P.V. MATTHEW DAWSON– Você falando desse jeito faz parecer que Fábio é um marginal. – Ian riu, mas parou quando viu que não estava rindo junto.– Olha, ver Matthew com ciúmes é estranho. – James comentou.– Não estou com ciúmes.– Mas tenho que concordar com ele. – James continuou a dizer e me ignorou. – Esse Fábio é muito invasivo. Não gosto como ele olha para Reba. Ele ignora completamente nossa presença e não tem respeito.– Acho que estão exagerando. – Ian sentou no sofá. – Esse é o jeito do Fábio.– Nunca notou ele sorrindo abertamente para sua mulher e quando alguém olha consegue esconder suas segundas intenções?– O jeito que ele olha para os seios dela disfarçadamente? – James ergueu uma sobrancelha.James tem reparado no Fábio desde que ele chegou. Não estou sozinho nessa.– A mão na cintura da Lauren sempre que possível.– E a pegada na mão? – James falou para mim. – As carícias que faz na mão da Lauren e quando ela não olha, ele aproveita para olhar o corpo dela.Isso acont
CEO Vadia nas alturasSentada na cama não parei de ver imagens e mais imagens de Matthew batendo em Fábio, ele quebrando o que braço... Um Matthew diferente de tudo que já vi. toda hora que penso nisso me dar um arrepio. Não quero ver esse Matthew de novo. Ele estava disposto a fazer mais e teria feito na minha frente. Não, Matthew não iria matá-lo. Não é para tanto, não é?Deitei na cama olhando para o teto. Matthew não mataria alguém ou mataria? Esquece, Aria! Tenho problemas maiores. Eu fui pra garagem para atender uma ligação importante com Martin, outra reunião e Fábio trabalhou tudo. Em uma das minhas tentativas de afastar Fábio, eu acabei deixando meu celular cair no chão e quebrou.
Não estou no meu melhor dia hoje. Lauren conseguiu convencer Ian de não ir, falando que não estava se sentindo bem. Reba falou que dormiu de mal jeito e sentia dores, James ficou com ela. Resumindo elas já tinham um plano para não ir e eu não pensei em nada.Agora estou aqui, a caminho do restaurante. Mya deu um grande sorriso ao ver Matthew.- É uma pena que eles não tenham conseguido vir. - Ela tinha uma expressão triste em seu rosto.- Não fique assim. - Matthew a confortou. - Pode ir lá amanhã à noite, o que acha?Revirei os olhos. - Ah, se não for incomodar.Revirei os olhos mais uma vez. Entramos no restaurante e fizemos nosso pedido.- Então Matthew como vai a vida do CEO? - Ela sorriu. - Deve andar muito ocupado.- Estou dando um tempo. - Matthew encostou as costas na cadeira e pousou a mão na minha coxa. - Descansando um pouco.- E a quanto tempo está nesse descanso? Conhecendo o Matthew que eu conheço deve está com energia de sobra então. - Eu senti a malícia em sua fala.B
– O que acabou de acontecer? – Matthew fala quando entramos no carro. – Por que falou com ela daquele jeito? As pessoas estavam olhando, Aria.Toda minha raiva tinha ido embora e mal prestei atenção no que Matthew dizia. Bill vinha repetidamente em minha mente, mesmo com esse homem deixando a cidade, as pessoas continuam me atacando. Claro, decidiram que era um assunto velho. Mentiras sobre mim eram inventadas toda semana e passaram a me julgar por novas coisas, esquecendo até do que aconteceu com Bill.Anos depois ele chegou a me procurar e até pediu desculpas, mas nunca contou a verdade por aquele dia. Pessoas nos viram conversando e mais uma vez ele não negou as mentiras que inventaram sobre mim.– Aria, eu estou
- Como você saiu sem Matthew saber? - Martin pergunta.Eu sorri.- Estou ficando boa nisso. - Dou de ombros. - Mas quero voltar logo para casa. Ainda estou cansada da viagem.- Não acho que será tão fácil assim. - Martin fez uma pausa e isso me chamou atenção. Paramos de andar e olhei para ele. - Acredito que Matthew deveria está resolvendo esse trabalho.- Não importa quem seja o tal cliente, Matthew não vai voltar até termos certeza que ele está bem. - Soou firme com minhas palavras. Talvez até de mais. - Se acha que não posso ajudar, porque o vice-presidente não lida... Martin me convenceu de que não teria nada que eu pudesse fazer para reverter o acontecido. Eu cheguei em casa arrasada como se eu tivesse perdido um ente querido. Estou realmente mal. Aquele homem foi tão rude que fiquei me perguntando como Matthew consegue lidar com ele.Sentei no sofá deixando a minha bolsa ao meu lado. Olhei para um canto qualquer ainda pensando em um jeito de resolver isso. Vou tentar entrar em contato com Mark e vou insistir até ele me atender. Ficar frente a frente com ele de novo não vai ser nada bom. Matthew! Estou fazendo pelo Matthew. Acabei estudando tudo e ele vai sofrer as consequências sem ao menos saber o que está acontecendo.- Parece que as coisas não saíram muito, hein?Dou um pulo no sofá me assustando com o Matthew, mas logo me recuperei e fingir que nada tinha acontecido.- Não foi nada de mais. - Respondi.Matthew me olhou com atenção. Quando foi que ele apareceu? Eu estava sozinha aqui. Não ouvi barulho de passos.- Aonde você foi? - Matthew ficCapítulo 48
Acordei na cama sozinha, eu nem percebi quando Matthew saiu. Talvez ele nem tenha dormido. O seu lado da cama está frio. Passei a mão pelo rosto e me espreguicei, osol brilhava bem forte lá fora. Que horas são? Levantei da cama e vi duas malas perto da porta do banheiro. Dentro das malas tinha roupas minhas. Peguei algumas peças e fui para o banheiro.Demorei no banho e como ninguém veio me chamar, eu continuei ali. A água estava muito boa e toda a situação de ontem ainda está me deixando tensa. Eu acabei sonhando e no final do sonho não foi nada bom. Não sei como não acordei no meio da noite. Coloquei minha roupa no banheiro, eu saí do banheiro enxugando meu cabelo na toalha. Peguei meu celular e vi que tinha ligações perdidas do Martin no meu celular.Quando eu pensei em retornar a ligação escutei um barulho de carro. Vou até a janela e vejo o carro de Martin, entrando pelo grande portão. Será que eles já tinham notícias de quem estava perseguindo o carro ontem? Sai do quarto e proc
– Isso quer dizer que você agora gosta de mim? – Não. – Martin respondeu e fechou sua pasta.– Eu sei que você gosta de mim. Ele me ignorou e foi embora. Não fez nem questão de discutir comigo sobre isso. Mal educado? Muito! Matthew se aproximou e passou o braço sob o meu ombro.– Ele ainda não gosta de você.Suspirei, mas não deixei isso me desanimar.– É questão de tempo. – Dou de ombros.Matthew sorriu e negou com a cabeça. Talvez levasse mais tempo do que o esperado, mas logo vou conquistar o coração desse homem. Martin só é muito cabeça dura. Ele vai ceder em algum momento. Olícia e Vincent entraram na sala, sorrindo aos nos ver.– Por favor, me diz que vão ficar mais. – Olícia falou. – Podemos morar todos juntos. Que tal?– Mãe, não é para tanto. – Matthew respondeu. – Mas Aria vai passar a noite aqui.– E você? – Olhei para ele.– Eu preciso fazer umas coisas. – Matthew se limitou a dizer.Não insistir no assunto. Até porque eu não acho que ele iria me dizer, concordei e fomo