Bêh mais do que depressa se posiciona atrás de Pérolas e eu me preparo para fazer a mesma coisa, mas Rick é mais rápido. Ela rir, rebola, sensualiza, ela está feliz e eu estou aqui no meu canto com uma cara de corno. Eu não consigo tirar os olhos deles e ela também não consegue tirar os seus da onde eu estou, tenho certeza que ela sabe que eu estou puto, mas a diaba gosta de me provocar. Rick está atrás dela segurando sua cintura, sua boca está encostado no pescoço dela, eu já estou na vigésima garrafa de corona. Me preparo mais uma vez para tirar ele de cima dela, mas o tal Théo se aproxima de mim e diz: — Deixa que eu tô de olho! Eu estou tão puto, mais tão puto que com a força da minha mão quebro a garrafa. Como consequência, tenho um corte profundo no meio da minha mão, Carol consegue vê o que acontece da onde ela está e sai de perto de Rick e vem até mim. Eu nem espero ela se aproximar, simplesmente dou as costas e saio dali. Estou chegando próximo ao meu carro quando ou
Ficamos cerca de 40 minutos esperando por Théo, Carol estava tremendo, não sei se ainda era por conta do nervoso ou por que o hospital estava mega gelado. Eu até queria tirar minha blusa e dá pra ela, mas eu ia ficar sem blusa e aqui dentro não pode ficar sem blusa, abraço ela mais uma vez até que minha madrinha reaparece com Théo devidamente enfaixado no ombro. — Esses são os remédio que ele precisa tomar, a bala foi retirada e não afetou nenhum tendão. Repouso absoluto por 30 dias e depois vai precisar de fisioterapia. Théo resmunga algo, mas minha madrinha não dá bola pra ele. — Obrigada mais uma vez! Carol abraça ela forte. — Nada querida! Se cuidem e Leon, seu pai falou para você obedece-lo. Até pra ela meu pai ligou! Reviro os olhos. É incrível como depois de tudo que aconteceu a polícia não apareceu, tenho certeza que tem dedo de seu Daniel Barreto nisso tudo. Saímos do hospital atentos a tudo, mas já tinha um carro nos esperando. O caminho até a maré foi em silêncio e
Carol... Estou descendo o morro, indo pra casa a pé mesmo, quando Théo para de moto ao meu lado. — E aí, o que rolou? Ele pergunta diminuindo a velocidade para conseguir me acompanhar. — Tá tudo lindooo, falta só alguns detalhes para a inauguração. Digo animada. — Não estou falando disso, estou falando em relação você e o playboy. — Tá tudo bem, por que a pergunta? Paro de andar e franzo a testa. — Ele saiu do morro meio bolado, sei lá. Sorrio com a informação. — Aconteceu nada demais. Digo com um leve sorriso nos lábios. Théo franze as sobrancelhas desconfiado. — O que tú fez com o moleque? — Já falei, não fiz nada! Respondo voltando a andar. Théo sacode a cabeça desistindo de querer saber, acelerou a moto e sumiu do meu campo de visão. Volto pra casa radiante, então quer dizer que consegui mexer com o égo do bonito? Penso. Já em casa, me sento na cama e começo a organizar algumas coisa para o projeto. Mando mensagem para Fel
Entro no carro de Bêh e Théo vai atrás nos seguindo. — Cadê Leon? Pergunto achando estranho ele não está ali, já que ele e Bêh não se desgrudam. — Eles brigaram... Pérola diz. — Mas Bêh diz que não foi nada demais, daqui a pouco eles se acertam. Fico em silêncio, mas meus pensamentos estão a mil, será que ele vai? Eu não sei o motivo, mais eu tinha a necessidade de estar perto dele. Chegamos na faculdade, era muita gente e eu fico observando tudo, em breve eu estaria aqui fazendo minha faculdade, não sei de que ainda. O povo aqui deu a vida pela fantasia, uma mais linda que a outra, uma mais assustadora que a outra. Entro do salão e já de cara vejo Leon conversando com a galera do motocross. — A lá ele! Digo apontando para os garotos e seguimos até eles. — Você veio?! Digo abraçando Leon. Claro que eu percebi o jeito que ele me olhava, eu não sou tão bobinha assim... E vendo ele me comer com os olhos, resolvo dá uma provocada puxando assunto com Rick, até que começa a toc
Acordo com meu despertador tocando, apesar de tudo que aconteceu ontem, eu ainda tinha uma escola pra ir e minha mãe era muito exigente em relação a isso. Tomo meu banho e me arrumo, assim que desço as escadas dou de cara com Leon... — Ué! Falo sem entender nada, ele não foi embora? — Bom dia pra você também! Ele diz brincando. — Bom dia. Respondo indo até ele e lhe dou um abraço. JP vai descendo as escadas, me olha estreito. — Tá fazendo o que vestida assim? — Ué JP, bebeu foi? — O pai não falou com você ainda neh? — Falou o que? Esse mistério estava estranho, eu não estava conseguindo entender nada. — Os três na mesa, venham! Mamãe aparece na porta da cozinha nos chamando pro café da manhã. — Bom... Papai começa a falar. — Queria comunicar que Leon vai passar um tempo com a gente, pelo menos até descobrirmos quem foi o autor dos disparos. Leon, você tem que ligar para sua faculdade e mudar seu curso para EAD, é mais seguro. Eu fico observando aquela conversa, então
Estou em meu quarto conversando com Pérola pelo telefone, ela está me contatando quem era ruiva da foto. — Eu tive que pressionar ele, Carol. Gargalho do seu jeito de falar. — Afinal, quem é a ruiva misteriosa? Pergunto curiosa. — Vanessa! Fico em silêncio por um tempo. — Vanessa? A namorada do Leon? Pergunto incrédula. — Ela mesmo! Pérola bufa. — Então ela e Bêh já namoraram? — Ele diz que não foi bem um namoro, diz ele que foi só um lance de adolescentes. — Ok! Mas... Qual o intuito dela enviar foto antiga deles dois juntos, se ela namora Leon? Eu estava confusa. — Eu fiz a mesma pergunta a ele, mas não obtive respostas. Diz ele que ela é maluca. — Sei... Fico pensativa. — Ela está aqui em casa. Digo esperando o surto de Pérola. — Como assim? Ela berra do outro lado da linha. — Pois é... Tá lá no quarto do Leon. Eu já havia contado para Pérola o motivo do Leon está morando aqui em casa. — E sua mãe deixou? Ela faz essa pergunta por que minha mãe é rígida em
Desço as escadas e Leon havia trocado de roupa também, enquanto desço as escadas ele me come com os olhos, desvio meu olhar do dele e foco em Rick, que vem até mim, segura minha mão me ajudando a descer os degraus que faltavam e sussurra em meu ouvido. — Você está linda! — Obrigado. Agradeço. Estamos nos preparando para sair quando meu pai chega em casa com JP. Ele analisa um por um sem dizer uma palavra se quer, ele tem um fuzil nas costas e acaba de colar uma Glock na estante. O silêncio toma o local, os mais assustados são Rick e Vanessa, ambos não estão acostumados com esse mundo. Perola vai até meu pai cumprimentá-lo. — Tiooo. Ela dá um abraço e um beijo nele. — Vocês vão aonde assim? Ele pergunta dando um beijo no topo da cabeça de Pérola. — Vamos no pagode da rua de baixo, tio. Ela diz voltando pra perto do Bêh. — E quem são eles? Ele faz gestos com a cabeça em direção a Vanessa e ao Rick. — Essa é Vanessa pai, namorada de Leon... Agora é JP que diz. — E esse
Pego minha latinha de coca e volto para onde eles estavam, Pérola quis uma lata de fanta uva. Eu passo na frente de Leon e Vanessa que me encara de cara feia, agora você vê, ela vai na minha casa e ainda me olha feio... Logo atrás de mim vem Pérola, que fez questão de transferir seu refrigerante para um copo grande. Estou chegando perto de Rick quando escuto o grito de Vanessa. — Porra garota, tá cega!! Olho para sua direção e ela está completamente lavada de fanta uva, Pérola tem um olhar debochado e se desculpa: — Ai meu Deus... Me desculpe, alguém esbarrou em mim. Travo meu riso, por que sei que ninguém esbarrou nela. Eu até sou uma pessoa vingativa, mas Pérola consegue ser pior que eu. — Ninguém esbarrou em você sua idiota! Você fez de propósito! Vanessa está soltando fogo pelas ventas. — Euuuu... Pérola faz cara de ofendida. — Por que eu faria isso com você Vanessa? Você nunca me fez mal neh? Mais é muito debochada essa minha amiga. — Para com isso Vanessa, foi sem q