Capítulo 6
Originalmente, ele sempre a via dessa maneira!

Sabrina arregalou os olhos, mesmo já tendo decidido não gostar mais dele. No entanto, as palavras que ele disse eram dolorosamente desoladoras.

Era como uma lâmina afiada penetrando diretamente em seu coração, causando a ela uma dor intensa.

Ela se lembrou de quão atencioso e meticuloso ele era com Lívia e, então, comparou com as palavras cruéis que lhe dirigia.

Afinal, amar e não amar pareciam tão distintos.

Mais e mais espectadores se reuniam ao redor, discutindo sobre Sabrina, que estava no centro das atenções. Ela apertava as mãos gradualmente mais forte, deformando a barra do terno de Emerson com suas mãos.

Vendo que Sabrina ainda não reagia, Fabiano olhou para Emerson desdenhosamente, com uma postura arrogante e disse:

— Sabrina, te dou uma última chance, vem aqui.

Enquanto Sabrina pensava em como dispensá-lo, a voz calma de Emerson, misturada com um toque de severidade, soou:

— Sr. Fabiano, acha que é o único homem no mundo? A Srta. Sabrina é tão excepcional, naturalmente tem muitos que a admiram.

Ao terminar de falar, ele baixou o olhar, encontrando os olhos de Sabrina. O arco de seus lábios se alargou lentamente e sua voz suave ecoou:

— Por exemplo, eu.

Sua voz e aparência eram igualmente suaves e elegantes. Sabrina e ele trocaram olhares e, naquele momento, algo profundo em seu coração pareceu ser atingido.

Fabiano, com o braço pendurada ao lado do corpo, apertava as mãos com força fazendo as veias ficarem salientes em seu dorso. Seu corpo inteiro emanava ferocidade.

Seus olhos, já sinistros e aterrorizantes, pareciam ainda mais temíveis. Sabrina não tinha dúvidas de que, se possível, ele avançaria para devorá-la junto com Emerson.

— Ótimo, você é impressionante, Sabrina. — Disse Fabiano com uma expressão violenta e um tom sinistro. — É melhor você nunca me implorar! Vamos ver quem mais nesta Cidade do Sol teria a coragem de casar com você além de mim!

Após soltar essas palavras duras, Fabiano partiu com um ar gelado.

Sabrina, de repente, soltou a roupa de Emerson, e seus nervos tensos subitamente relaxaram, se sentindo como se toda a sua energia tivesse sido drenada.

Arrastando os passos pesados, encontrou o lugar mais próximo para se sentar. Sabrina pretendia se servir de um copo de água, mas no momento em que pegou a garrafa, notou que seus braços tremiam de medo.

Emerson se sentou à sua frente, pegou o copo dela, encheu de água e entregou a ela.

— Obrigado. — Disse Sabrina, com a voz rouca. Após se hidratar, ela finalmente se sentiu um pouco melhor.

— Desculpe, parece que te envolvi nisso novamente. Ele é uma pessoa muito mesquinha e pode tentar se vingar de você.

Sabrina se sentia apenas exausta. Ela nunca imaginou que um relacionamento pudesse quase custar sua vida.

Naquele dia, a indiferença de Fabiano para com sua ferida e sua preocupação apenas com a flor deixaram uma impressão duradoura. Se ela se casasse com alguém assim, talvez enfrentasse violência doméstica no futuro.

— Não se preocupe. — Falou Emerson suavemente, entrelaçando casualmente seus dedos sobre a mesa e olhando nos olhos de Sabrina, perguntou. — Srta. Sabrina, que tal se casarmos só para mostrar a ele?

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