Desclassificado (II)

Sabia que não poderia interromper, mas não tinha o que fazer. Levantei a mão e todos me olharam:

- Eu... Sinto muito interromper, mas vou pegar um copo de água. Não quis levantar sem avisar... Para que não pensassem que estou fazendo pouco caso com a apresentação da colega.

- Não pode esperar para saciar sua sede, senhorita Novaes? – a mulher já sabia até o meu nome. Isso não era bom.

- Não estou com sede... Preciso tomar um analgésico. – expliquei.

- Traga água para a candidata, senhorita Macedo. – Heitor Casanova pediu secamente.

Em pouco tempo foi trazia um copo de água numa bandeja, especialmente para mim. Abri a bolsa e retirei mais dois comprimidos. Olhei no relógio e não havia dado o intervalo de tempo que precisaria entre as doses, mas era impossível suportar mais.

Tomei os dois comprimidos de uma vez e alguns goles da água para descer pela garganta.

A mulher voltou a apresentar.

- Então não está tudo bem... Ou não tomaria remédios. – Heitor falou baixo, virando na minha direç
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