Lyon... Me levanto correndo limpando as lágrimas e vou até ela. — Oi meu amor, calma! Estou aqui. Ela me abraça tremendo. — Pensei... Pensei... Ela tenta falar
Assim que desligo o telefone já vou direto nas mensagens de Fael. Fael: Graças a Deus ela está bem! Fael: O que eu faço com a menina? Fael: Porra Lyon... Os meninos estão apavorados com o coração de Saimon, colocaram em um pote de vidro com álcool mais ninguém quer levar o troço pra casa! Resolve logo! Assim que resolvo ligar para ele a campainha toca. Desço as escadas e sigo até o portão para vê quem é. — Pow cara, te mandei um monte de mensagens... Diz Fael já entrando. — Sei que você tinha que dar atenção para Majú mais temos uns b.o pra resolver. — Vi suas mensagens só agora, já ia te ligar. — O que eu faço com aquele coração, doido! Ele diz rindo. — Deixa na minha sala, que quando eu tiver um tempo vou dá de presente para “sadan”. — E a menina? — Mata!! E depois envia os pedaços para o irmão! —Ok, tú que manda. Quando Fael ia virando as costa para sair ouvimos
Majú... Quando Lyon me disse que ia viajar, minha primeira reação foi ficar chateada. Não queria ele longe de mim, eu tinha medo de mata rindo voltar, medo de acontecer algo com Lyon, medo de tudo! Mas eu não tive opção, ele tinha que ir e pronto, só me restou aceitar. Ele montou quase que um esquadrão de segurança máxima aqui em casa e na comunidade, tudo pra minha proteção. O quartinho foi todo equipado, ele resolveu o problema do sinal de internet que não chegava lá, colocou kits de primeiros socorros, várias insulinas, tudo que eu precisasse tinha lá em quantidades absurdas. No portão de casa tinha o triplo de soldados e nas ruas que davam acesso a casa a segurança também foi reforçada. Dentro do nosso quintal tinha 3 rapazes e se caso houvesse invasão um deles estava encarregado de ficar no quartinho comigo pra caso eu passasse mal. Lorena ficava durante o dia comigo e ia embora por volta das 17 horas. Ele me enviava mensagem todos os dias, ma
Lyon é esperto demais, ele já tinha entendido que eu estava tendo uma crise de Pânico. — Respira Majú... Respira fundo e solta o ar lentamente. Ele tentava me acalmar. — Eu vou morrer... Eu dizia aos prantos. — Não vai não, você sabe disso. Comecei a fazer o que ele pedia e aos poucos fui me acalmando, eu sentada no sofá com as costa completamente jogada em seu encosto e Lyon ao meu lado acariciando minha cabeça falando palavras que estavam funcionando muito bem naquele momento e enfim consegui sair daquela crise. — Vem, vamos deitar na nossa cama! Ele me puxava com calma. — Vamos nos atrasar. Digo. — Nós não vamos mais Majú, vamos deixar pra outro dia. — Não! Por favor... — Majú, você acabou de ter uma crise de Pânico... Não vou fazer isso com você. — Mais eu queria tanto... Choro mais uma vez. — Eu sei, mais isso não muda o fato de que eu vou ficar três dias só com você, s