Nicolete (II)

- Eu entendo, Nic. Não precisa se desculpar. Eu faria a mesma coisa se fosse o meu filho. Hoje entendo o amor materno como algo inexplicável.

- Eu sei do que está falando, Bárbara.

- Pode me chamar de Babi. Eu gosto que só ele me chame de Bárbara. – Sorri.

- Ok – ela riu – Sem rodeios, não é mesmo? Gosto disso.

- Então, se quer ajudar, é o seguinte: de água são 75 ml, por 30 segundos no micro-ondas. Duas colheres do leite. Ela não toma até o fim. Deixa sempre uma provinha para o anjo protetor dela, creio eu. Então, não insista. Ela precisa arrotar... Eu acho que isso é uma superstição, mas se não a levantar depois da mamada, ela vomita um pouco.

- Não, não é superstição. – Nicolete enrugou a testa.

- Não?

- Não.

- Eu a

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