Me desculpe (II)

- Me impressiono com a criatividade destes pichadores. – Ele disse, parecendo pouco se importar com minha raiva repentina ao me deparar com aquela frase.

- Boa noite, senhor Casanova. Boa noite, Anon. Afinal, você não ia querer entrar para tomar uma xícara de café, não é mesmo? – olhei sarcasticamente, enquanto descia do carro.

- Já que insiste, vou querer um café. – Ele desceu do carro.

Fiquei olhando para ele perplexa, vendo o sorriso sarcástico no canto dos lábios dele.

- Eu... Não posso convidá-lo.

- Posso saber por que?

- Não moro sozinha e... Não tenho pó de café.

- Seus amigos são assassinos? Loucos como você? Você é casada e tem filhos? Anon, compre pó de café... Você usa pó no café? – perguntou, confuso.

- É só a minha casa... Não tem nada de especial ou que seja curioso.

- Você visitou a casa do meu pai. Foi até lá atrás de mim. Por que não posso conhecer a sua? Assim como você é curiosa, eu também sou.

- Eu não fui atrás de você. Fui devolver a carteira do senhor Allan. Ca
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