"Falou sobre aquele vaso de flores novamente?""Esse assunto realmente não vai passar, né?"Uma sombra de impaciência cruzou rapidamente os olhos de Emerson.Fabiano realmente ultrapassa os limites repetidamente.— Então, como você respondeu?Emerson pegou um lenço de papel e limpou o canto da boca, servindo um prato de sopa para Sabrina.Sabrina mexeu a sopa com a colher, planejando deixá-la esfriar antes de beber:— Eu disse para ele procurar um advogado para me processar, para ver quantos anos eu poderia pegar por causa da flor dele.Emerson ficou momentaneamente atordoado, mas logo um sorriso gentil se formou em seus lábios:— Você é incrível.Sabrina fez bico, orgulhosa:— Claro, quem mandou ele ficar fazendo papel de bobo na minha frente?Emerson olhou para o prato de comida e de repente perguntou:— Você ainda fica triste quando fala dele?Sabrina balançou a cabeça:— Não, porque não o amo mais. É estranho, não é? Para deixar alguém que você amou profundamente precisa apenas de
— Também acho. Quais vocês acham que serão os nomes dos filhos deles no futuro?Quando Emerson e Sabrina saíram, essas pessoas já discutiam sobre seus netos, com alguns até mencionando a esperança de ter filhos bonitos no futuro para fazerem amizade com os filhos da família de Emerson.Emerson, segurando a mão de Sabrina, ficou atrás deles, ouvindo a conversa com um sorriso. Até que alguém tossiu para chamar a atenção, e todos finalmente perceberam.— Ah... — Um funcionário, envergonhado, coçou a nuca. — Bem... Chefe, não foi minha intenção falar sobre vocês, é que somos muito curiosos.Emerson olhou para ele calmamente, sem deixar aparente se estava zangado ou não:— Ser curioso demais só vai te prejudicar.Todos riram. O funcionário ficou visivelmente envergonhado. Havia trabalho à tarde, e depois da brincadeira, todos foram descansar.O ato de Sabrina declarar seu amor em alto e bom som no telão eletrônico do Bar Céu Estrelado rapidamente se espalhou pelo seu círculo social.O pr
Fabiano olhava friamente para a tela do celular: [Por qual a razão?]A sombra de um sorriso se aprofundava nos olhos de Salvador: [Precisa de uma razão?][Claro que é para comemorar seu retorno à solteirice e celebrar o casamento de nossa Sabrina.]Álvaro, sempre gostando de uma confusão, também respondeu: [Bom, então nos vemos esta noite.]Os outros no grupo responderam um após o outro, indicando que gostariam de participar.Afinal, todos adoravam assistir a esse tipo de cena constrangedora.Especialmente porque era possível que o ex e o atual de Sabrina acabassem se enfrentando, o que seria realmente emocionante.Sabrina, encostada na cadeira, observava todos confirmarem o horário, um sorriso involuntário surgindo nos seus lábios.Provavelmente quando eles chegassem, Emerson também estaria lá.Conhecendo a personalidade de Salvador, ele certamente convidaria Emerson para beber...Sabrina suspirou, só de pensar já lhe dava dor de cabeça.Aquele grupo nunca tinha um momento de paz.Sal
Embora Emerson não fosse o favorito na família Carmo, seu passado era inegavelmente distinto. Como todas as pessoas em seu círculo social eram astutas, ninguém ousava ser excessivamente audacioso em sua presença. De maneira casual, Emerson passou o braço pela cintura de Sabrina enquanto se sentava ao seu lado e pediu para ela um copo de água com limão.Álvaro, sentado ao lado de Emerson, observou o gesto e arqueou uma sobrancelha, lançando um olhar significativo para Fabiano, que bebia em silêncio. O espaço reservado era amplo, capaz de acomodar muitas pessoas. Cerca de dez amigos estavam presentes naquele dia, embora outros não pudessem comparecer.Tomando um pequeno gole de sua água com limão, Sabrina foi imediatamente questionada por Daniel Vieira, sentado diagonalmente à sua frente:— Ei, Sabrina, como você pode beber água com limão? Hoje você deveria estar bebendo álcool.Os olhos de Emerson se estreitaram levemente:— Sabrina está machucada, não pode beber álcool.Daniel olhou
Daniel e Salvador aproveitaram a oportunidade para provocar Álvaro:— Álvaro, você não vai intervir? Ele acabou de se casar com sua Sabrina.Álvaro, com um sorriso no canto dos lábios e uma expressão raramente gentil no rosto decidido, respondeu:— Ela já é adulta, não posso a controlar. É melhor deixar ela decidir.Salvador e Daniel riram alto juntos. Aproveitando a distração, Sabrina beliscou a cintura de Álvaro."O que está dizendo, Álvaro?""Nada sério!"Eles permaneceram no Bar Céu Estrelado até o fechamento. Sabrina estava ajudando Emerson a caminhar com dificuldade, mas Álvaro não suportava mais ver e tomou a iniciativa:— Deixe que eu ajude, parece que você está com dificuldade.Sabrina lançou a ele um olhar irritado. Fabiano tinha uma boa capacidade de beber, então não estava bêbado. Apesar de ter bebido muito naquela noite, apenas estava um pouco confuso.Ele seguiu Sabrina e, vendo que ela estava sozinha e sob o efeito do álcool, correu para abraçá-la por trás.Assim que
Salvador e Daniel olhavam para Álvaro:— Álvaro, você realmente concorda com o casamento da Sabrina com ele?Álvaro deu de ombros, exibindo uma expressão de resignação:— A certidão de casamento já foi emitida, o que posso fazer? Além disso... — Acrescentou Álvaro, sorrindo levemente. — O Emerson é um bom cara. Pelo menos, ele combina bem com minha irmã.Salvador e Daniel trocaram olhares, visivelmente surpresos.Após ter bebido naquela noite, Salvador chamou um motorista de aplicativo para voltar para casa. Encostado no banco traseiro do carro, ele tirou o celular do bolso, acessou o WhatsApp, entrou na conversa fixada no topo e enviou uma mensagem:[Ele é um cara legal.]Após enviar a mensagem, como esperado, não houve resposta. Mas ele não se importou, puxou levemente o canto dos lábios e se recostou no assento para descansar um pouco.Ao chegar em casa, abriu a porta e imediatamente viu sua irmã, Isabelly, sentada no sofá.— Você ainda não foi dormir?Salvador esfregou as têmpora
Emerson segurava Sabrina pela cintura com uma mão, enquanto com a outra pressionava sua cabeça contra a sua, se abaixando para capturar seus lábios. No momento em que seus lábios frios tocaram os dela, quentes, foi como se uma corrente elétrica percorresse seu corpo de pé a cabeça. Nesse instante, Emerson finalmente entendeu o que significava experimentar algo para saber o quão bom poderia ser.Sabrina, ofegante e incapaz de respirar devido aos beijos, tentava recuar, mas Emerson a segurava firmemente, acompanhando cada movimento dela. Quando Sabrina não aguentou mais, levantou a mão e deu um leve soco no peito de Emerson. Ele então a soltou, mas a puxou para perto, pressionando ela contra seu peito enquanto um sorriso baixo e rouco escapava entre seus lábios.As bochechas de Sabrina estavam tingidas de um leve rosa, suas mãos agarravam firmemente a barra da camisa dele, e ela escondia o rosto em seu peito, extremamente envergonhada.Finalmente, o elevador chegou ao seu andar, e Sa
"Já que é assim, então não vou me importar por enquanto." Sabrina estava de pé na cozinha, com o celular em mãos, pensativa por um momento antes de discar para sua mãe. Bianca havia acabado de terminar uma chamada de vídeo com Nina, confirmando a hora de chegada dela em casa no final de semana e os pratos que gostaria de comer, quando sua filha mais nova também ligou. Ela rapidamente atendeu, e o rosto de Sabrina, do tamanho de uma palma, apareceu na tela do celular. Observando o fundo atrás dela, Bianca rapidamente percebeu que Sabrina estava na cozinha. Sabrina colocou o celular sobre um prato para apoiá-lo e olhou para Bianca: — Mamãe, você sabe como fazer sopa para curar ressaca? Emerson bebeu demais e eu queria fazer uma sopa para ele, mas eu não sei como. Bianca riu até os olhos se enrugarem: — Querida, Sabrina, a sopa para curar ressaca é complicada demais para você. Sabrina fez bico, claramente chateada: — Mamãe, por que você me desanima assim? Se fosse minh