Capítulo 33
NATÁLIA

— Eu quero meu telefone, mãe. — Murmurei assim que subi o primeiro degrau.

Depois de vagar por mais uma hora, finalmente cheguei em casa. Minha mãe abriu a porta, fez uma careta, mas não disse nada.

Isso indicou que o Alfa já havia falado com meu pai e que eles se absteriam de me maltratar a partir de agora.

Apesar de tudo isso, a situação era inquietante. Meu estômago estava revirado.

Silenciosamente, minha mãe foi para o quarto. Eu me virei e a observei.

Ela saiu do quarto e caminhou até mim. Ela me entregou o telefone e eu o peguei sem dizer uma palavra.

— Você não vai conseguir ficar aqui por muito tempo. — Ela sibilou venenosamente quando me virei e subi mais um degrau.

Meu coração falhou uma batida. Parei, respirei e olhei para ela por cima do ombro.

Palavras amargas dançavam na ponta da minha língua, mas eu não queria dizê-las.

Eu a amava. Eu os amava.

Balançando a cabeça, subi os degraus.

— Você escapou dessa vez. Mas terá que ir embora! Não vou suportar uma
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo