— Hunnnn tá cheirosa...Estou na cozinha preparando o café da manhã quando Fael se posiciona atrás de mim, beija meu pescoço e roça seu membro de propósito na minha bunda. Porra de homem gosto! Abro um sorriso sutil e para provoca-lo movimento meu quadril, forçando mais ainda minha bunda contra ele. — Assim eu piro... Ele sussurra no meu ouvido mordiscando minha orelha. Uma de suas mãos deslizam para dentro do meu short jeans, passando pela minha calcinha e chegando na parte mais sensível do meu corpo, chego até gemer e claro que abro as pernas para facilitar seu toque. — Já tá molhada é, safada?! Ele sussurra ainda. — Culpa... Sua. Digo com dificuldade, por que seus dedos não param um segundo. Estou prestes a gozar só com seus dedos quando a campainha toca. — Ignora! Ele diz sem parar os dedos, mas ela volta a fazer barulho novamente e logo em seguida dois tapas fortes na porta com uma foz autoritária do outro lado. — Dona Isabelle, aqui é a polícia! Eu paraliso na hora
Infelizmente tive que voltar aquela cidade, desta vez só Brenda que foi comigo, foi difícil enfrentar os mais próximos perguntando o que havia acontecido e eu sem poder responder, eu só dizia que não fazia ideia e que a polícia investigava. Fael não foi comigo, não queria ele tão próximo de mim para todos verem... Já havia passado uns dez dias do enterro de Jão, a polícia não havia me procurado mais e eu estava bem. — Amanhã preciso ir na empresa. Digo para Rafael que está deitado comigo na cama vendo tv. Uma vez por mês eu tinha que comparecer a empresa para prestar conta dos meu serviços. — Eu te levo. Eu não gostava muito de estar me expondo com ele, então eu nego na hora. — Eu vou de Uber, não precisa. — Não vou ficar namorando escondido igual um adolescente, Isa! Ele bufa. — Enquanto essa merda de processo não for finalizado, as coisas vão ser assim. Digo brava também. Dormimos meio chateados um com o outro, no dia seguinte ele não estava na cama e nem na minha casa,
Acordo em um quarto de hospital, tenho um acesso no braço e Kadu está ao meu lado. — O que aconteceu? Pergunto sem entender nada e ainda sonolenta. — Você desmaiou no meio de um depoimento. Ele diz calmo. Meu estômago embrulha só de lembrar da foto que eu vi e de imaginar Fael voltando pra prisão. — A lixeira! Peço desesperada acabo vomitando nela. — Você está bem? Vou chamar o médico. Ele se levanta e aperta o botão que chama a enfermagem e não demora muito uma entra no quarto. Ela me olha vomitando e diz que vai chamar o médico. — Como ficou lá na delegacia? Pergunto assim que paro de vomitar. — Ficou do jeito que estava, eles vão continuar a investigação, mas você precisa ficar calma, você não fez nada de errado. — Eu não, mas os desajuizados do seu irmão e do Fael sim! Digo sussurrando e nervosa. — Meu irmão está morto para a justiça, Lyon não existe mais e para acusarem Fael de qualquer coisa eles precisam de provas, fotos, filmagens, DNA, qualquer coisa e sabemos
Hoje eu faço quatro meses e desde que descobri essa gravidez algumas coisas mudaram entre eu e Rafael, tem três semanas que não transamos, ele está estranho comigo e eu também não faço questão de conversar. Ele quase não vem aqui em casa e quando vem é por que esqueceu algo aqui, aos poucos ele está levando as coisas dele embora. Ninguém sabe da gravidez, nem as meninas. Se eu ficar sem blusa já dá pra vê a barriguinha, como eu sou magra, não aparece muito. Os enjoos passaram, amém! Mas eu ainda fico tonta de vez em quando. Já fui em uma obstetra e já fiz vários exames. Hoje decidi contar pra ele sobre o bebê, até por que vou fazer a ultra para saber o sexo e não quero privar ele desse momento mais uma vez. Comprei uma caixa de presente e coloquei dentro dois sapatinhos, um rosa e um azul junto com uma carta dizendo que estamos grávidos, não sei qual será a reação dele, mas seja lá qual for, eu decidi que eu quero esse bebê e cuidarei com muito amor. Pego meu celular para envia
— Tão vendo isso aqui? A médica faz um circulo em algo que não consigo identificar o que seja. — Mais ou menos! Fael diz e arranca um riso da doutora. — Esse é o sexo do bebê, querem saber? Ela pergunta e confirmamos. — Sim, queremos. — É... Ela faz suspense. — Um casal! O silêncio reina na sala de ultra, a ficha demora a cair. — Como assim um casal? Pergunto já que Fael está mudo. — São gêmeos, Isabelle... Ela diz — Como assim doutora? Eu já fiz uma ultra e não falaram nada. Digo assustada. — As vezes acontece, as vezes um está escondido atrás do outro. Ela explica. Olho pro Rafael que está em estado de choque. Me levanto, me limpo e fico aguardando ela me entregar a ultra. Do lado de fora da sala eu digo para Fael: — Eu sei que é difícil ter gêmeos, mas se for demais pra você não liga, eu dou conta sozinha. — Isa... Eu acho que estou morrendo! Vejo Rafael ir apagando aos poucos, começo a gritar pedindo socorro e logo socorrem eles. Estou em um quarto do hos
Eu sou um fodido mesmo! Por que eu fui matar aquele filho da puta? Agora Isa tá toda estressada, até passar mal ela passou esses dias... Em dizer em passar mal, eu ainda não engoli isso, ela passa mal e não me avisa? Estranho, muito estranho! — Kadu, me conta o que está acontecendo? Estou na nova casa de Kadu e estou tentando entender toda essa merda com a polícia, Isa está muito estranha e simplesmente não conversa comigo. — Não temos novidades Fael, o que sei já passei pra vocês... Eles estão tentando entender o que aconteceu com o velho e o que eles tem de mais concreto é a Isa, o fato dela ser amiga de parentes de traficantes e namorar um ex presidiário. Eles vão remexer tudo até ter certeza que ela não tem nada a ver com essa morte, ela só precisa ficar calma. Kadu me explica toda situação. — Desde a última ida dela na delegacia ela está estranha, se afastou, não conversa comigo, deita na ponta da cama tipo querendo evitar meu toque e nem trocar de roupa na minha frente
Sai de casa puto com Isa, como assim ir para o pagode com 7 meses e grávida de gêmeos? Ela queria me foder mesmo! Vou para a Fênix, converso com as garotas, seleciono algumas, envio os documentos delas para assinar os contratos para o contador. Por volta das 4 da manhã meu telefone toca, Kadu... Eu já sabia que não era boa notícia, Kadu me ligando uma hora dessa? Era k.o com certeza. — Qual a bomba? Já atendo perguntando, não dou nem bom dia. — Infelizmente não tenho boas notícias, um amigo acabou de me ligar e saiu um mandado de prisão pra você... De novo essa porra! Caralho, na hora eu só pensava nos meus filhos, eles iam crescer sem o pai. Encosto minha cabeça no encosto da cadeira olhando para o teto, respiro fundo e depois pergunto: .— Tenho quanto tempo? — Uns dez minutos no máximo! Eles já saíram da delegacia. — Ok, vou deixar algumas coisas organizadas aqui na boate, dá a notícia a Isabelle pra mim, por favor... Chama as meninas para irem juntas, eu não vou ligar,
Chego no fórum e da salinha que estou fico olhando a sala principal procurando Isa e Kadu, ambos não chegaram ainda. Faltava 20 minutos para a audiência e nada deles, eu já estava preocupado, porra e se aconteceu alguma coisa? Ando de um lado para o outro da sala, os guardas me observam, minhas mãos estão suando... De repente vejo Kadu entrar na sala, me sinto aliviado. — Desculpa o atraso, respira fundo e se acalma, o próximo a ser chamado somos nós. — Tá tudo bem? Pergunto estranhando a cara de preocupado de Kadu, aquela confiança que eu estava sentindo acabou... — Está sim, não se preocupe com nada... Vai dar tudo certo, confia! Respiro e já ouço chamar meu nome. Entrei na sala e já passei o olho por ela procurando Isa, mas não há vejo, olho pra Kadu estreito e ele só diz: — Foca aqui! Tento me concentrar na audiência, mas meus pensamentos não paravam de pensar na Isa. O que aconteceu? A audiência começa... — Bom, vamos começar! Eu sou a juíza Milena Vi