De uma vez, tocou minha boceta com os lábios quentes e a beijou delicadamente, com certo cuidado, para em seguida, morder devagar um dos lábios, o esticando e soltando, me fazendo gemer baixinho. Segurei os lençóis da cama entre meus dedos e apertei os olhos ainda mais, desejando o prosseguir daquilo. E como se lesse todos os meus pensamentos, a língua quente deslizou para dentro de mim, sendo acompanhada por um dedo que ajudava a abrir passagem, simulando o que seu pau faria em mim logo, logo.— Vou foder você assim — se afastou milímetros para dizer, deixando o ar quente de sua respiração aquecer ainda mais a pele que já ardia em desejo. Em um ritmo moderado colocou e tirou o dedo algumas vezes, passou a ponta da língua no clitóris e o circulou, o sugando no final —, e depois vai ser bem assim. — O ritmo aumentou e passou a ser selvagem, grotesco e veloz. Como eu gostava.Gemi um pouco mais alto, me retorcendo na cama, apertando os lençóis e mordendo o lábio para que os vizinhos n
→3 meses depois.Molho branco ou molho vermelho, essa era a nossa maior dúvida.Ficamos encarregados de fazer o almoço de domingo, mas a disputa passou a ser se o macarrão seria com tomates e manjericão, ou com queijos e molho especial da senhora Turner. Por mim, qualquer um dos dois parecia bem aceitável.— Prefiro com tomates frescos, umas folhinhas de manjericão e presunto picado para dar um toque — Lancer opinou buscando nas prateleiras a cerveja que seu pai gostava.— Por mim pode ser também. E de sobremesa fazemos uma salada de frutas, para amenizar o peso da massa.Ele balançou a cabeça em concordância, colocando no carrinho um fardo da bebida alcoólica de gosto mais amargo que o normal. Só o pai deles para beber aquilo.Seguimos caminho lado a lado, buscando por mais coisas que estavam rabiscadas na pequena lista que a senhora Turner fez, e falando nela, era exatamente por ela que eu estava em Vancocker por três finais de semana seguidos. No primeiro, ela me ligou perguntan
— Não é pra menos que tenha conseguido isso. Não tem filhos, e além disso, com o dinheiro que cai na sua conta todo mês, até eu teria comprado uma boa casa no Centro.Ela não se abalou com as palavras, mais uma vez. Depois de mudar o peso de uma perna para a outra, ela movimentou a cabeça e franziu o cenho como se não tivesse entendido minhas palavras.Ia se fazer de burra? De ingênua? De mulher pura e santa?— Eu não uso mais o dinheiro que você mandava. Achei que soubesse disso visto que ele cai em uma poupança no seu nome e eu sequer tenho acesso a ela. Já faz muitos anos que cortei o cartão e não monitoro. Não é algo que me pertence.— Minha nossa! — Levei as mãos ao peito, fazendo drama e falsa surpresa. — Você quer que eu acredite que deixou de ser um monstro? O que aconteceu? Você se converteu? Virou moça puritana? Ou melhor… achou um cara que enfim te fodesse direito? Oh, meu Deus! Conseguiu parar só com um homem?E pela primeira vez em toda minha vida eu vi Ramona deixar os
Lancer me ofereceu mais um copo de suco de maracujá. Fiz uma cara feia, mas não neguei.Nós não dissemos nada, chegamos sem as sacolas e ele alegou que não tinha nada do que queríamos e ia pedir uma pizza, não foi tão convincente mas seus pais aceitaram. Então eu subi para o quarto de Travis, e por pouco não chorei, não por Ramona, mas por sentir falta dele, por não tê-lo comigo. Eu sabia que isso ia me devastar.— Está mais calma? — Puxou um puff e se sentou de frente pra mim, cruzando os dedos das mãos e apoiando o antebraço nos joelhos.— Eu nem sei como me permiti perder a postura com aquela mulher — falei mais pra mim mesma.— É comum reagir mal diante alguém que te causou muita dor. Quando eu tive que encarar meus pais depois de me sentir abandonado, não foi fácil. Mas não vou comparar, não sei o que ela te fez.E ia continuar sem saber. Bastava ter Bruce em cima de mim me cuidando. Não precisava mais disso, apesar de não poder afirmar com certeza se ficaria em pé no meio d
Três quartos, uma sala de estar grande, uma de jantar ainda maior, lavabo, varanda, quintal para cachorro ou crianças - sim, ou um, ou outro - e um bairro sossegado com boa vizinhança.Não costumava ir até aquela área da cidade, não só por ser mais afastada do Centro, mas porque era também um lugar onde só tinha casas novas, bonitas demais e com o preço não muito acessível. Entretanto, lá estava eu vendo uma residência que Beverly insistiu para que eu fosse ver.Depois de meses só enrolando meu pai havia chegado a hora de enfim me mudar, mas o que parecia ser uma coisa simples, se tornou complicado quando não encontrei nenhum apartamento que me agradasse de verdade, então acabei pedindo ajuda de Louise e Beverly, e acabei cedendo. Marquei uma visita para conhecer a casa.O estranho foi que ao entrar ali, senti um conforto indescritível. Foi como se ela tivesse me escolhido, mas ainda não sabia quanto essa escolha poderia me custar. Quando pesquisei mais a fundo, por curiosidade, d
Ri como uma criança que acaba de ganhar o brinquedo preferido. Travis era muito mais que o meu brinquedo favorito, era o ar que eu respirava, passar esses meses longe um do outro depois de esclarecer todas as coisas só me fez pensar nas milhares de formas que eu teria para ficar com ele. Sem fugas, sem mentiras, sem medos. Só eu e ele, sem a intromissão de ninguém.Travis me colocou no chão e olhou envergonhado para a mulher que observava atenta nossa pegação. Suas sobrancelhas estavam arqueadas e ela parecia não ter entendido nada, e nem tinha porquê entender também.— Vocês são namorados? — perguntou curiosa e confusa.— Não. A Terena é minha esposa. — Olhou para mim todo orgulhoso, me puxando pela cintura para me manter colada nele. — E essa agora é a nossa casa... Feliz bodas de aço, Te.Meu. Deus. Travis estava dizendo que íamos morar juntos?Eu só soube sorrir sem parar, não tinha palavras pra dizer o quanto eu o amava, o quanto eu não queria ficar longe dele, o quão idiota
Travis riu desacreditado, mas percebeu que eu estava falando bem sério, então para me obedecer, fechou a porta grande de madeira na intenção de que nenhum vizinho pudesse ver o que estava acontecendo ali, e quase que em câmera lenta começou a desabotoar a camisa azul, ali perto da porta mesmo, primeiro os pulsos, depois toda a parte frontal. Fez isso bem devagar, me olhando faminto e me provocando, quase me perguntando apenas com o olhar se eu ia aguentar ficar só observando, e sim, com certeza eu ia amar vê-lo se despindo para mim. — Eu posso fazer isso durar uma eternidade. Minha calça pode ter certa dificuldade em sair do meu corpo — provocou. — Bom, sendo assim, eu posso fazer minha menstruação durar mais tempo, posso criar uma greve, sei lá, posso te castigar de outras formas. Você decide — desdenhei, apoiando os cotovelos no mármore frio, fazendo com que os seios ficassem bem empinados para cima. Travis riu, balançou a cabeça em negação e deixou enfim o tecido que cobria se
Meus dedos percorriam a pele da barriga redonda sem pausa já fazia uns vinte minutos. Se eu dissesse que cansava de fazer aquilo era uma grande mentira. Sentir os chutes era delicioso, melhor ainda quando eu cantava alguma música e sentia seus pezinhos forçando o tecido, como se quisesse logo pular para fora daquele cantinho de amor. Ainda era cedo. Faltava cerca de três meses para o bonitinho enfim dar as caras e mostrar se era parecido com a mamãe, ou se puxou os traços do papai.— Desse jeito vou te fazer dormir comigo toda noite. Sempre que você toca minha barriga ele fica calmo, não dá aquelas cambalhotas que fazem eu perder o ar, apesar de querer pular pra fora — resmungou ainda de olhos fechados.— Ele me ama, isso é óbvio, e vai me respeitar porque sabe que vai ter que passar dias e noites comigo quando você estiver abarrotada de encomendas. É lógico que vai se comportar com a titia dele. Ele sabe que eu o amo pra caramba, e que sou surtada quando necessário. Não é meu amo