CEu estou arrumada, pronta para abalar no luau, quero dançar, beber e curtir muito a noite. — Vê se não bebe muito, temos um assunto pra resolver mais tarde. Fael gruda atrás de mim e cheira meu pescoço. — Vou tentar me controlar. Respondo rindo. Desço as escadas e dou logo de cara com Caíque. Desde a última conversa que tivemos, não conversamos mais, ele estava com a loira oxigenada a tira colo. Cumprimento os dois por alto, Júlia já me esperava com Mat e o restante da galera. Tudo estava na perfeita paz, até Emilly dançar com Lyon e sair correndo... Bomba bomba bomba, Emilly está grávida e o pai pode ser Lyon, por que é tão difícil pra eles manterem o pau dentro das calças? Vou pra casa junto com a Majú, ela precisava de apoio, não era fácil pra ela. Um dos motivos que sempre me recusei a ter algo sério com Fael era isso, a favela é cheia de Maria fuzil, não podem vê um macho armado que já abrem as pernas, se o macho for chefe e subchefe a situação fica pior, Majú que o
Minha casa fica em um condomínio, a entrada da casa fica de frente para a rua do condomínio, mas a parte de trás fica de frente pra praia, é só sair do portão que nossos pés já estão na areia. — Marina! Marina! Ouço Fael me chamar duas vezes mas não dou atenção a ele. Caminho pela areia da praia, a brisa do mar bate no meu rosto e em outra época isso era o suficiente para me acalmar, hoje não! Cada vez que eu pensava na possibilidade deles estarem me traindo, um enjôo me domina... — Será que estão transando? Penso em voz alta. Começo a tossir e a vomitar, Júlia não seria capaz! Não... Eles não seriam! Eu tentava me convencer. Depois de mais de uma hora caminhando pela praia resolvo voltar pra casa, eu precisava beber, eu precisava tirar esses pensamentos. Dou a volta na praia e resolvo voltar pela parte da frente da casa, entro de fininho, está tudo silencioso, geral deve está dormindo. Vou até a adega que tem na cozinha e pego uma garrafa de vinho, fico parada olhando ela
— É! Você tem razão! Digo tentando sair dali apressada, mas sou impedida por ele, que sem eu esperar me beija. Nosso beijo é desesperado, eu viajo pra outra dimensão, onde só existia eu e ele. Suas mãos passeiam pelas minhas costas, enquanto minhas mãos arrancam sua blusa. — Vamos nos arrepender amanhã? Ele pergunta ainda entre os beijos. — Muito provavelmente! Respondo sentindo ele agora beijar o meu pescoço. — E o que vamos fazer quando isso acontecer? Ele morde de leve minha orelha, me fazendo arrepiar toda. — O que estamos fazendo a anos... Fingir que nada aconteceu e seguir. Ele não diz nada, só me tira do colo dele com delicadeza, pega uma toalha esquecida em outra espreguiçadeira, o vinho, as taças e me puxa até a casa de máquina. Antes de entrarmos seu tênis já fica na porta, minha blusa é arrancada e jogada para algum canto que não faço ideia nesse momento. Ele desabotoa meu short e eu faço o restante do serviço, tirando-o completamente. Pego a toalha que est
Júlia...Depois que Marina foi embora da festa com Rafael, eu resolvi procurar Mat e não achei, pelo menos ele está se divertindo. Mandei uma mensagem pra ele e fui pra casa... Essa situação está insuportável e eu preciso me afastar de tudo! Acordo decidida a conversar com Marina. Estou na varanda do meu quarto e vejo o exato momento que Rafael abre o portão, acho que ele vai se exercitar, é cedo ainda, mas eu preciso conversar com Marina. Vou até o quarto dela e bato na porta, ela não atende então resolvo abrir a porta já que Rafael saiu, mas ela não está lá. Marina não estava em lugar nenhum, fico preocupada, já que ela veio pra casa de cara feia e desconfiada. Majú e eu caçávamos ela por todo canto e quando estávamos decidindo onde procurá-la fora da casa, Majú vê algo estranho... Ver Marina com Caíque naquele estado me chocou? Não! Eu sempre soube dessa paixão de adolescente dela por ele e sem contar que eu não ia me meter nessa confusão, eu já tinha os meu problemas pra re
Continua...— Me ligaram da contenção... Falaram que você estava chorando, o que aconteceu? Cigano me questionava.— Nada! Eu disse ao menino que era coisa de família.Termino de pegar tudo e me preparo para sair dali. — Hoje é seu aniversário neh? Era pra você estar em Angra... Ele coça a cabeça. — O que aconteceu? — Já disse que nada! Preciso ir. — Ok então! Vou fazer assim, como você está muito estranha, vou ligar para o Fael e saber se te libero. Ouvir ele dizer que ia ligar para o Fael me desesperou, eu não queria saber dele, não queria falar com ele, não queria que ele soubesse nada sobre mim. — Não! Não liga pra ele, por favor. Choro. — Então me conta o que aconteceu. — Minha irmã sabe de tudo, ela me odeia ... — Você veio de Angra até aqui uma hora dessa? — Ela me quer fora do morro até amanhã... Eu não queria bater de frente com ninguém, então é melhor eu resolver isso logo. — Tú sabe que ele vai atrás de você quando souber o que aconteceu, neh? Fael não desiste fá
Fael ....Porra! Porra! Eu só me fodo na porra dessa vida. Era pra eu ter me afastado, mas não, eu tinha que ficar em cima da garota! Agora Marina está desconfiada e isso vai foder o psicológico da Júlia. Eu conheço Marina muito bem, sei exatamente o que ela é capaz de fazer quando está desconfiada de alguma coisa, ela sabe ser intimidadora ao extremo! Deito e tento dormir, mas não consigo, a filha da puta nem voltar para o quarto voltou. Acordo cedo e resolvo correr um pouco, eu precisava colocar esse estresse pra fora, eu precisava suar. Quando volto pra casa vejo que Marina ainda não voltou, onde essa porra foi parar? Desço as escadas e vejo Júlia e Majú na área da piscina... Eu sou bandido, sou filho da puta demais, sou mentiroso profissional, elas acham mesmo que vão mentir pra mim e eu vou cair igual um idiota? Eu sou neurótico! Saio em direção a padaria, mas desvio o caminho e vou em direção a praia, entro pelo portão da área da piscina e bingo... Lá estão elas, Majú
Continua...Marina volta diferente, aconteceu alguma coisa. — Qual o b.o? — Nenhum! Tá tudo ótimo, tudo maravilhoso! Seu tom é de deboche e como eu não ia brigar naquele momento, deixo quieto. Marina bebia igual uma louca, dançava, rebolava, se exibia pra geral... Sei que o intuito dela era me por ciúmes, mas não vou cair na dela! Ela pode ter o homem que quiser nos pés dela, assim como eu posso ter a mulher que eu quiser nos meus, com exceção de uma. Sabe o ditado “chumbo trocado não dói”? Então! Só que a diferença é que eu não cheguei aos finalmente, ela sim! Mas vamos seguindo! Um monte de marmanjo em cima dela, a desejando e eu de longe só observando, olho para os moleques e eles estão me olhando, acham que vou fazer alguma coisa, Lyon está ao telefone, mas não tira os olhos de mim, FM sacode a cabeça negativamente, como se dissesse “ não surta”. Não vou surtar meu amigo! Depois de cansar dessa patifaria toda, dou as costas aquela porra toda e vou para o quarto, ama
Marina não me dá ouvido, o corredor está cheio, Majú, Emilly, FM... Todos estão olhando aquela confusão toda. Marina abre a porta do quarto da Júlia com tudo, mas o mesmo encontra-se vazio. Ela começa a olhar tudo e depois de alguns minutos para pra pensar... Ela pega o celular e começa a ligar para a irmã, mas só dá que o telefone está desligado... Marina coloca a mão na cabeça e balança negativamente. Faz outra ligação, mas parece que alguém atende, de primeira acho que é a Júlia, mas depois vejo que é a mãe dela. — Mãe... Deixa eu falar com a Júlia! A mãe dela diz alguma coisa que faz os olhos da Marina se arregalar. — Como assim ela não apareceu aí? Silêncio... — Vou vê aqui nas câmeras. Marina acessa as câmeras da casa e vê que Júlia foi embora ontem tarde da noite. Meu sangue gela... — O que eu fiz! Marina diz com a mão na cabeça. — O que tú fez? Pergunto sem entender nada. — Eu... Briguei com ela ontem, ela me contou que estava apaixonada por você... Eu... Eu dis