Por amor (II)

Quando acabei, só ouvia a respiração dele do outro lado da linha, desejando imensamente que ele estivesse ao meu lado, amparando-me, com os braços ao meu redor, dizendo que tudo ia ficar bem.

- Você me ouviu, Ben?

- Cada palavra, Babi.

- E... Não tem nada a dizer?

- Tony vai casar.

Fiquei um tempo apreensiva. O que dizer para ele? Ben, querido, eu sinto muito. Agora, por favor: VOLTA PARA CASA, PORRA! Eu e nossa filha precisamos de você.

- Sinto muito. – Respirei repetidas vezes, tentando ficar calma e dar o amparo que ele também precisava naquele momento.

- Eu vim até esta porra de país... Deixei você sozinha com nossa filha e ele vai casar com a vagabunda.

- Chegou a falar com ele, não é mesmo?

- Sim. Tony é um covarde... Um miserável. Nenhum home

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