Só que Bernardo estava muito fora de si, ele estava em um mundo paralelo, ele não me ouvia, ele só curtia o momento. — Deliciosa... Eu preciso disso, preciso ter você hoje e agora. Ele diz embebedado de desejo. E foi quando eu ia empurra-lo que sinto seu dedo tocar meu clitóris...Puta que pariu, minha calcinha molhou na hora e ele sentiu. Tanto sentiu que em um puxão só ele a rasgou de meu corpo. Eu planejava deixar isso seguir até o fim, curtir cada momento, eu queria tanto quanto ele, mas quando tudo acabasse eu iria dá um basta em tudo. Foi o que pensei, até ele grudar sua boca em minha intimidade. Meu corpo arfou imediatamente, meus olhos reviraram, minha cabeça foi jogada levemente para trás enquanto retiro meu bumbum da cama me contorcendo de prazer.Naquele momento eu soube que seria impossível me afastar dele novamente. Não é possível, ele só pode tá querendo me torturar! — Me coma! Imploro quase gozando em sua boca. Ele enfim abandona minha intimidade, desliza a lín
Desperto com alguém batendo na porta e uma voz angelical dizendo: — Papai, chê tá aí? Abe a pota. Dou um pulo da cama no susto, puxo o lençol todo pra mim e me cubro. — Droga, que horas são?! Digo desesperada. Bêh se senta na cama ainda completamente nú e tenta me acalmar. — Calma, ainda é cedo. Mas voltamos a ouvir o pequeno chamar. — Paiiii... Abe. — Já vou abrir meu amor. Me levanto da cama e começo a caçar minhas roupas e me dou conta que minha blusa ficou na sala. — Droga, minha blusa ficou na sala! Digo pegando meu celular que estava no bolso do short e olho as chamadas. Tinham dezenas de chamadas do meu pai, mensagens nem se fala, minha mãe estava desesperada e já eram 21:00 horas. — Pai po que o senhor tá "demolando"... Minha cabeça estava girando e Bêh percebendo meu desespero me abraça. — Ei, fica tranquila. Eu amava estar em seus braços, estava com saudades, mas naquele momento eu estava com medo. Medo de tudo, medo da nossa relação, medo da conversa que v
Estamos em frente a barricada da minha comunidade, desço o meu vidro enquanto Bêh desce o dele, olho para os moleques da contenção e digo: — Sou eu, pode liberar! Ordeno. Fiel, um dos seguranças fica encarando Bêh por alguns segundos e depois se afasta um pouco passando um rádio para o meu pai. — Aí chefe, sua filha chegou, mas está com o mauricinho da maré, deixo subir? Não ouço o que meu pai diz, mas fiel libera a nossa passagem. Assim que Bêh estaciona o carro em frente a minha casa, meu pai já está lá me esperando. Ele tem três seguranças ao seu lado, todos fortemente armados e ele tem uma Glock cromada em sua cintura amostra. Eu conhecia meu pai, aquilo era a forma dele de ameaçar. Ainda estamos no carro, Bêh olha em direção ao meu pai, depois me olha e diz: — Quer que eu converse com ele? — Não, não precisa... Essa conversa é minha. — Tô com medo! Ele me olha nos olhos. — De que? Meu pai não vai te tocar... — Não é do seu pai! Tô com medo de você não me querer mai
— Mãe?! Ligo pra minha mãe, eu precisava me desculpar. — Oi filho, aconteceu alguma coisa? Sua voz é de preocupada. — Não mãe, aqui está tudo bem... Eu só queria te pedir desculpas... — Você sabe que te amo neh? Já até esqueci o que aconteceu. — Eu sei, mas mesmo assim... Me perdoa, eu fiquei cego. — Resolve seu problema com ela logo, vocês estão deixando passar muito tempo. — Acabou mãe, acabou de verdade! Carol fez a escolha dela e eu não vou correr atrás. — Não vou falar mais nada Leon, se não vamos voltar a brigar, só pensa bem, ok? — Tá bom mãe... E Isabel, como está? Ela me tonteou tanto que conseguiu me tirar do sério, mais não foi legal o que eu fiz. — Ela está bem, não contou para os pais o que aconteceu, mas não para de falar em você, inclusive está querendo ir para o Rio no carnaval. — Que ela não venha para o meu morro! Digo já prevendo o estresse. Depois de conversar com minha mãe e bater um papo com meu pai, nos despedimos. Estou na boca marolando quando
— Porra! Você surtou! Diz JP coçando a cabeça. — Ah porra, ele me afrontou! Fiquei com raiva do cuzão... Mas essa proteção não será de graça, ela vai pagar. — E ela tem dinheiro? Se tem por que não saiu do país? Agora é Bêh que fala. — Tem porra nenhuma e eu também não preciso do dinheiro dela... Prestem atenção, precisamos de muito dinheiro, o comando está quase que falido... Lembram da proposta do Jack? Jack era um americano que queria distribuir nossas drogas nas comunidades dos estados unidos, nossa droga é famosa por ser a mais pura do mercado. — Lembro sim. Diz JP. — Mas o que tem haver ele com essa mina? Bernardo não entendia nada. — Ela vai ser nossa mula! Simples... Ela vai só ganhar, cara! — Isso é perigoso, Leon... Bêh diz. — Se ela fizer tudo certinho, não vai ter k.o! Inclusive ela e a filha vão ganhar uma passagem pra Disney, olha que barato! Os moleques ficam quietos e balançam a cabeça negativamente. — Sabe que ela tem uma filha neh? Sabe que ela cor
Eu sei que rola um lance com eles e sei que não é de hoje, mas prefiro fingir que não sei de nada, ela ou ele é quem tem que me contar o que está acontecendo. Eu amo minha irmã, sou capaz de tudo por ela, mas não sou aquele irmão super protetor, só não vou aceitar que ele sacaneie ela, mas conhecendo Brenda como conheço, ela sabe se defender muito bem! Meu olhar está grudado em Carol, a filha da puta é linda... — Como ele está? Ela vai até Biel e o abraça forte. — Fez exames e estamos esperando os resultados. Diz Bêh ainda com o telefone na mão. Depois de beijar várias vezes Biel ela enfim fala com todo mundo. — Oi maninho... Ela dá um abraço e um beijo no JP. Brenda está ao meu lado e tem seus braços ao redor de minha cintura, sua cabeça está encostada em meu ombro. — Chegou rápido! JP retribui o abraço e diz. — Eu consegui um vôo na hora que você me ligou, Brenda foi ao aeroporto me buscar. Ela se explica. Ela solta o irmão e vai até Bernardo, também o abraça e diz qu
Depois que deixei Carol no projeto, segui para a casa de Letícia. — Chegou a hora! Digo assim que ela abre a porta de casa. Ela me dá passagem para que eu entre, sua filha está sentada no chão brincando e Letícia está parada ainda na porta me encarando. — O que vou ter que fazer? Ela está apreensiva. — Transportar a melhor cocaína do rio de janeiro pra mim. Sou direto. — Cocaína? Ela se assusta. — Sim, cocaína! E para fora do Brasil. Ela arregala os olhos e caminha apresada até o sofá e senta. — Eu... Eu sei que disse que faria qualquer coisa, mas... Se eu for presa? Ela estava com medo de ser presa, mas quando souber como transportará essa droga, seu último medo será de ser presa. — Se fizer tudo certinho, não será presa! Digo sorrindo para a pequena loirinha que está me encarando do chão com um sorriso lindo. — E minha filha? Ela tem seus olhos cheios de lágrimas, ela sabia que não tinha escolha, ou trabalhava pra mim ou sairia do meu morro e só não seria dentro de
Deixo mais uma vez as duas discutindo quando vejo Carol sair da pista sozinha, ela vai em direção ao banheiro e eu vou atrás, claro. Me aproximo lentamente dela, ela está de costa em uma fila para entrar no banheiro. — Noite agradável neh? Digo chamando sua atenção, ela simplesmente me ignora. As mulheres na fila me olham e abrem logo um sorrisão, uma delas inclusive me responde toda assanhada. — Já estava agradável antes de você chegar, agora só melhorou. Carol continua sem me olhar e séria, mais eu sou Leon Barreto e não desisto nunca. — Obrigada pelo elogio, estou lisonjeado, mas parece que nem todas pensam como você, uma pena! Eu estou tentando provoca-la. — Quem é a louca de mal gosto? A mesma menina volta a falar, quando vou responder, ela finalmente vira em minha direção e diz: — O que você quer? Ela está ríspida. — Quem é o pela saco? Pergunto logo. — Um amigo... Por enquanto! Ela também sabe provocar. — Amigo de cú é rola! Digo irritado. — Cheio de nhe nhe nh