Enquanto Tyler resolve os problemas de Violet, com seus próprios métodos violentos e nada convincentes, a jovem desfruta do pouco de liberdade que está tendo pela mansão Monron, enquanto todos sabem a quem ela pertence.A jovem segue pelo lance de escadas majestosas enquanto desliza a mão pelo corrimão, analisando a arquitetura impecável e as obras de arte raras que estão espalhadas pelas paredes como uma lembrança constante do quão ricos pai e filho são.Ela chega ao corredor dos quartos superiores e analisa as poucas portas, depois de ter passado pelo segundo andar. O terceiro andar é onde os quartos majestosos ficam: o quarto de Tonny e o quarto de Tyler.Ela segue até uma porta que está trancada e recua, amedrontada pelo que pode encontrar lá dentro e não encontrou. Ao seguir em direção á porta do quarto de Tyler, ela gira a maçaneta e empurra a porta, encontrando um ambiente luxuoso e requintado. A jovem adentra, vendo fotografias do rapaz espalhadas por quadros com detalhes de o
As carícias de Tyler, sobre Violet, faz com quê a garota acorde lentamente num suspiro sonolento.—Hmmm... —Ela resmunga, abrindo os olhos. Seus braços se esticando para os lados revela sua dedicação em se manter acordada. Violet abre os olhos completamente e seu olhar voa em direção á figura masculina e descamisada, de Tyler ao seu lado. —T-Tyler...? Estava me olhando dormir há quanto tempo?Sua voz de sono faz Tyler sorrir, achando graça da embriaguez vulnerável e sonolenta da garota.—O suficiente pra perceber o quanto fica linda dormindo... —Ele rir baixinho e abaixa a cabeça para olhar pra ela com um olhar brincalhão sobre a mesa: —Eu não mereço você, sabia?Violet se deixa levar pelas palavras de Tyler e sorrir de volta, coçando os olhos com os indicadores curvados.—Não fale besteiras...—Nunca falei tão sério em toda a minha vida, minha querida. —Ele reforça, e apoia as mãos no colchão, uma em cada lado da cabeça de Violet, ficando sobre ela. —Agora que acordou, posso sentir o
Enquanto Violet e Tyler reafirmam o amor de um, pelo outro, Vivien se vê num beco sem saída em relação ao seu genro. Ela busca pelo celular enquanto sua mente está uma bagunça, e liga para John como um ato de desespero. A ligação parece chamar incessantemente, indo para a caixa postal.Vivien não entende, pois, apesar de ser um cafajeste maldito, ela sabe que ele a atenderia apenas para desdenhar da situação dela. E por mais que saiba disso, ela aceitaria suas críticas apenas para ter o apoio de alguém nessa situação.No entanto, John jamais atenderia. Ele nunca viu aquelas mensagens, pois, já estava morto há vinte e quatro horas....Vivien busca pelas chaves do carro e sai de casa, se certificando de ter trancado as portas como deveria. Ela corre até seu carro, que está na garagem, e entra rapidamente, sem colocar o cinto de segurança. As marcas dos pneus da SW4 branca de Tyler ainda está no asfalto, e ela passa por cima dos rastros como se estivesse passando por cima dele.Dirigin
[Consultório psiquiátrico do Dr. Kim]Dr. Kim arruma os papeis entre as mãos, em um fecho, e o olha por cima dos óculos redondos. —Você não pensa em como viveria se estivesse na companhia de alguém, Tyler?O silêncio faz um zumbido ensurdecedor no ouvido de Kim, que luta para se manter profissional.Um suspiro.A promessa de uma resposta.—Eu não preciso de alguém ao meu lado, mas gostaria de fazer isso outra vez.O profissional espreme os lábios, contendo os pensamentos. Mesmo estando em horário de trabalho, ele encontra dificuldades para manter aquela consulta por mais cinco minutos restantes.—E se você perdesse um filho, e esse filho fosse o seu único?Tyler sustenta um sorriso de canto de boca, e ergue os olhos para Kim, concentrando-se ali por longos segundos fixos.—Eu faço outro. Os dois se encaram fixamente. Kim pode sentir a gota de suor deslizar pela espinha, sumindo ao longo do tecido da camisa branca. O despertador toca, indicando que aquela consulta havia chegado ao f
[Residência dos Benson]Acordando na cama de Cassandra, Violet rebusca pelas memórias do celular.Eu podia jurar que ele estava na bolsa... Pensa.Não conseguindo encontrar o aparelho, ela tropeça pelas peças de roupa espalhadas no chão do quarto.O barulho de tropeços constantes faz Cassandra despertar abruptamente.—Qual é o seu problema, Violet? Amiga, você não dorme mais? Quando eu te conheci, você dormia-—Eu estou procurando o meu celular! A minha mãe vai me matar!A preocupação da garota era racional: Vivian não interpretaria corretamente a perda do aparelho.Mal sabia Violet, que mais tarde, ela teria o seu celular novamente, e aquilo mudaria tudo....Enquanto a dona surtava, seu aparelho viajava por Manhattan, no banco de carona de um Audi prata recém polido.Parado em frente à residência dos Jacobs, Tyler segura o celular com firmeza. Calmo, tranquilo, ele planeja exatamente como será o seu comportamento, garantindo que consiga ser convidado à entrar, obtendo confiança.Um
Com um olhar profundo sobre Violet, Tyler só consegue pensar em uma coisa: Uma profunda vontade de mostrá-la como ele era de verdade. —Bom, fica decidido! Tyler, querido, você toma café da manhã com a gente. —Vivien o convida novamente, reafirmando sua preferência. —Bom, eu vou terminar de preparar as coisas. Violet, minha filha, faça companhia para o seu amigo. Eu não demoro.Com a saída de sua mãe, Violet sente a pressão de ficar sozinha com Tyler. Ela solta seu braço, percebendo que ficou tempo demais agarrando aquele local.—M-Me desculpe...—Tudo bem. —Ele sorrir, se ajeitando. —Eu não sei se acertei na manteiga, viu...—Ah, para! Nem era pra ter trazido. Ela troca alguns passos curtos pelo sofá e escorrega a mochila de seu ombro sobre o assento. Sentado ao lado dela, Tyler passa uma perna por cima da outra e estica um braço por cima do encosto. O seu corpo falava, embora seus lábios não dissessem o que ele queria. Violet junta as mãos sobre as pernas e desvia o olhar, fugind
Após aquela visita, Tyler voltou para casa, encarando a solidão. Apesar da presença de seu pai, estar sozinho era uma sensação frequente da qual ele desfrutava. Ele remaneja seus pensamentos na direção de Violet, tentando se ludibriar. Planeja sua morte, mas nada lhe funciona tão bem ao ponto de lhe puxar para cima.Agarrado ao ferro frio, o rapaz bonito e solitário encara os degraus, descendo as escadas. O espaço em seu coração fica um pouco mais vazio, formando um abismo entre sua humanidade e a criatura letal sendo contida dentro de si aos poucos.Na sala, seu pai conversa com alguém ao telefone. Parece inconformado. Teme por algo.Não se importa.Não o percebe.Tyler troca passos leves na direção da cozinha, adentrando ao local. O cheiro de suas panquecas preferidas lhe invade o estômago, mas não há fome para consumí-las.—Senhor Tyler! Bom dia. Eu lhe fiz suas panquecas favoritas, não quer comer?A empregada percebe o suspiro. Os ombros caídos sustentando os cotovelos que despen
Tyler está focado. Focado demais para perceber que deixou seu pai sozinho por mais tempo do que deveria.Isso resulta em uma busca, do mesmo, pelo rapaz.A porta se abre, revelando Tonny. Ele arqueia as sobrancelhas analisando a cena. Seu filho está sentado olhando fixamente para um jovem garoto de pé, diante dele. Tyler mordendo a borda do copo de plástico enquanto mantém um olhar obsessor para o jovem desconhecido.O que seria isso?Tonny se pergunta, mas evita fazer de seus pensamentos uma frase.—Filho, eu estou indo embora. —Anuncia, trocando dois passos para dentro da sala do padre. Tyler se levanta sobre dois pés firmes, ainda mantendo os olhos fixos no garoto menor. Tira o copo da boca após secá-lo, e caminha lentamente na direção do lixeiro esquecido ao lado da janela.—Obrigado pela água. —Agradece sereno, mantendo o vazio dentro de si. —Obrigado por orar por eles. —Acena minimamente, e caminha de volta na direção de seu pai.O garoto fica sozinho com suas reflexões. Tyler