Vi o exato momento que ela trava em frente a uma casa, tenho certeza que é a casa que ela morou. Eu queria muita estar ao lado dela, abraça-la e protegê-la, mas prefiro ficar de longe hoje, as meninas estão cuidando bem dela. Brenda parece uma leoa, sempre a frente de Isa, sem permitir com que aquele verme se aproxime dela, não é atoa que é filha de Lyon. A cada sorrisinho disfarçado dele meu sangue fervia, a vontade de voar nele falava mais alto. Segui o carro delas até o cemitério e fiquei atrás de uma árvore observando tudo. As coisa saiam como o esperado, até o canalha peitar as meninas e forçar um contato com Isa. Vê minha pequena tão vunerável me fez virar um predador, eu sentia gosto de sangue na boca, eu sentia meu corpo todo tensionar e tudo piorou quando aquelas mãos sujas tocaram as dela, puta que pariu, eu vou torturar aquele velho desgraçado! Eu saia de trás da árvore quando sinto uma mão me segurar pelo ombro, olho pra trás assustado e dou de cara com Lyon. — Eu
Desci do carro e já entrei na boate disparado, Stefany me vê cheio de sangue e com os dedos machucados por conta do soco inglês e já vem correndo. — O que aconteceu? — Esse sangue não é meu, não se preocupe. Ela arregala mais os olhos e fica estatalada. Tomo um banho, jogo as roupas fora e vou pra casa. — Estou metendo o pé, você está de frente hoje! Lá em São Paulo, eu e Lyon limpamos todo o galpão, tiramos o corpo de lá e jogamos próximo ao cemitério, vim embora sem tomar banho mesmo. (...)Estou em meu escritório e recebo uma mensagem de Lyon. “ Acabou de dá na tv sobre o cuzão!” Enquanto lia a mensagem vejo uma movimentação estranha na portaria da boate... Movimento as câmeras e já vejo minha gostosa toda brava passando que nem um furacão por Stefany. Viro minha cadeira em direção da porta e aguardo ela entrar... Sério mesmo, toda vez que vejo essa mulher meu coração parece que vai parar. Ficamos nos olhando um tempo, olhar intenso demais para mim, que estou a um tri
— Hunnnn tá cheirosa...Estou na cozinha preparando o café da manhã quando Fael se posiciona atrás de mim, beija meu pescoço e roça seu membro de propósito na minha bunda. Porra de homem gosto! Abro um sorriso sutil e para provoca-lo movimento meu quadril, forçando mais ainda minha bunda contra ele. — Assim eu piro... Ele sussurra no meu ouvido mordiscando minha orelha. Uma de suas mãos deslizam para dentro do meu short jeans, passando pela minha calcinha e chegando na parte mais sensível do meu corpo, chego até gemer e claro que abro as pernas para facilitar seu toque. — Já tá molhada é, safada?! Ele sussurra ainda. — Culpa... Sua. Digo com dificuldade, por que seus dedos não param um segundo. Estou prestes a gozar só com seus dedos quando a campainha toca. — Ignora! Ele diz sem parar os dedos, mas ela volta a fazer barulho novamente e logo em seguida dois tapas fortes na porta com uma foz autoritária do outro lado. — Dona Isabelle, aqui é a polícia! Eu paraliso na hora
Infelizmente tive que voltar aquela cidade, desta vez só Brenda que foi comigo, foi difícil enfrentar os mais próximos perguntando o que havia acontecido e eu sem poder responder, eu só dizia que não fazia ideia e que a polícia investigava. Fael não foi comigo, não queria ele tão próximo de mim para todos verem... Já havia passado uns dez dias do enterro de Jão, a polícia não havia me procurado mais e eu estava bem. — Amanhã preciso ir na empresa. Digo para Rafael que está deitado comigo na cama vendo tv. Uma vez por mês eu tinha que comparecer a empresa para prestar conta dos meu serviços. — Eu te levo. Eu não gostava muito de estar me expondo com ele, então eu nego na hora. — Eu vou de Uber, não precisa. — Não vou ficar namorando escondido igual um adolescente, Isa! Ele bufa. — Enquanto essa merda de processo não for finalizado, as coisas vão ser assim. Digo brava também. Dormimos meio chateados um com o outro, no dia seguinte ele não estava na cama e nem na minha casa,
Acordo em um quarto de hospital, tenho um acesso no braço e Kadu está ao meu lado. — O que aconteceu? Pergunto sem entender nada e ainda sonolenta. — Você desmaiou no meio de um depoimento. Ele diz calmo. Meu estômago embrulha só de lembrar da foto que eu vi e de imaginar Fael voltando pra prisão. — A lixeira! Peço desesperada acabo vomitando nela. — Você está bem? Vou chamar o médico. Ele se levanta e aperta o botão que chama a enfermagem e não demora muito uma entra no quarto. Ela me olha vomitando e diz que vai chamar o médico. — Como ficou lá na delegacia? Pergunto assim que paro de vomitar. — Ficou do jeito que estava, eles vão continuar a investigação, mas você precisa ficar calma, você não fez nada de errado. — Eu não, mas os desajuizados do seu irmão e do Fael sim! Digo sussurrando e nervosa. — Meu irmão está morto para a justiça, Lyon não existe mais e para acusarem Fael de qualquer coisa eles precisam de provas, fotos, filmagens, DNA, qualquer coisa e sabemos
Hoje eu faço quatro meses e desde que descobri essa gravidez algumas coisas mudaram entre eu e Rafael, tem três semanas que não transamos, ele está estranho comigo e eu também não faço questão de conversar. Ele quase não vem aqui em casa e quando vem é por que esqueceu algo aqui, aos poucos ele está levando as coisas dele embora. Ninguém sabe da gravidez, nem as meninas. Se eu ficar sem blusa já dá pra vê a barriguinha, como eu sou magra, não aparece muito. Os enjoos passaram, amém! Mas eu ainda fico tonta de vez em quando. Já fui em uma obstetra e já fiz vários exames. Hoje decidi contar pra ele sobre o bebê, até por que vou fazer a ultra para saber o sexo e não quero privar ele desse momento mais uma vez. Comprei uma caixa de presente e coloquei dentro dois sapatinhos, um rosa e um azul junto com uma carta dizendo que estamos grávidos, não sei qual será a reação dele, mas seja lá qual for, eu decidi que eu quero esse bebê e cuidarei com muito amor. Pego meu celular para envia
— Tão vendo isso aqui? A médica faz um circulo em algo que não consigo identificar o que seja. — Mais ou menos! Fael diz e arranca um riso da doutora. — Esse é o sexo do bebê, querem saber? Ela pergunta e confirmamos. — Sim, queremos. — É... Ela faz suspense. — Um casal! O silêncio reina na sala de ultra, a ficha demora a cair. — Como assim um casal? Pergunto já que Fael está mudo. — São gêmeos, Isabelle... Ela diz — Como assim doutora? Eu já fiz uma ultra e não falaram nada. Digo assustada. — As vezes acontece, as vezes um está escondido atrás do outro. Ela explica. Olho pro Rafael que está em estado de choque. Me levanto, me limpo e fico aguardando ela me entregar a ultra. Do lado de fora da sala eu digo para Fael: — Eu sei que é difícil ter gêmeos, mas se for demais pra você não liga, eu dou conta sozinha. — Isa... Eu acho que estou morrendo! Vejo Rafael ir apagando aos poucos, começo a gritar pedindo socorro e logo socorrem eles. Estou em um quarto do hos
Eu sou um fodido mesmo! Por que eu fui matar aquele filho da puta? Agora Isa tá toda estressada, até passar mal ela passou esses dias... Em dizer em passar mal, eu ainda não engoli isso, ela passa mal e não me avisa? Estranho, muito estranho! — Kadu, me conta o que está acontecendo? Estou na nova casa de Kadu e estou tentando entender toda essa merda com a polícia, Isa está muito estranha e simplesmente não conversa comigo. — Não temos novidades Fael, o que sei já passei pra vocês... Eles estão tentando entender o que aconteceu com o velho e o que eles tem de mais concreto é a Isa, o fato dela ser amiga de parentes de traficantes e namorar um ex presidiário. Eles vão remexer tudo até ter certeza que ela não tem nada a ver com essa morte, ela só precisa ficar calma. Kadu me explica toda situação. — Desde a última ida dela na delegacia ela está estranha, se afastou, não conversa comigo, deita na ponta da cama tipo querendo evitar meu toque e nem trocar de roupa na minha frente