Emerson pessoalmente se despediu dos oficiais da Agência de Vigilância Sanitária. Após o carro, com identificação clara, partir, ele viu Sabrina correndo em sua direção. Emerson abriu os braços, e Sabrina mergulhou neles:— Por que os oficiais da agência vieram? O que aconteceu?Emerson acariciou os cabelos de Sabrina, com uma voz suave:— Não é nada, apenas um pequeno problema que já foi resolvido. Preciso ir ao hospital esta tarde.Sabrina sentiu que havia mais na história. Ela puxou Emerson para o restaurante, o pressionando a se sentar:— O que realmente aconteceu? Me conte. Por que você precisa ir ao hospital?Emerson explicou a situação de um consumidor que havia sido hospitalizado. Depois de ouvir, Sabrina franziu a testa, preocupada:— Definitivamente há algo errado aqui, pode ser uma retaliação intencional. Deveríamos chamar a polícia? — Sem evidências concretas, a polícia não saberia por onde começar, então só podemos começar investigando os pacientes do hospital para ve
Como poderia o filho da distinta família Ribeiro se submeter facilmente a uma mulher, ainda mais se essa pessoa for sua ex-namorada.Um traço de escárnio cruzou os olhos de Sabrina: — Não é necessário. Fabiano, o que começamos foi ridículo desde o início. Eu não deveria ter ignorado seus sentimentos e deixado meus pais te forçarem a ficar comigo.— Não é isso! — Exclamou Fabiano, interrompendo antes que Sabrina pudesse encerrar a chamada. — Sabrina! Fui eu quem implorou aos seus pais para que você ficasse comigo. Naquela época, havia pessoas interessadas em você, e eu não tinha certeza se o que sentia por você era amor, mas eu não podia suportar te ver com outra pessoa, então eu...Sabrina ficou chocada ao saber daquilo."Então, Fabiano havia implorado para ficar comigo e, mesmo assim, não me valorizava, continuando preso à sua paixão de juventude?"Ela riu ironicamente."Sou tão insignificante assim?"— Fabiano, o que você disse hoje só me fez achar você ainda mais repulsivo. Daqui p
[Eu sabia que você estava com saudades de mim!][Não se preocupe, estarei na Cidade do Sol amanhã de manhã! Depois de me ajustar ao fuso horário, encontrarei você para nos divertirmos!]Ao receber a mensagem de Janaína, Sabrina se animou: [Tá bom... Então, vou esperar você voltar...]Janaína, passando pela segurança para embarcar, não tinha tempo de ouvir Sabrina falar sobre Fabiano.Procurando entre os contatos do WhatsApp, Sabrina queria discutir isso com sua irmã Nina, mas se preocupou que ela pudesse estar filmando e decidiu não enviar a mensagem.Enquanto isso, Emerson estacionava seu carro prateado de luxo na garagem e estava prestes a sair quando seu celular tocou. Era o instalador da máquina de lavar louça.O instalador disse que bateu na porta por um bom tempo sem resposta, perguntando se não havia ninguém em casa e se Emerson havia esquecido que eles viriam."Ninguém em casa?" Confuso, Emerson respondeu:— Espere, subirei em um minuto. "Estranho, antes de eu voltar, Sabrina
— Eu mandei investigar você. Sei que, na época do ensino médio, você estava apaixonado por uma garota e que ela ainda ocupa seu coração. Como você ousa se casar com a Sabrina, tendo outra pessoa em seus pensamentos?As mãos de Emerson, pendendo ao lado do corpo, se apertaram levemente:— E daí? Presidente Fabiano, como assim eu ainda tenho alguém em meu coração? Você acha que todo mundo é como você, incapaz de esquecer um amor antigo e não correspondido? Você está enganado. Além do mais, eu nunca gostei de outra pessoa, só gosto da Sabrina, no passado, agora e no futuro também. Presidente Fabiano, você realmente investigou isso tudo antes de vir falar essas coisas na minha cara? Você realmente acha que eu não ousaria te enfrentar?Os lábios finos de Emerson se curvaram em um sorriso frio e zombeteiro, e o desprezo em seu olhar era evidente diante de Fabiano.Até mesmo cada expressão e gesto dele dizia a Fabiano: "Eu te desprezo."— Presidente Fabiano, você já ouviu esse ditado? Um ex d
— Sim. — Emerson falou de maneira sucinta, explicando os eventos dos últimos dois dias.Após ouvir, Simão ficou completamente surpreso:— Presidente Emerson! Você se casou por impulso! E a noiva, é aquela bela proprietária do bar em frente ao restaurante? Você é incrível, Presidente Emerson! Não acredito que você agiu tão rapidamente! Tirei apenas alguns dias de férias e você já arranjou uma esposa!Simão era originário de uma pequena cidade na região sul.A área era coberta por extensos campos de lótus, e uma quantidade significativa de raízes de lótus era vendida anualmente.Ainda faltavam vários meses para a colheita das raízes de lótus, e Simão voltou para ser padrinho em um casamento de um primo distante.O casamento havia ocorrido no dia anterior e, naquele dia, ele levou sua irmã mais nova com entusiasmo ao lago, se preparando para cavar algumas raízes de lótus para cozinhar.Ele não esperava estar no lago e receber uma ligação de Emerson.Emerson franziu a testa e ignorou os el
Ao baixar os olhos e ver que ela estava descalça, Emerson franziu a testa e, com um leve esforço das mãos, levantou ela do chão: — Como você esqueceu de colocar sapatos?Sabrina, pendurada em seu corpo, se sentiu um pouco envergonhada: — Eu estava com tanta pressa que esqueci.Emerson a carregou de volta para o quarto, colocou ela na cama e, depois, se ajoelhando diante dela com um joelho, segurou seu pé delicado e calçou seus sapatos.Ele realizava esses movimentos com devoção e ternura, como se tivesse ensaiado inúmeras vezes, tudo fluindo naturalmente.Sabrina o observou, e um sorriso involuntário se curvou em seus lábios:— Vá se lavar e se prepare para comer.Depois de calçar seus sapatos, Emerson se levantou e a levou ao banheiro.Ele lavou as mãos rapidamente e saiu para servir a comida, deixando Sabrina sozinha no banheiro.Cinco minutos depois, Sabrina saiu do banheiro pronta, e Emerson estava sentado à mesa esperando por ela.Na mesa havia tortas fumegantes e duas porções d
Emerson envolveu Sabrina com os braços, brincando com uma mecha de seu cabelo com a ponta dos dedos. Sabrina se recostou em seu ombro, com as bochechas levemente inchadas, como um pequeno hamster. Emerson tocou suavemente sua bochecha com a ponta do dedo, sorrindo de canto:— Não fique brava com esse tipo de pessoa, não vale a pena, pode ser ruim para sua saúdeSabrina instintivamente cobriu o peito, com uma expressão de súbita compreensão:— Você tem razão. Realmente não se deve ficar brava com esse tipo de pessoa.Emerson sorriu e arqueou uma sobrancelha:— Exato.Seu olhar pousou casualmente sobre Sabrina, se lembrando da frase que ela disse durante a refeição: "Ataque surpresa!" Ele soltou o cabelo dela e suavemente tocou sua bochecha:— Sabrina, você esqueceu de algo?— O quê?Sabrina se encostou nele, olhando para cima com grandes olhos límpidos, imóvel. Sua aparência inocente e inofensiva realmente fazia com que Emerson perdesse o controle.— Você me atacou de surpresa. Eu e
Emerson prendeu a respiração repentinamente, e seu coração acelerou alguns batimentos. Sabrina sentiu a mudança em seu coração, e suas bochechas gradualmente ficaram coradas. A voz de Emerson era baixa e rouca, seu olhar, profundo:— O que você acha?Sabrina abaixou a cabeça e, com uma atitude devota, beijou o local do seu coração:— Deve ter, certo?Emerson sentiu o local onde ela beijou começar a aquecer. Ele queria dizer a ela que sim, que lá só havia ela. Mas, naquele momento, sua garganta estava obstruída, e ele não conseguia emitir som algum. Até mesmo sentiu, por um momento, que finalmente havia chegado o dia que esperava. Ele não sabia o que Sabrina estava pensando sobre ele, mas estava disposto a esperar, esperar até que ela se apaixonasse por ele.— Por que você não fala?Sabrina, insatisfeita, fez um bico, e seu pequeno corpo se inclinou para frente, beijando levemente o queixo recém-barbeado de Emerson.— Sim. — Emerson, com a voz embargada, falou com dificuldade. — T