– Ian! – Lauren repreende ele. – Não pense em concordar com essa maluquice.– Mas agora não temos aquele barulho chato…– Porque tem uma criança de dez anos presa do lado de fora! Ele vai ficar doente, Ian ou até morrer.– Não seja exagerada, Lauren. – Matthew revirou os olhos e cruzou os braços. – Não vou matar uma criança. É apenas tempo o suficiente para ele aprender a obedecer.– Tempo suficiente?! – Grito com ele. – Matthew estamos abaixo de -15°C. Quanto tempo mais quer esperar?Ele tem noção do frio que está lá fora?– Vamos esperar até…– Por favor, deixa eu entrar. – Zane pediu. Ele controla o choro para poder falar. – Desculpa. Me deixa entrar, por favor.Matthew sorriu e abriu a porta. Lauren correu para o sofá para poder pegar a coberta e eu fui até Zane. Ele tremia de frio e estava com o celular na mão. Lauren passou a coberta por cima dos ombros do menino e levou ela para o andar de cima. Olhei para Matthew com raiva.– Qual o seu problema?!Não espero uma resposta e sub
A conversa seguiu, mas não prestei muita atenção. Saber que Matthew não gosta de crianças mexeu comigo, eu não deveria me importar com isso. Até porque ele não é nem maluco de fazer o que fez hoje com meu filho. Quando terminei meu jantar eu fui para o quarto, tomei um banho e acabei demorando um pouco. Ouço batidas na porta.– Posso entrar?Era o Matthew.– Já estou saindo.Terminei meu banho e me enxuguei. Suspirei lembrando que deixei minhas roupas em cima da cama, me enrolei na toalha e saí do quarto. Matthew está de frente para a janela e com os braços cruzados. Hoje ele vestia uma camisa de manga longa, folgada no corpo. Peguei minha roupa e comecei a vestir ali mesmo. Não vou ficar fugindo dele e também não tocarei no assunto, eu estou aqui por causa de um contrato e tenho que cumprir o contrato.– Por que sempre que estamos bem acontece alguma coisa acabando com toda paz? Continuei colocando minha roupa. Estou de costas para ele. Terminei de colocar minha camisola e penteei
Minha cama estava tão quentinha, tão confortável que a vontade de sair era mínima. Acredito que minha cama era ruim demais, porque desde que mudei de vida todas as camas que eu deito eu estou amando. Eu vejo uma diferença tão grande. Sabendo do frio lá fora, me dá mais vontade de ficar na cama.Matthew, se mexeu um pouco na cama me trazendo para mais perto dele. Seu braço está em volta da minha cintura, a gente dormiu de conchinha. Não é nenhuma novidade essa proximidade da gente na cama. Sempre acordamos assim até mesmo se tivermos brigados. A nossa conversa ontem me fez ficar mais tranquila em relação a nós, um possível relacionamento além do contrato.Quando Matthew afirmou que sou sua olhando em meus
– Reba! – Lauren gritou e correu para abraçar a amiga.Nos aproximamos para receber eles. Estou podendo ver o melhor da casa agora depois que os tios e primo da Lauren foram embora. Cumprimentei Jaime e fui abraçar Reba.– Finalmente chegaram. – Ian diz abraçando o amigo. – Vai dar para sairmos à noite.Reba e Jaime estavam para chegar a noite e chegaram mais cedo do que o esperado.– Com certeza! Mas vejo que estão se divertindo. – Jaime diz vendo o boneco de neve.Matthew bufou e recebeu um olhar da Lauren que nos fez rir. Eu confesso que ontem a gente só não bebeu o suficiente para ficar bêbadas, porque Reba e Jaime estavam muito cansados da viagem. O que foi um alívio para Ian e Matthew. Ian Por que não teria uma Lauren bebada pagando mico e Matthew que até agora não entendi o que aconteceu com ele, mas passou a noite toda grudado comigo. Eu provoquei ele algumas vezes falando que era ciúmes e ele não negou, e também não confirmou.Ele estava com ciúmes sim!Fiquei um pouco surpresa com esse jeito todo enciumado dele. No início eu pensei que não passava de brincadeira e que Matthew estava só querendo minha atenção para mais tarde quando chegar em casa, mas me surpreendi ao ver que eu estava enganada. Não foi um ciúme posCapítulo 40
Entre muita risada com Ian e James defendendo seus times de futebol que são rivais e Matthew só colocando mais lenha na fogueira, meus amigos e eu tivemos um almoço delicioso e bem agradável.– Esses dois não vão parar nunca. – Reba comenta rindo do seu marido que defendia Barcelona com unhas e dentes.– Ian não vai deixar de falar sobre o Real Madrid tão cedo. – Lauren revirou os olhos. – Ama tanto esse time que é até amigo dos jogadores… Pior! Ele também se tornou sócio.– Sério? – Eu ri da careta que Lauren fez.– Sim. Por um lado é bom, Madrid é lindo e o estádio Santiago Bernabéu é incrível. – Lauren contou. – Os jogadores são bem legais também. Ian convenceu Matthew a se tornar sócio. – Olhei para ela não acreditando.– Não acredito.– Sério! Ian falou tanto na cabeça do Matthew, mostrando as vantagens dele se tornar sócio. Acredito que Matthew aceitou para Ian calar a boca.Rimos. Era bem capaz. Mesmo que fosse uma grande vantagem para Matthew se tornar sócio e vendo oportunida
Onde será que está neste mini golfe? Olhei ao redor sem saber por onde começar. Ian inventou de jogar mini golfe e restou para eu vir pegar. Por que uma garagem tão grande? Tem três carros aqui, prateleiras e armários. Pelo menos tudo estava bem organizado, andei um pouco mais pela garagem próximo aos armários e para minha felicidade os tacos para jogar golfe estava no final da garagem. Ao lado da bolsa com os tacos estava uma caixa com a mini pista. Peguei a caixa com uma mão e com a outra tento pegar a mochila. – Você quer ajuda para subir essas coisas? Soltei a caixa. Eu gritei não só pelo susto que levei, mas porque soltei a caixa em cima do meu pé. Rapidamente o dono da voz masculina veio ao meu socorro me ajudando a sentar no chão. – Desculpa! Eu não queria te assustar. – Ele tirou minha sapatilha e olhava meu pé com cuidado. Ainda com os olhos arregalados, eu olhava para aquele homem tentando entender de onde ele saiu. Ele parecia familiar, mas não lembro de onde tenha vis
P.V. MATTHEW DAWSON– Você falando desse jeito faz parecer que Fábio é um marginal. – Ian riu, mas parou quando viu que não estava rindo junto.– Olha, ver Matthew com ciúmes é estranho. – James comentou.– Não estou com ciúmes.– Mas tenho que concordar com ele. – James continuou a dizer e me ignorou. – Esse Fábio é muito invasivo. Não gosto como ele olha para Reba. Ele ignora completamente nossa presença e não tem respeito.– Acho que estão exagerando. – Ian sentou no sofá. – Esse é o jeito do Fábio.– Nunca notou ele sorrindo abertamente para sua mulher e quando alguém olha consegue esconder suas segundas intenções?– O jeito que ele olha para os seios dela disfarçadamente? – James ergueu uma sobrancelha.James tem reparado no Fábio desde que ele chegou. Não estou sozinho nessa.– A mão na cintura da Lauren sempre que possível.– E a pegada na mão? – James falou para mim. – As carícias que faz na mão da Lauren e quando ela não olha, ele aproveita para olhar o corpo dela.Isso acont